domingo, 27 de maio de 2012

 DISLEXIA


  o que ajuda a criança disléxica em casa

 1 - Dividir a lição em partes para cansar menos e a produção ser maior.


 2 - Alguém estar ao lado para ler os enunciados ou explicá-los, caso a criança tenha dúvidas.
 3 - Dividir a leitura de livros com a criança: a criança lê uma parte a mãe (ou pai irmão, etc.) outra, depois a criança novamente. Começar a leitura do livro muito antes da data da avaliação para se ter tempo para a leitura de pequenas partes por vez. 
4 - Procurar livros, sites etc. que demonstrem através de figuras, desenhos, esquemas a matéria de forma concreta para facilitar a compreensão.
5 - Alugar filmes que retratem questões históricas ou literárias que estão sendo vistas na escola também ajudam na compreensão.  .
6 - Valorizar os acertos da criança e não destacar somente os erros. Não somente em assuntos relacionados à escola como também no dia a dia.
7 - Observar a criança e perceber o que para ela funciona melhor: estudar à tarde, pela manhã ou à noite; sozinha ou acompanhada; fazer intervalos de 15 minutos ou meia hora, etc. Cada criança é diferente da outra e com os disléxicos também funciona assim.
8 - Falar com a criança quando ela estiver com atenção voltada para você. Caso contrário pedir para que olhe para você para ter certeza que ela irá "ouvir" o recado.
9 - Conversar com a coordenação da escola e verificar a disponibilidade para atender às necessidades da criança quanto à prova oral, provas alternativas, etc., conforme relatório entregue.
10 - Propiciar o acompanhamento indicado no relatório para melhor evolução do desempenho escolar.
11 - Não corrigir sistematicamente erros da escrita e disnomias (trocas de palavras).
12 - Demonstrar amor, carinho e aceitação, incentivando à superação das dificuldades.
Fonte: www.dislexia.org.br


Como conhecer o cérebro dos disléxicos

A dislexia é tema de novela da Globo. O papel de disléxica em "Duas Caras" cabe à atriz Bárbara Borges, que vive Clarissa, uma jovem que tem o sonho de ser juíza, mas sempre enfrentou dificuldades leitoras. Com o apoio da mãe, ela passará no vestibular para o curso de direito.

Assim como Clarissa, os disléxicos são pessoas normais que, surpreendentemente, no período escolar, apresentam dificuldades em leitura e, em geral, problemas, também, com a ortografia e a organização da escrita. Como ajudar pais, especialmente mães, de disléxicos? O presente artigo mostra como os pais, docentes e psicopedagogos, conhecendo o cérebro dos disléxicos, poderão ajudá-los a ler e compreender o texto lido.

A leitura, como sabemos, seja para disléxicos ou não, é uma habilidade complexa. Não nascemos leitores ou escritores. O módulo fonológico é o único, no genoma humano, que não se desenvolve por instinto. Realmente, precisamos aprender a ler, escrever e a grafar corretamente as palavras, mesmo porque as três habilidades lingüísticas são cultural e historicamente construídas pelo homo sapiens.
A leitura só deixa de ser complexa quando a automatizamos. Como somos diferentes, temos maneiras diferentes de reconhecer as palavras escritas e, assim, temos diferenças fundamentais no processo de aquisição de leitura durante a alfabetização. Esse automatismo leitor exige domínios na fonologia da língua materna, especialmente a consciência fonológica, isto é, a consciência de que o acesso ao léxico (palavra ou leitura) exige conhecimentos formais, sistemáticos, escolares, gramaticais e metalingüísticos do princípio alfabético do nosso sistema de escrita, que se caracteriza pela correspondência entre letras e fonemas (vogais, semivogais e consoantes). A experiência de uma alfabetização exitosa é importante para nossa educação leitora no mundo povoado de letras, literatura, poesia, imagens, ócones, símbolos, metáforas e diversidade de mídias e textos.
A compreensão do valor da leitura em nossas vidas, especialmente, na sociedade do conhecimento, é base para desmistificarmos o conceito inquietante da dislexia e do cérebro dos disléxicos. A dislexia não é doença, mas compromete o acesso ao mundo da leitura. A dislexia parece bloquear o acesso de crianças especiais à sociedade letrada. Deixa-os, então, lentas, dispersas, agressivas e em atraso escolar. Os docentes, pais e psicopedagogos que lidam com disléxicos devem seguir, então, alguns princípios ou passos para atuação eficiente com aqueles que apresentam dificuldades cognitivas na área de leitura, escrita e ortografia. Vamos descrever cada um deles a seguir.
O primeiro princípio ou passo é o de se começar pela descrição e explicação da deslexia. Uma criança com deficiência mental, por exemplo, não pode ser apontada como disléxica, porque a etiologia de sua dificuldade é orgânica, portanto, de natureza clínica e não exclusivamente cognitiva ou escolar. Claro, é verdade que um adulto, depois de um acidente vascular cerebral, poderá vir apresentar dislexia. Nesse caso, trata-se, realmente, de uma dislexia adquirida, de natureza neurolingüística e que só com o apoio médico é que podemos intervir, de forma plurisdisciplinar e, adequadamente, nesses casos.
Assim, tanto para a dislexia desenvolvimental (também chamada verdadeira porque uma criança já pode herdar tal dificuldade dos pais) como para a dislexia adquirida (surge após um AVC ou traumatismo), importante é salientar que os docentes, pais e psicopedagogos, especialmente estes últimos, conheçam melhor os fundamentos psicolingüísticos da linguagem escrita, compreendendo, assim, o processo aquisição da habilidade leitora e os processos psicológicos envolvidos na habilidade. Realmente, sem o conhecimento da arquitetura funcional, do que ocorre com o cérebro dos disléxicos, durante o processamento leitor, toda intervenção corre risco de ser inócua ou contraproducente.
Os processos leitores que ocorrem nos cérebros dos leitores, proficientes ou disléxicos, podem ser descritos através de quatro módulos cognitivos da leitura: (1) módulo perceptivo, como o nome sugere, refere-se à percepção, especialmente a visual, importante fator de dificuldade leitora; (2) módulo léxico, nesse caso, refere-se, por exemplo, ao traçado das letras e a memorização dos demais grafemas da língua (por exemplo, os sinais diacríticos como til, hífen etc.); (3) módulo sintático, este, tem a ver com a organização da estruturação da frase, a criança apresenta dificuldade de compreender como as palavras se relacionam na estrutura das frases (4) módulo semântico, este, diz respeito, pois, ao significado que traz as palavras nos seus morfemas (prefixos sufixos etc.)
Não é uma tarefa fácil conhecer o cérebro dos disléxicos. Por isso, um segundo passo é o aprofundamento dos fundamentos psicolingüísticos da lectoescrita. A abordagem psicolingüística (associando a estrutura lingüística dos textos aos estados mentais do disléxico) é um caminho precioso para o entendimento da dislexia, uma vez que apresenta as conexões existentes entre questões pertinentes ao conhecimento e uso de uma língua, tais como a do processo de aquisição de linguagem e a do processamento lingüístico, e os processos psicológicos que se supõe estarem a elas relacionados. Aqui, particularmente é bom salientar que as dificuldades lectoescritoras são específicas e bastante individualizadas, isto é, os disléxicos são incomuns, diferentes, atípicos e individualizados com relação aos demais colegas de sala de aula bem como aos sintomas manifestados durante a aquisição, desenvolvimento e processamento da linguagem escrita.
Nessas alturas, todos que atuam com os disléxicos devem pensar o que pode estar ocorrendo com os disléxicos em sala de aula. Os métodos de alfabetização em leitura levam em conta as diferenças individuais? Os métodos pedagógicos, com raras exceções, se propõem a ser eficientes em salas de crianças ditas normais, mas se tornam ineficientes em crianças especiais. Por isso, cabe aos docentes, em particular, e aos pais, por imperativo de acompanhamento de seus filhos, entender melhor sobre os métodos de estudos adotados nas instituições de ensino. Os métodos de alfabetização em leitura são determinantes para uma ação eficaz ou ineficaz no atendimento educacional especial aos disléxicos, disgráficos e disortográficos. A dislexia é uma dificuldade específica em leitura, e como tal, nada mais criterioso e necessário do que o entendimento claro do processo da leitura ou do entendimento da leitura em processo.
Não menos importantes do o entendimento dos métodos de leitura, adotados nas escolas, devem ser objeto de preocupação dos educadores, pais e psicopedagogos, as questões conceituais, procedimentais e atitudinais sobre a dislexia, disgrafia e disortografia. O que pensam as escolas sobre as crianças disléxicas? O que sabem seus professores e gestores educacionais sobre dislexia? Mais do que simples rótulos das dificuldades de aprendizagem da linguagem escrita, a dislexia é uma síndrome ou dificuldade revestida de conceitos lingüísticos, psicolingüísticos, psicológicos, neurológicos e neurolingüísticos fundamentais para os que vão atuar com crianças com necessidades educacionais especiais. Reforça-se, ainda, essa necessidade de compreender, realmente, o aspecto pluridisciplinar da dislexia, posto que muitas vezes, é imperiosa a interlocução com outros profissionais que cuidam das crianças, como neuropediatras, pediatras, psicólogos escolares e os próprios pais das crianças.
Na maioria dos casos de dislexia, disgrafia e disortografia, a abordagem mais eficaz no atendimento aos educandos é a psicopedagógica (ou psicolingüística, para os lingüistas clínicos) em que o profissional que irá lidar com as dificuldades das crianças aplicará à sua prática educacional aportes teórico-práticos da psicopedagogia clínica ou institucional aliados à pedagogia e à psicologia cognitiva e à psicologia da educação. São os psicolingüísticos que se voltam para a explicação da dislexia e suas dificuldades correlatas (disgrafia, dislexias). Hipóteses como déficits de memória e do princípio alfabético (fonológico) são apontados, pelos psicolingüistas, como as principais causas da dislexia.
O terceiro passo para os que querem entender mais sobre dislexia é dar especial atenção à avaliação das dificuldades lectoescritoras. A avaliação deve ser trabalhada como ato ou processo de coletar dados a fim de se melhor entender os pontos fortes e fracos do aprendizado da leitura, escrita e ortografia dos disléxicos, disgráficos e disortográficos. Enfim, atenção dos psicopedagogos deve dirigir-se à avaliação das dificuldades em aquisição da linguagem escrita. Nesse sentido, um caminho seguro para a avaliação da dislexia, disgrafia e disortografia é pela via do reconhecimento da palavra. O reconhecimento da palavra começa pela identificação visual da palavra escrita. Depois do reconhecimento da palavra escrita, deve ser feita avaliação da compreensão leitora, especialmente no tocante à inferência textual, de modo que levando a efeito tais procedimentos, ficarão mais explícitas as duas etapas fundamentais da leitura e de suas dificuldades: decodificação e compreensão leitoras.
O quarto e último passo para o desenvolvimento de estratégias de intervenção nos educandos com necessidades educacionais especiais em leitura, disgrafia e disortografia é o de observar qual dos módulos (perceptivo, léxico etc.) está apresentando déficit no processamento da informação durante o processo de leitura. Portanto, é entendermos como o cérebro dos disléxicos funciona durante o ato leitor. Neste quarto passo, é imprescindível um corte ou recorte das dificuldades leitoras. A dislexia é uma dificuldade generalizada de leitura, ou seja, não envolve todos os módulos do processo leitor.
Descoberto o módulo que traz carência leitora, através de testes simples como ditado de palavras familiares e não-familiares, leitura em voz alta, questões sobre compreensão literal ou inferência, será mais fácil para os psicopedagogos, por exemplo, atuar para compensar ou sanar, definitivamente, as dificuldades leitoras que envolvem, por exemplo, aspectos fonológicos da decodificação leitora e da codificação escritora: o princípio alfabético da língua materna, isto é, a correspondência letra-fonema ou a correspondência fonema-letra.
Se o que está afetado refere-se ao campo da compreensão, os psicopedagogos poderão propor atividades com conhecimentos prévios para explorar a memória de longo prazo dos disléxicos que se baseia no conhecimento da língua, do assunto e do mundo (cosmovisão). Quando estamos diante de crianças disléxicas com as dificuldades relacionadas com a compreensão estamos, decerto, diante de casos de leitores com hiperlexia, parafasia, paralexia ou, se estão, também, superpostas dificuldades em escrita, ao certo, estaremos diante de escritores também hiperlexia, parafasia, paragrafia, termos clínicos, mas uma vez explicados, iluminarão os psicopedagogos que atuam com disléxicos e disgráficos. A paralexia é dificuldade de leitura provocada pela troca de sílabas ou palavras que passam a formar combinações sem sentido. A parafasia é distúrbio da linguagem que se caracteriza pela substituição de certas palavras por outras ou por vocábulos inexistentes na língua. A ciência e a terminologia, realmente, apontam, mais, claramente, as raízes dos problemas ou dificuldades na leitura, escrita e ortografia.

Vicente Martins

Fonte: Duplipensar
Referência bibliográfica
1. ABARCA Eduardo Vidal e RICO, Gabriel Martinez. Por que os textos são tão difíceis de compreender? As inferências são a resposta. In TEBEROSKY, Ana et al. Compreensão de leitura: a língua como procedimento. Tradução de Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2003. pp.139-153. (Coleção Inovação Pedagógica, v.7).

sábado, 19 de maio de 2012

Atividade de Inclusão - Deficientes Visuais



Recursos didáticos na educação especial

ResumoOs materiais didáticos são de fundamental importância para a educação de deficientes visuais. Este texto pretende definir, classificar e ilustrar alguns destes materiais, além de apresentar recursos disponíveis a partir da utilização de equipamentos de informática.
Talvez em nenhuma outra forma de educação os recursos didáticos assumam tanta importância como na educação especial de pessoas deficientes visuais, levando-se em conta que:

1) um dos problemas básicos do deficiente visual, em especial o cego, é a dificuldade de contato com o ambiente físico;
2) a carência de material adequado pode conduzir a aprendizagem da criança deficiente visual a um mero verbalismo, desvinculado da realidade;
3) a formação de conceitos depende do íntimo contato da criança com as coisas do mundo;
4) tal como a criança de visão normal, a deficiente visual necessita de motivação para a aprendizagem;
5) alguns recursos podem suprir lacunas na aquisição de informações pela criança deficiente visual;
6) o manuseio de diferentes materiais possibilita o treinamento da percepção tátil, facilitando a discriminação de detalhes e suscitando a realização de movimentos delicados com os dedos.

DefiniçãoRecursos didáticos são todos os recursos físicos, utilizados com maior ou menor freqüência em todas as disciplinas, áreas de estudo ou atividades, sejam quais forem as técnicas ou métodos empregados, visando auxiliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficientemente, constituindo-se num meio para facilitar, incentivar ou possibilitar o processo ensino-aprendizagem. De um modo genérico, os recursos didáticos podem ser classificados como:

Naturais: elementos de existência real na natureza, como água, pedra, animais.
Pedagógicos: quadro, flanelógrafo, cartaz, gravura, álbum seriado, slide, maqueta.
Tecnológicos: rádio, toca-discos, gravador, televisão, vídeo cassete, computador, ensino programado, laboratório de línguas.
Culturais: biblioteca pública, museu, exposições.

O bom aproveitamento dos recursos didáticos está condicionado aos seguintes fatores:1) capacidade do aluno;
2) experiência do educando;
3) técnicas de emprego;
4) oportunidade de ser apresentado;
5) uso limitado, para não resultar em desinteresse.

Seleção, adaptação e confecçãoNa educação especial de deficientes visuais, os recursos didáticos podem ser obtidos por uma das três seguintes formas:

Seleção
Dentre os recursos utilizados pelos alunos de visão normal, muitos podem ser aproveitados para os alunos cegos tais como se apresentam. É o caso dos sólidos geométricos, de alguns jogos e outros.

Adaptação
Há materiais que, mediante certas alterações, prestam-se para o ensino de alunos cegos e de visão subnormal. Neste caso estão os instrumentos de medir, como o metro, a balança, os mapas de encaixe, os jogos e outros.

Confecção
A elaboração de materiais simples, tanto quanto possível, deve ser feita com a participação do próprio aluno. É importante ressaltar que materiais de baixo custo ou de fácil obtenção podem ser freqüentemente empregados, como: palitos de fósforos, contas, chapinhas, barbantes, cartolinas, botões e outros.


Com relação ao uso, os recursos devem ser:Fartos — para atender a vários alunos simultaneamente;
Variados — para despertar sempre o interesse da criança, possibilitando diversidade de experiências;
Significativos — para atender aspectos da percepção tátil (significativo para o tato) e/ou da percepção visual, no caso de alunos de visão subnormal.


ATIVIDADE:

Caixinha Surpresa

Costumo trabalhar com caixas de diversos tamanhos e colocamos uma dentro da outra e dentro da última caixa tem sempre um objeto. A criança vai manusear bem a caixa, balançar para escutar.

Depois, faço perguntinhas: "faz barulho?", "é pesado ou leve?"...

Agora vamos tenter adivinhar: "O que é o que é..."

Podem abrir...eles tem que tentar abrir sozinhos uma caixa após a outra.

 http://camilagenaro.blogspot.com.br/2008/05/atividade-de-incluso-deficientes.html

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Professores de Alunos Especiais recebem incentivo por meio de gratificação prevista no Plano de Cargos e Carreira do Magistério



Informamos que os professores que ministram aulas para alunos portadores de necessidades especiais, em turmas regulares, já estão recebendo em seus contracheques o acréscimo referente à gratificação da Educação Especial. Vale salientar que para o professor usufruir deste direito, é necessário dirigir-se à Secretaria Municipal de Educação, munido da xerox do Laudo Médico, especificando a necessidade especial do aluno e preencher o requerimento, procedimento realizado pelos servidores a que nos referimos acima.
A gratificação ao Ensino Especial está prevista no Plano de Cargos e Carreira do Magistério.

Fonte: SEMEC

quinta-feira, 17 de maio de 2012

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS 3

Atividades na Área de Orientação

Exercícios de Orientação Temporal:
• Ouvir histórias, ou músicas que contenham histórias, e depois contar a seqüência dos fatos.
• Ordenar cartões com figuras e formas e recompor uma história com início, meio e fim.
• Observar animais (mosca, lesma, largatixa, gato, tartaruga, etc.) e dizer quais são os mais velozes e os mais lentos.
• Mover carrinhos rápida e lentamente, seguindo instruções do professor.
• Plantar feijões e observar o seu crescimento. Posteriormente, o professor e as crianças desenharão a história da vida do feijão, passando pelas etapas do seu desenvolvimento, da semente até a planta adulta.


Exercícios de Orientação Espacial:
• Andar pela sala explorando o ambiente e os objetos, inicialmente de olhos abertos e depois de olhos fechados.
• Montar quebra-cabeças.
• Jogar amarelinha.
• Responder onde está o céu, o teto, o chão, a lâmpada, com palavras como: em cima, atrás, etc.
• Andar pela sala e pelo pátio seguindo a direção indicada por setas pintadas no chão.
Atividades da Área de Conhecimento Corporal e Lateralidade
Exercícios de Conhecimento Corporal:
• Nomear partes do próprio corpo, do corpo dos colegas, do corpo de bonecos.
• Juntar as partes de um boneco desmontável.
• Completar o desenho de uma figura humana com o que estiver faltando.
• Deixar o corpo cair, em bloco, sobre o colchão.
• Exercitar tensão e relaxamento no corpo (amolecer, murchar, endurecer, etc.)


Exercícios de Lateralidade:
• Colocar fitas vermelhas no pulso e tornozelo do lado direito e realizar exercícios que peçam movimentos como: erguer a mão direita, abaixar a mão esquerda, erguer o braço direito e abaixar o esquerdo, etc.
• Colocar a mão sobre contornos de mãos desenhados no quadro, rapidamente, como se estivesse dando um tapa. Colocar a mão na mesma posição da mão desenhada.
• Seguindo a solicitação do professor, desenhar ou colocar objetos no lado direito ou esquerdo de uma folha de papel dividida ao meio verticalmente, e marcada com as inscrições direita e esquerda nos lados correspondentes.
• Colocar os pés sobre os contornos de pés desenhados no chão, direito sobre direito, esquerdo sobre esquerdo.

Atividades da Área de Habilidades Conceituais

• Observar uma coleção de objetos pequenos misturados: pedrinhas, botões, conchas, grãos de milho, bolinhas de vidro, clipes, etc. Separar esses objetos pela classe a que pertencem: conjunto de pedras, de botões, de clipes.
• Seriar objetos de acordo com o tamanho (do menor para o maior), com a cor (da mais clara à mais escura), com a espessura ( do mais fino para o mais grosso), conservando a mesma categoria.
• Distribuir o mesmo número de objetos, observando que a quantidade não se altera quando modificamos sua posição.
• Cortar frutas ao meio para dividi-las com um colega (dois pedaços: um para cada um).
• Organizar armários, separando peças iguais e deixando-as próximas.
• Jogos (contribuem para desenvolvimento de noções matemáticas): pega-varetas, memória, dominó, etc.
• Exercícios com blocos lógicos de vários tamanhos, espessura, cor, forma.



SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS 2

Atividades na Área da Coordenação

Exercícios de Coordenação Dinâmica Global:
• Sentar-se no chão como alguns índios, com as pernas e braços cruzados.
• Engatinhar bem rápido.
• Correr imitando animais.
• Correr segurando uma bola.
• Arremessar bolas para um colega.



Exercícios de Coordenação VisoManual ou Fina:

Exercícios Gerais:
• Modelar com massa e barro.
• Grampear com grampeador.
• Folhear livros e revistas, folha por folha.
• Brincar com iô-iô.
• Martelar, parafusar.


Exercícios Específicos:
• Rasgar papel livremente utilizando, de início, papéis que não ofereçam muita resistência ao serem rasgados.
• Rasgar papel em pedaços grandes, em tiras, em pedaços pequenos.


Recortar com tesoura:
• Treinar o modo de segurar a tesoura e seu manuseio, cortando o ar, sem papel.
• Recortar vários tipos de papel com a tesoura livremente.
• Recortar tiras de papel largas e compridas.
• Recortar formas geométricas e figuras simples desenhadas em papel dobrado.


Colar:
• Colar recortes em folha de papel, livremente.
• Colar recortes em folha de papel, apenas numa área determinada.
• Colar recortes sobre apenas uma linha vertical.
• Colar recortes sobre apenas uma linha horizontal.
• Colar recortes sobre apenas uma linha diagonal.


Modelar:
• Modelar com massa e argila e formas circulares, esféricas, achatadas nos pólos (como tomate), ovais, cônicas (como cenoura), cilíndricas (como pau de vassoura), quadrangulares (como tijolo), etc.


Perfurar:
• Perfurar livremente uma folha de isopor com agulha de tricô ou caneta de ponta fina sem carga.
• Perfurar folha de cartolina em seqüência semelhante à proposta para o trabalho com isopor.
• Perfurar o contorno de figuras desenhadas em cartolina e procurar recortá-las apenas perfurando.


Bordar:
• Enfiar macarrão e contas em fio de náilon ou de plástico.
• De início as contas e o macarrão terão orifícios graúdos e o fio será bem grosso e firme. Numa segunda etapa, o material deverá ter orifícios menores e os fios deverão ser mais finos e flexíveis.
• Bordar em talagarça.
• Alinhavar em cartões de cartolina.
• Pregar botões.


Manchar e traçar:
• Fazer os quatro exercícios seguintes usando inicialmente giz de cera e depois pincel e tinta, lápis de cor e lápis preto.
• Fazer manchas em folha de papel, livremente.
• Fazer manchas dentro de figuras grandes.
• Fazer manchas sobre uma linha.
• Fazer manchas entre linhas paralelas, de início distantes e depois mais próximas.
• Passar andando por dentro de caminhos feitos com cordas estendidas no chão, como pré-requisito para realizar os exercícios que se seguem.
• Com caneta hidrográfica passar um traço entre duas linhas paralelas.
• No papel sulfite, entre as linhas paralelas, traçar várias linhas com lápis de cor, cada uma de uma cor (traço do arco-íris).
• Traçar linhas sobre desenhos e letras pontilhadas em papel sulfite.


Pintar:
• Pintar áreas delimitadas por formas geométricas e partes de desenhos de objetos.


Dobrar:
• Dobrar folha de papel ao meio, na altura de linhas pontilhadas (horizontais e verticais) marcadas na folha.
• Dobrar guardanapos de papel e de pano em retas perpendiculares e diagonais em relação às bordas.
• Dobrar papel e montar figuras (cachorro, chapéu, sapo, flor, etc.)


Exercícios Grafomotores:
• Passar o dedo indicador da mão dominante sobre uma reta horizontal traçada pelo educador, com giz, no quadro. Seguir a orientação da esquerda para a direita.
• Com o dedo indicador, traçar uma mesma reta no ar, de olhos abertos. Repetir o exercício de olhos fechados.
• Passar giz sobre o traço feito pelo educador. Fazer outros traços iguais ao lado.
• Pintar o mesmo traço em papel, com pincel grosso e tinta.


Exercícios de Coordenação Visual:
• Seguir com os olhos e a cabeça o movimento de um objeto manipulado pelo educador.
• Andar ao redor de um objeto, sem desviar os olhos dele.
• Fixar os olhos sobre um objeto imóvel, por alguns segundos.
• Seguir apenas com os olhos movimentos de objetos: de baixo para cima, da direita para a esquerda, etc.



SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS 1

As atividades psicomotoras sugeridas encontram-se agrupadas por áreas e compõem um repertório a ser utilizado pelo educador ao longo dos períodos letivos da pré-escola. Recomenda-se que o educador experimente pessoalmente cada uma das atividades sugeridas antes de colocá-las como proposta para as crianças. Essa vivência prévia enriquecerá muito a atuação do educador.
Se os educadores de uma escola puderem realizar em grupo a vivência das atividades, o resultado com certeza será ainda melhor, pois surgirão novos exercícios a partir da experiência de vida dos participantes.
Atividades na área de Comunicação e Expressão

Exercícios Fonoarticulatórios:
• Fazer caretas que expressem tristeza, alegria, raiva, susto, etc.
• Jogar beijos.
• Fazer bochechos, com e sem água.
• Assoprar apitos e língua de sogra.
• Fazer bolhas de sabão.


Exercícios respiratórios:
• Inspirar pelo nariz e expirar pela boca.
• Inspirar e expirar pelo nariz.
• Inspirar e expirar pela boca.
• Inspirar, prender o ar por alguns momento, expirar.
• Aprender a assoar o nariz, usando um lenço e tapando ora uma narina, ora outra.


Exercícios de expressão verbal e gestual:
• Contar o que vê em fotos ou gravuras, começar com gravuras que contenham poucos elementos.
• Contar a história de seus próprios desenhos.
• Brincar de "o que é o que é"? Uma criança diz : "É redonda, serve para jogar e para chutar". A resposta é: "Uma bola".
• Imitar ondas do mar, mesa, animais, etc., somente com gestos.
• Imitar algo, somente com gestos, para os colegas advinharem o que é, se for preciso, usar sons.
Atividades na Área da Percepção

Exercícios de Percepção Tátil:
• Apalpar sacos e pacotes com as mãos, a fim de adivinhar que objetos estão dentro.
• Reconhecer colegas pelo tato.
• Andar descalço em lama, água, areia, terra, madeira, contando depois o que sentiu.
• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de temperatura (quente, gelado, morno).
• Manipular objetos de madeira para poder experimentar variações de tamanho (pequeno, médio, grande).


Exercícios de Percepção Gustativa:
• Experimentar coisas que têm e que não tem gosto.
• Provar alimentos em diferentes temperaturas.
• Provar alimentos fritos, assados, cozidos, crus.
• Provar alimentos sólidos, líquidos, crocantes, macios, duros.
• Provar e comparar alimentos da mesma cor, mas sabores bem diferente: sal, açúcar, farinha de trigo comum, farinha de mandioca crua.


Exercícios de Percepção Olfativa:
• Experimentar coisas que têm e que não têm cheiro.
• Experimentar odores fortes e fracos, agradáveis e desagradáveis em materiais como: vinagre, álcool, café, perfumes.


Exercícios de Percepção Auditiva:
• Identificar e imitar sons e ruídos produzidos por animais e fenômenos da natureza.
• Procurar a fonte de onde se origina determinado som.
• Brincar de cobra cega.
• Tocar instrumentos musicais.
• Fazer rimas com palavras.


Exercícios de Percepção Visual:
• Identificar o branco e o preto.
• Reconhecer, entre muitos, objetos que têm as cores primárias - vermelho, azul e amarelo.
• Agrupar objetos de acordo com suas cores.
• Agrupar objetos de acordo com suas formas.
• Montar quebra-cabeças simples.


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    Amiga virtual Ana Claudia ( Cacau)

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA ESTIMULAÇÃO VISUAL

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA ESTIMULAÇÃO VISUAL


MATERIAL:
1. Sala de aula / Sala de atendimento / ambiente iluminado
2. Luzes (natural e artificial)
3. Recursos em branco e preto e/ou contrastantes

OBJETIVO:
- Com a realização desta atividade a criança será capaz de perceber, tomar consciência e buscar a fonte luminosa e/ou contraste.

ATIVIDADE 1 – COM LUZ SOLAR OU LUZ AMBIENTE
Utilizam-se contrastes entre obscuridade e claridade:
a) Fechar e abrir a janela, fazendo com que a criança perceba que a luz do sol lhe chega até os olhos;
b) Com ajuda do espelho, fazer com que a luz solar se reflita no rosto da criança;

ATIVIDADE 2 – COM LUZ ARTIFICIAL DA LANTERNA
a) Fazer jogos de luzes, focando o rosto da criança com movimentos horizontais e verticais (lentamente, partindo sempre do centro para fora), motivando a busca, ou no nível ocular ou manipulativo (se sua motricidade o permite).
b) Para motivá-la a permanecer olhando para a luz da lanterna, você poderá acrescentar focos intermitentes (apagando e acendendo a lanterna com pequenos intervalos) utilizando filtros (pode ser papel acetato ou celofane colorido) ou lâmpadas coloridas.
c) Utilizar a luz natural ou artificial através de objetos brilhantes: colocar os objetos brilhantes na entrada da luz solar, girando-os para que possam refletir mais a luz e favorecer uma melhor visualização para a criança.

ATIVIDADE 3 - OBJETOS DE CORES INTENSAS E CONTRASTANTES
a) Apresentar os objetos aproximando-os dos olhos da criança, estimulando-a a pegar e manuseá-lo, para que, posteriormente, a criança seja capaz de captar a presença de um objeto, reconhecê-lo e/ou identificá-lo (mesmo que parcialmente).

Observação:
1. A tonalidade cromática do objeto deverá contrastar com o fundo ambiental ou se o objeto tiver mais de uma cor, sua combinação precisa ser diferenciada.
2. Manter repetidos contatos visuais com os estímulos apresentados, tanto em forma estática como em movimento, respeitando o campo visual da criança e a distância a qual possa perceber o objeto.
3. Nos casos onde exista maior visão em um olho, apresentaremos os estímulos no campo visual dominante.
4. Realizar seguimento do objeto em movimento horizontal, vertical, diagonal e circular (sempre iniciando com pequenas pausas na parte central).
5. Localizar o objeto, assinalar ou indicar de onde está ou pegá-lo é fundamental para organização cognitiva da criança.
6. Discriminar entre dois ou mais objetos facilita associar, pode optar e fazer demandas, naquelas crianças com graves dificuldades na expressão verbal.

“O Olho é uma espécie de globo, é um pequeno planeta com pinturas do lado de fora. Muitas pinturas: azuis, verdes, amarelas. É um globo brilhante: parece cristal, é como um aquário com plantasfinamente desenhadas: algas, sargaços, miniaturas marinhas, areias, rochas, naufrágios e peixes de ouro. Mas por dentro há outras pinturas, que não se vêem: umas são imagens do mundo, outras são inventadas. O Olho é um teatro por dentro. E às vezes, sejam atores, sejam cenas, e às vezes, sejam imagens, sejam ausências, formam, no Olho, lágrimas.”
.
.
Cecília Meireles

Formas criativas para estimular a mente de alunos com deficiência

O professor deve entender as dificuldades dos estudantes com limitações de raciocínio e desenvolver formas criativas para auxiliá-los


Foto: Tatianal Cardeal
CONCENTRAÇÃO Enquanto a turma lê fábulas, Moisés faz desenhos sobre o tema para exercitar o foco.
 
De todas as experiências que surgem no caminho de quem trabalha com a inclusão, receber um aluno com deficiência intelectual parece a mais complexa. Para o surdo, os primeiros passos são dados com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os cegos têm o braile como ferramenta básica e, para os estudantes com limitações físicas, adaptações no ambiente e nos materiais costumam resolver os entraves do dia-a-dia.

Mas por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que se prender a relatórios médicos, os educadores das salas de recurso e das regulares precisam entender que tais diagnósticos são uma pista para descobrir o que interessa: quais obstáculos o aluno enfrentará para aprender - e eles, para ensinar.
No geral, especialistas na área sabem que existem características comuns a todo esse público (leia a definição no quadro desta página). São três as principais dificuldades enfrentadas por eles: falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente. "Há crianças que reproduzem qualquer palavra escrita no quadro, mas não conseguem escrever sozinhas por não associar que aquelas letras representem o que ela diz", comenta Anna Augusta Sampaio de Oliveira, professora do Departamento de Educação Especial da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

A importância do foco nas explicações em sala de aula 
Foto: Marcelo Almeida
SIGNIFICADO Na sala de recursos, elaboração de livro sobre a vida dos alunos deu sentido à escrita. 
 
Alunos com dificuldade de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras. Como a sala de aula tem muitos elementos - colegas, professor, quadro-negro, livros e materiais -, focar o raciocínio fica ainda mais difícil. Por isso, é ideal que as aulas tenham um início prático e instrumentalizado. "Não adianta insistir em falar a mesma coisa várias vezes. Não se trata de reforço. Ele precisa desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo", diz Maria Tereza Eglér Mantoan, doutora e docente em Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas - em Geografia, por exemplo, ele pode exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha. Também é importante adequar a proposta à idade e, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse caso, o estudo das formas geométricas poderia vir acompanhado de uma atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo.

A meta é que, sempre que possível e mesmo com um trabalho diferente, o aluno esteja participando do grupo. A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ele perceba que consegue executá-la, mas sempre com algum desafio. Depois, pode-se aumentar as regras, o número de participantes e a complexidade. "A própria sequência de exercícios parecidos e agradáveis já vai ajudá-lo a aumentar de forma considerável a capacidade de se concentrar", comenta Maria Tereza, da Unicamp.
O que é a deficiência intelectual?
É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho. O termo substituiu "deficiência mental" em 2004, por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões com "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena. As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningite e traumas cranianos. Os Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs), como o autismo, também costumam causar limitações. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual.
Foi o que fez a professora Marina Fazio Simão, da EMEF Professor Henrique Pegado, na capital paulista, para conseguir a atenção de Moisés de Oliveira, aluno com síndrome de Down da 3ª série. "Ele não ficava parado, assistindo à aula", lembra ela. Este ano, em um projeto sobre fábulas, os avanços começaram a aparecer. "Nós lemos para a sala e os alunos recontam a história de maneiras diferentes. No caso dele, o primeiro passo foram os desenhos. Depois, escrevi com ele o nome dos personagens e palavras-chave", relata ela.

Escrita significativa e muito bem ilustrada 
Foto: Léo Drumond
COMUNICAÇÃO Vinicius superou o isolamento e melhorou a interação em atividades com imagens e sons. 
 
A falta de compreensão da função da escrita como representação da linguagem é outra característica comum em quem tem deficiência intelectual. Essa imaturidade do sistema neurológico pede estratégias que servem para a criança desenvolver a capacidade de relacionar o falado com o escrito. Para ajudar, o professor deve enaltecer o uso social da língua e usar ilustrações e fichas de leitura. O objetivo delas é acostumar o estudante a relacionar imagens com textos. A elaboração de relatórios sobre o que está sendo feito também ajuda nas etapas avançadas da alfabetização.

A professora Andréia Cristina Motta Nascimento é titular da sala de recursos da EM Padre Anchieta, em Curitiba, onde atende estudantes com deficiência intelectual. Este ano, desenvolve com eles um projeto baseado na autoidentificação - forma encontrada para tornar o aprendizado mais significativo. A primeira medida foi pedir que trouxessem fotos, certidão de nascimento, registro de identidade e tudo que poderia dizer quem eram. "O material vai compor um livro sobre a vida de cada um e, enquanto se empolgam com esse objetivo, eu alcanço o meu, que é ensiná-los a escrever", argumenta a educadora.

Quem não se comunica... pode precisar de interação
Outra característica da deficiência intelectual que pode comprometer o aprendizado é a dificuldade de comunicação. A inclusão de músicas, brincadeiras orais, leituras com entonação apropriada, poemas e parlendas ajuda a desenvolver a oralidade. "Parcerias com fonoaudiólogos devem ser sempre buscadas, mas a sala de aula contribui bastante porque, além de verbalizar, eles se motivam ao ver os colegas tentando o mesmo", explica Anna, da Unesp.

Essa limitação, muitas vezes, camufla a verdadeira causa do problema: a falta de interação. Nos alunos com autismo, por exemplo, a comunicação é rara por falta de interação. É o convívio com os colegas que trará o desenvolvimento do estudante. Para integrá-lo, as dicas são dar o espaço de que ele precisa mantendo sempre um canal aberto para que busque o educador e os colegas.

Para a professora Sumaia Ferreira, da EM José de Calazans, em Belo Horizonte, esse canal com Vinicius Sander, aluno com autismo do 2º ano do Ensino Fundamental, foi feito pela música. O garoto falava poucas palavras e não se aproximava dos demais. Sumaia percebeu que o menino insistia em brincar com as capas de DVDs da sala e com um toca-CD, colocando músicas aleatoriamente. Aos poucos, viu que poderia unir o útil ao agradável, já que essas atividades aproximavam o menino voluntariamente. Como ele passou a se mostrar satisfeito quando os colegas aceitavam bem a música que escolheu, ela flexibilizou o uso do aparelho e passou a incluir músicas relacionadas ao conteúdo. "Vi que ele tem uma memória muito boa e o vocabulário dele cresceu bastante. Por meio dos sons, enturmamos o Vinicius."

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O QUE FAZER COM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

Brinquedos especiais para Crianças com Paralisia Cerebral

 


Importância de Brinquedos Paralisia Cerebral

Brinquedos  para as crianças com paralisia cerebral são importante para  melhorar as habilidades de viso-motora e cognitiva da criança. No entanto, é essencial compreender que todas as crianças com paralisia cerebral sofre de um tipo diferente de deficiência e o nível de gravidade (motora e intelectual) O brinquedo deve ser escolhidor de forma eficaz para evitar uma certa  frustração 

 Brinquedos especiais para Crianças com Paralisia Cerebral
Uma grande variedade de brinquedos para crianças com paralisia cerebral estão disponíveis hoje. Estes incluem blocos de construção, jogos de puzzles, problemas matemáticos,brinquedos de encaixe, bolas de vários tamanhos e cores, puxar e empurrar jogos, som e jogos de luz e jogos de vídeo, mesmo especialmente concebidos. Normalmente, para os jogos, tais como blocos de construção ou quebra-cabeças, os blocos ou peças do puzzle são de um tamanho maior Devido a isto, a criança com paralisia cerebral encontra-se relativamente mais fácil agarrá-los. Brincando com bolas de diferentes tamanhos e cores é bom para melhorar a coordenação da criança e preferências sensoriais. Jogos com luz e som têm os mesmos benefícios.

Efeitos da terapia de movimento induzido por restrição na funcionalidade de crianças com paralisia cerebral


Diferentes adaptações no dia-a dia

Dicas de adaptações para Hora do Banho da Criança

Banheira
Ótima para usar em casa e muito prática e útil para viagens

Abre-se e fecha-se com toda a facilidade e comodidade.
Com tapete anti-derrapante,toalha ou casca de ovo para conforto e segurança da criança


Casca de Ovo- colocar dentro da banheira(pode cortar a espuma na medida correta)para melhorar a postura e conforto da criança.


Esta banheira foi desenvolvida para uso de crianças que precisa tomar banho em banheira,porém sua estatura já ultrapassou as medidas convencionais do mercado para melhor postura e conforto da criança e do auxiliar do banho.
Banheira confeccionada em forma de concha para melhor segurança e conforto da criança e o auxiliar.

Rede para banho para crianças pequenas.Cuidado para segurança e conforto da criança.Se a criança,tem medo ou insegurança gravitacional evita o uso da rede durante o banho para evitar choro e irritabilidade.

Dica: uso do espaguete de piscina.Ajuda posicionamento da criança e diminui o peso no braço do auxiliar do banho. 
Dica para crianças maiores,utilizar uma bucha coloque dentro o sabonete,saquinho ou meia calça e colocar dentro o sabonete.Evita escorregar o sabonete da mão da criança várias vezes.Usar com um elástico ou corda.
 
 

Estimulando o desenvolvimento de uma criança com necessidades especiais

Estimulando o desenvolvimento de uma criança com necessidades especiais


Não há duas crianças com necessidades especiais iguais, nem as que têm necessidades especiais semelhantes.Vamos explorar as necessidades especiais variadas e saber como estimular uma criança com necessidades especial e ajudá-la em no processo de seu desenvolvimento.



O papel dos pais

Dar amor e apoio – as criança com necessidades especiais precisam de amor e apoio de seus pais, assim como qualquer criança. Algumas vezes, os pais ficam tão absorvidos pela necessidade de estimular seu filho e compensar sua deficiência que acabam esquecendo que a tarefa mais importante é amá-lo e gostar dele como ser humano. Quando uma criança vê que seus pais gostam de estar com ela, ela aumenta o valor que dá a si própria. Esse sentimento crescente de valor é uma medida importante do sucesso dos pais em criar uma criança com necessidade especial.


Estimule a independência – se você tem uma criança com necessidades especiais, seus objetivos são estimular a independência e ajudar seu filho a desenvolver um sentimento de valor e realização pessoal. Com terapia e jogos, você ajuda o seu filho a lidar com seu problema e realizar seu potencial completo. A quantidade de independência de seu filho vai depender, bastante, não apenas de qual necessidade especial ele possui, mas como você o deixa realizar sozinho cada estágio.

Todas as crianças passam por momentos em que parecem parar de melhorar ou quando podem até regredir um pouco. Esse pode ser um momento especialmente difícil para os pais, pois têm que aprender a avaliar o progresso de seu filho.


Concentre-se em objetivos a curto prazo – quando seu filho atingir um platô (estagnar seu desenvolvimento), olhe para trás e se concentre no quanto ele já progrediu. Este também pode ser um bom momento para esquecer objetivos a longo prazo e se concentrar nos objetivos a curto prazo: alimentar-se com as mãos, vestir-se, repetir a primeira palavra ou frase inteligível ou finalmente ir ao banheiro sozinho. Quando os pais concentram suas energias em um único objetivo a curto prazo, uma criança com necessidade especial pode começar a progredir novamente. Ao parar de observar como a criança lida com esses desafios, como se adapta a novas e maiores necessidades, os pais podem se ajudar a desenvolver expectativas realistas para seus filhos.

As crianças progridem mais quando os pais agem escolhendo os métodos educacionais mais apropriados, definindo objetivos razoáveis e fornecendo um ambiente caloroso e protetor. Os pais deveriam enxergar a si próprios como parceiros dos profissionais na hora de planejar os cuidados de seus filhos com necessidades especiais.No entanto, não importa o quanto um pai ou uma mãe tente dar a seu filho, sempre há limites para o que eles podem conseguir sozinhos. 
 

PROJETO CORES E FORMAS GEOMÉTRICAS maternal


PROJETO CORES E FORMAS GEOMÉTRICAS maternal

 Tema: Brincando com Cores e Formas

Objeto Detonador: Este projeto tem o objetivo de fazer com que a criançaconheça as cores e formas que estão presentes em todos os ambientes em quevive.3) Justificativa Nesta fase, é importante propiciar à criança a visualização, exploração,contato e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores eformas, possibilitando a criança identifica-las.4) Perfil do grupoCrianças de dois anos de idade, participativas e curiosas em contínuo processo de desenvolvimento e descobrimento do seu mundo.5) Objetivos- Conceituais:• Identificar cores e formas.• Nomear cores e formas.• Ampliar vocabulário.• Desenvolva percepções visuais, auditivas e táteis.• Reconhecer a existência de diferentes formas, (ler) e interpretar.- Procedimentais:• Conhecer e nomear cores e formas.• Aprender a usar as cores.• Reproduzir cores e formas.• Ampliar vocabulário.• Reconhecer existência de formas e cores do mundo.• Utilizar diversos materiais plásticos para ampliar suas possibilidades deexpressão.• Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura,da colagem e da construção.• Ampliar o conhecimento do mundo.• Desenhar a partir do que foi observado.- Atitudinais:• Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural.• Identificar, valorizar e reconhecer as cores e formas.• Deleitar-se no momento de desenhar.• Apreciar as artes visuais.• Possibilitar a integração com pessoas e ambientes.6) Janelas:• Linguagem oral e escrita.• Artes visuais.• Natureza e sociedade.• Matemática.
 
• Movimento.• Música.7) Etapas- Organizar as crianças em rodinha de forma que todas possam olhar-se einteragir. Conversar sobre as cores primárias e algumas secundárias e sobreas formas (quadrado, retângulo, círculo e triângulo).- Mostrar fotos coloridas, observando a diversidade de cores e ressaltandosuas formas. Perguntar a cor preferida de cada um, trabalhando com o lúdico(a cor da roupa da criança, etc.).- Realizar experiência com anilina nas cores primárias com água emrecipiente transparente para que observem o resultado.- Apresentar os Blocos Lógicos e valorizar suas cores primárias. Permitir que manuseiem. Propor as seguintes perguntas para despertar sua observação:Vocês conhecem os Blocos Lógicos? Quais são essas figuras geométricas? Quaissuas cores?, Etc.- Ouvir a música arco íris (Xuxa), acompanhando o ritmo com o material da bandinha;- Registrar com guaxe de cores variado o que mais chamou atenção da criançana música;- Folhar revistas e observar o que mais lhes chama a atenção;- Confeccionar mural com figuras escolhidas pelas crianças;- Pedir aos pais que mandem uma fruta de casa para fazer uma salada defrutas, (explicar aos pais o objetivo da solicitação);- Fazer uma salada de frutas junto com as crianças e usar as corestrabalhadas. Registrar com colagem de recorte de frutas de revista.- Levar as crianças a observarem as cores de tinta que temos.- Registrar a cor vermelha: pintar com guaxe o coração.- Registrar a cor azul: pintar um céu com buchinha e guaxe e colar estrelas.- Registrar a cor amarela: pintar um girassol com cola colorida.- Registrar a cor verde: papel crepom molhado e batido.- Deixar as crianças misturarem as cores de tinta a seu critério e observar as cores novas que descobriu;- Falar as crianças, sobre o arco íris, se sabem o que é, quem já viu;- Brincar com massinha nas cores do arco íris;- Confeccionar um arco íris com as crianças. Registrar o arco íris usandomistura de cores de tinta guaxe com buchinha.- Conversar com as crianças sobre as cores da natureza e seres vivos(peixes, mar e conchinhas). Registro com areia e guache misturados, colagemde conchinhas e de peixinhos feitos com furador.- Organizar um aquário na sala com um peixinho;- Escolher um nome para o peixinho;- Explicar as crianças quais os cuidados que devemos ter com o peixinho ecomo proceder;- Fazer registro de um peixe com colagem de papel celofane.- Dividir a tarefa de cuidar do peixinho com as crianças;- Explicar aos pais o objetivo da atividade e solicitar autorização para quea criança leve o peixinho para passar uma noite em sua casa;- Realizar um sorteio em sala e colocar em um cartaz, o roteiro do peixinho para que as crianças possam saber quando será sua vez de levar para casa.- Ouvir a música "Aquarela". Registrar, usando lápis de cor para aquarela.- Explorar os livros da Turma da Mônica chamados: Turma da Mônica e as
 
Formas Geométricas e Turma da Mônica e as Cores. Contar a história e permitir que as crianças manuseiem os livros. Registro (desenho cominterferência).- Espalhar formas geométricas coloridas pela sala de aula e pedir que ascrianças as encontrem. Incentivar a dizerem o nome e a cor. Pedir que colemesta figura em uma folha e que a partir dela façam um desenho;- Fazer uma casinha com formas geométricas, e pedir que montem,identificando qual é cada forma. Fazer também um prédio e comparar as formasgeométricas usadas;- Brincar de jogo dos quatro cantos: desenhar um grande quadrado no chão, ecada um fica num canto, e tem um pego. Quando a professora fala trocou, oscolegas tem que trocar de lugar e o pego tem que tentar entrar em um doscantinhos.- Esconder em sala algumas formas geométricas. Mostrar uma forma e a turmadeve encontrar a mesma forma mostrada. Colocar formas geométricas nascrianças e pedi-los para achar as mesmas formas;- Registro da figura geométrica quadrado: pintar com guaxe o quadradoapresentado e ao lado desenhar seu próprio quadrado na cor desejada.- Registro da figura geométrica triângulo: utilizar um sorvete na casquinhae pedir que coloram apenas o triângulo com giz de cera.- Registro da figura geométrica retângulo: a partir do desenho de umcaminhão, pedir que coloram apenas a parte retangular.- Brincar de bolinhas de sabão e enfatizar o formato. Registrar círculoscoloridos;- Trabalho de registro: pintar de azul todos os quadrados. A outra forma pinte como quiser.- Trabalhar a bandeira brasileira. Fazer o contorno da bandeira brasileira.Cortar vários pedacinhos de papel verde em formato de retângulo, váriosamarelos em formato de losango e vários azuis em formato de círculo. Montar um mosaico da bandeira.- Colar círculo amarelo numa folha e pedi-los para desenhar um sol.- Realizar brincadeira na quadra: usar um grande lençol e várias bolinhascoloridas (da piscina de bolinha) colocando todas as bolas em cima do lençole fazendo um grande quadrado com todos os alunos segurando-o. Dar um sinal e propor que todos sacudam bem o lençol até todas as bolinhas caírem no chão.Estas ficarão misturadas, então, propor que corram buscando as bolas por cor  para guardar.- Trabalho de registro montando mosaico com as cores das bolinhas.- Colar no chão um quadrado vermelho, um triângulo amarelo e um círculoazul. Ir brincando: meninas dentro do círculo azul... Meninos no quadradovermelho... Meninas com cabelo preso no triângulo amarelo...8) Avaliação• Será feita avaliação ao longo do projeto observando o cumprimento deetapas.9)Duração• Aproximadamente dois meses




PROJETO CORES E FORMAS GEOMÉTRICAS

1) Tema: Brincando com Cores e Formas

2) Objeto Detonador: Este projeto tem o objetivo de fazer com que a criança
conheça as cores e formas que estão presentes em todos os ambientes em que
vive.

3) Justificativa
Nesta fase, é importante propiciar à criança a visualização, exploração,
contato e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores e
formas, possibilitando a criança identifica-las.

4) Perfil do grupo
Crianças de dois anos de idade, participativas e curiosas em contínuo
processo de desenvolvimento e descobrimento do seu mundo.

5) Objetivos
- Conceituais:
• Identificar cores e formas.
• Nomear cores e formas.
• Ampliar vocabulário.
• Desenvolva percepções visuais, auditivas e táteis.
• Reconhecer a existência de diferentes formas, (ler) e interpretar.

- Procedimentais:
• Conhecer e nomear cores e formas.
• Aprender a usar as cores.
• Reproduzir cores e formas.
• Ampliar vocabulário.
• Reconhecer existência de formas e cores do mundo.
• Utilizar diversos materiais plásticos para ampliar suas possibilidades de
expressão.
• Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura,
da colagem e da construção.
• Ampliar o conhecimento do mundo.
• Desenhar a partir do que foi observado.

- Atitudinais:
• Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural.
• Identificar, valorizar e reconhecer as cores e formas.
• Deleitar-se no momento de desenhar.
• Apreciar as artes visuais.
• Possibilitar a integração com pessoas e ambientes.

6) Janelas:
• Linguagem oral e escrita.
• Artes visuais.
• Natureza e sociedade.
• Matemática.
• Movimento.
• Música.

7) Etapas
- Organizar as crianças em rodinha de forma que todas possam olhar-se e
interagir. Conversar sobre as cores primárias e algumas secundárias e sobre
as formas (quadrado, retângulo, círculo e triângulo).
- Mostrar fotos coloridas, observando a diversidade de cores e ressaltando
suas formas. Perguntar a cor preferida de cada um, trabalhando com o lúdico
(a cor da roupa da criança, etc.).
- Realizar experiência com anilina nas cores primárias com água em
recipiente transparente para que observem o resultado.
- Apresentar os Blocos Lógicos e valorizar suas cores primárias. Permitir
que manuseiem. Propor as seguintes perguntas para despertar sua observação:
Vocês conhecem os Blocos Lógicos? Quais são essas figuras geométricas? Quais
suas cores?, Etc.
- Ouvir a música arco íris (Xuxa), acompanhando o ritmo com o material da
bandinha;
- Registrar com guaxe de cores variado o que mais chamou atenção da criança
na música;
- Folhar revistas e observar o que mais lhes chama a atenção;
- Confeccionar mural com figuras escolhidas pelas crianças;
- Pedir aos pais que mandem uma fruta de casa para fazer uma salada de
frutas, (explicar aos pais o objetivo da solicitação);
- Fazer uma salada de frutas junto com as crianças e usar as cores
trabalhadas. Registrar com colagem de recorte de frutas de revista.
- Levar as crianças a observarem as cores de tinta que temos.
- Registrar a cor vermelha: pintar com guaxe o coração.
- Registrar a cor azul: pintar um céu com buchinha e guaxe e colar estrelas.
- Registrar a cor amarela: pintar um girassol com cola colorida.
- Registrar a cor verde: papel crepom molhado e batido.
- Deixar as crianças misturarem as cores de tinta a seu critério e observar
as cores novas que descobriu;
- Falar as crianças, sobre o arco íris, se sabem o que é, quem já viu;
- Brincar com massinha nas cores do arco íris;
- Confeccionar um arco íris com as crianças. Registrar o arco íris usando
mistura de cores de tinta guaxe com buchinha.
- Conversar com as crianças sobre as cores da natureza e seres vivos
(peixes, mar e conchinhas). Registro com areia e guache misturados, colagem
de conchinhas e de peixinhos feitos com furador.
- Organizar um aquário na sala com um peixinho;
- Escolher um nome para o peixinho;
- Explicar as crianças quais os cuidados que devemos ter com o peixinho e
como proceder;
- Fazer registro de um peixe com colagem de papel celofane.
- Dividir a tarefa de cuidar do peixinho com as crianças;
- Explicar aos pais o objetivo da atividade e solicitar autorização para que
a criança leve o peixinho para passar uma noite em sua casa;
- Realizar um sorteio em sala e colocar em um cartaz, o roteiro do peixinho
para que as crianças possam saber quando será sua vez de levar para casa.
- Ouvir a música "Aquarela". Registrar, usando lápis de cor para aquarela.
- Explorar os livros da Turma da Mônica chamados: Turma da Mônica e as
Formas Geométricas e Turma da Mônica e as Cores. Contar a história e
permitir que as crianças manuseiem os livros. Registro (desenho com
interferência).
- Espalhar formas geométricas coloridas pela sala de aula e pedir que as
crianças as encontrem. Incentivar a dizerem o nome e a cor. Pedir que colem
esta figura em uma folha e que a partir dela façam um desenho;
- Fazer uma casinha com formas geométricas, e pedir que montem,
identificando qual é cada forma. Fazer também um prédio e comparar as formas
geométricas usadas;
- Brincar de jogo dos quatro cantos: desenhar um grande quadrado no chão, e
cada um fica num canto, e tem um pego. Quando a professora fala trocou, os
colegas tem que trocar de lugar e o pego tem que tentar entrar em um dos
cantinhos.
- Esconder em sala algumas formas geométricas. Mostrar uma forma e a turma
deve encontrar a mesma forma mostrada. Colocar formas geométricas nas
crianças e pedi-los para achar as mesmas formas;
- Registro da figura geométrica quadrado: pintar com guaxe o quadrado
apresentado e ao lado desenhar seu próprio quadrado na cor desejada.
- Registro da figura geométrica triângulo: utilizar um sorvete na casquinha
e pedir que coloram apenas o triângulo com giz de cera.
- Registro da figura geométrica retângulo: a partir do desenho de um
caminhão, pedir que coloram apenas a parte retangular.
- Brincar de bolinhas de sabão e enfatizar o formato. Registrar círculos
coloridos;
- Trabalho de registro: pintar de azul todos os quadrados. A outra forma
pinte como quiser.
- Trabalhar a bandeira brasileira. Fazer o contorno da bandeira brasileira.
Cortar vários pedacinhos de papel verde em formato de retângulo, vários
amarelos em formato de losango e vários azuis em formato de círculo. Montar
um mosaico da bandeira.
- Colar círculo amarelo numa folha e pedi-los para desenhar um sol.
- Realizar brincadeira na quadra: usar um grande lençol e várias bolinhas
coloridas (da piscina de bolinha) colocando todas as bolas em cima do lençol
e fazendo um grande quadrado com todos os alunos segurando-o. Dar um sinal e
propor que todos sacudam bem o lençol até todas as bolinhas caírem no chão.
Estas ficarão misturadas, então, propor que corram buscando as bolas por cor
para guardar.
- Trabalho de registro montando mosaico com as cores das bolinhas.
- Colar no chão um quadrado vermelho, um triângulo amarelo e um círculo
azul. Ir brincando: meninas dentro do círculo azul... Meninos no quadrado
vermelho... Meninas com cabelo preso no triângulo amarelo...

CoolAvaliação
• Será feita avaliação ao longo do projeto observando o cumprimento de
etapas.

9)Duração
• Aproximadamente dois meses.