PROJETO FAMILIA E ESCOLA
PROJETO INTERDISCIPLINAR
SÉRIE: 1° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
1-TEMA: A FAMILIA NO AMBIENTE ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA.2-SUBTEMAS: FAMÍLIA, ESCOLA, CRIANÇA.
3-JUSTIFICATIVA: O envolvimento e a participação da família no ambiente escolar nos dias atuais é considerado componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino, e para a segurança da criança em sua vida escolar.
O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola.
4-OBJETIVO GERAL:
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima.
5-OBJETIVOS ESPECÍFICOS:-Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;
-Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;
-Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
-Trabalhar o lógico - matemático, lingüístico e produção de textos coletivos;
-Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
-Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
-Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros
6- DESENVOLVIMENTO:-Conversação;
-Filmes;
-Cantigas de roda
-Histórias;
-Músicas;
-Contos;
-Passeio na casa dos alunos;
-Promover jogos;
-Piquenique;
-Conversação sobre a família;
-Origem do nome;
-Álbum do nome;
-Pesquisa da família montando a árvore genealógica;
-Trazer fotografias da família;
-Mural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência;
-Ajudante do dia;
-Corpo humano;
-Cuidado com as coisas alheias.
7- METODOLOGIA:-Adaptar filmes sobre a família;
-Trabalhar histórias em quadrinhos, literárias, músicas, fantoches, teatro e conto partindo do tema;
-Discutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças;
-Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão...;
-Trabalhar a auto-estima e a responsabilidade de cada alunam, partindo do ajudante do dia;
-Trabalhar com os conteúdos sobre higiene e fazer com que eles se reflitam também em casa.
8-CONTEÚDOS:
-Linguagem oral e escrita: textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares; -Lógico-matemático: contagem de letras, gravuras e situações-problema -História e Geografia: árvore genealógica, comparar fotos passadas e atuais da criança /escola e criança/ família, localização da escola em relação da residência de cada aluno; -Ciências; higiene e corpo humano;
-Ensino Religioso; confecção de cartazes, ressaltar a importância do trabalho em grupo e o respeito ao próximo.
9- ATIVIDADES:
-Releitura de filme sobre a família;
-Utilizar recortes e desenhos livres, partindo de história em quadrinhos e leituras;
-Trabalhar os diversos tipos de moradias, através de histórias infantis (Os três porquinhos) e visitas (casa dos alunos) ou de recortes de revistas;
-Pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem;
-Recorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;
-Partindo do tema higiene, pedir para que as crianças tragam de casa, rótulos de produtos de higiene para colar num painel de onde se fará outras atividades: (com que letra começa..., quantidade de letras etc);
-Trabalhar vários textos coletivos a partir do tema do dia.
10-AVALIAÇÃO:
Será feita através de registros, de acordo com a participação, interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e coletivamente.
SÉRIE: 1° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
1-TEMA: A FAMILIA NO AMBIENTE ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA.2-SUBTEMAS: FAMÍLIA, ESCOLA, CRIANÇA.
3-JUSTIFICATIVA: O envolvimento e a participação da família no ambiente escolar nos dias atuais é considerado componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino, e para a segurança da criança em sua vida escolar.
O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola.
4-OBJETIVO GERAL:
Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima.
5-OBJETIVOS ESPECÍFICOS:-Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;
-Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;
-Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
-Trabalhar o lógico - matemático, lingüístico e produção de textos coletivos;
-Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
-Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
-Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros
6- DESENVOLVIMENTO:-Conversação;
-Filmes;
-Cantigas de roda
-Histórias;
-Músicas;
-Contos;
-Passeio na casa dos alunos;
-Promover jogos;
-Piquenique;
-Conversação sobre a família;
-Origem do nome;
-Álbum do nome;
-Pesquisa da família montando a árvore genealógica;
-Trazer fotografias da família;
-Mural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência;
-Ajudante do dia;
-Corpo humano;
-Cuidado com as coisas alheias.
7- METODOLOGIA:-Adaptar filmes sobre a família;
-Trabalhar histórias em quadrinhos, literárias, músicas, fantoches, teatro e conto partindo do tema;
-Discutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças;
-Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão...;
-Trabalhar a auto-estima e a responsabilidade de cada alunam, partindo do ajudante do dia;
-Trabalhar com os conteúdos sobre higiene e fazer com que eles se reflitam também em casa.
8-CONTEÚDOS:
-Linguagem oral e escrita: textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares; -Lógico-matemático: contagem de letras, gravuras e situações-problema -História e Geografia: árvore genealógica, comparar fotos passadas e atuais da criança /escola e criança/ família, localização da escola em relação da residência de cada aluno; -Ciências; higiene e corpo humano;
-Ensino Religioso; confecção de cartazes, ressaltar a importância do trabalho em grupo e o respeito ao próximo.
9- ATIVIDADES:
-Releitura de filme sobre a família;
-Utilizar recortes e desenhos livres, partindo de história em quadrinhos e leituras;
-Trabalhar os diversos tipos de moradias, através de histórias infantis (Os três porquinhos) e visitas (casa dos alunos) ou de recortes de revistas;
-Pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem;
-Recorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;
-Partindo do tema higiene, pedir para que as crianças tragam de casa, rótulos de produtos de higiene para colar num painel de onde se fará outras atividades: (com que letra começa..., quantidade de letras etc);
-Trabalhar vários textos coletivos a partir do tema do dia.
10-AVALIAÇÃO:
Será feita através de registros, de acordo com a participação, interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e coletivamente.
Projeto "Os pequenos notáveis"
CARNAVAL
O carnaval é uma festa popular, na qual as pessoas dançam, brincam e se fantasiam, misturando o sonho e a realidade em desfiles dançantes que acontecem nas avenidas, salões e nas ruas brasileiras. Dizem que o Carnaval é uma das datas mais aguardadas pela população brasileira, e que o ano só começa depois que a festa passar!
Começamos o ano um pouquinho antes do Carnaval, então aproveitamos o momento para realizarmos atividades de acolhimento com pais e alunos novos e para festejar a volta dos alunos antigos.
Esse momento de adaptação é muito importante para que pais e alunos sintam-se a vontade com o novo espaço, amigos e professores.
O centenário da Carmen Miranda serviu como expiração para nossas atividades e esteve como principal alicerce durante todas as semanas que antecederam a comemoração.
Desde pequenas, as crianças aprendem muito, sobre o mundo, fazendo perguntas e ouvindo fatos e histórias dos seus familiares, amigos até mesmo assistindo televisão, vídeos e ou foliando e apreciando revistas e jornais. Vivenciam também experiências e interagem num contexto de conceitos, gostos e costumes formando suas idéias e conhecimentos sobre o mundo que a cerca.
Através deste pensamento será trabalhado o tema "Yes, nós temos bananas!", de forma integrada partindo dos interesses das crianças respeitando suas necessidades, curiosidades e idéias.
Objetivo geral:
Levar a criança a expor suas idéias, mostrar seus interesses e explanar curiosidades pelo mundo social, formulando perguntas, imaginando soluções, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, buscando informações e confrontando conceitos.
Objetivos Específicos:
- Conhecer a história do carnaval e suas características, tendo a Carmen Miranda como principal foco;
- Coletar dados sobre o carnaval, a vida e a obra de Carmen Miranda;
- Trabalhar o raciocínio e a memória;
- Proporcionar liberdade de auto-expressão;
- Desenvolver o espírito criador;
- Desenvolver o raciocínio-lógico, a expressão oral e corporal, a coordenação motora, a percepção
auditiva e visual da criança.
- Cantar e dançar marchinhas carnavalescas;
- Confecção de máscaras
- Construção de textos descritivos e narrativos.
- Pesquisas (em revistas, jornais e internet).
- Exposição de desenhos e registros.
- Recorte e colagem
- Músicas
Avaliação:
A avaliação leva em consideração o processo de entendimento de cada criança e a significação que o trabalho comporta. Registros diários e observações do grupo ajudaram a sistematizar o rendimento de cada um.
Desenvolvimento das atividades:
Para tornar a história do carnaval do Brasil interessante levamos para a sala de aula reportagens e fotos sobre o assunto. Utilizamos também as aulas de informática para assistirmos vídeos de carnavais antigos e da Carmen Miranda
1.http://youtu.be/6P5Vtx1D7RQ - Mamãe eu quero
2. http://www.youtube.com/watch?v=ojo3I59Gn6c - O que a baiana tem?
Apresentamos alguns vídeos pré-selecionados sobre a cantora e durante a apresentação ressaltamos algumas características marcantes como os colares, as roupas, músicas e o ornamento da cabeça.
Fotografamos o rosto das crianças para a confecção do mural da sala com o título “Os pequenos notáveis”.
A colaboração dos pais foi tão generosa que montamos vários cartazes e ainda “sobrou” para montarmos uma colagem individual como registro no caderno. O material foi apresentado para o grupo durante a rodinha, assim todos tiveram oportunidade de mostrar sua pesquisa para os amigos e falar sobre ela. Aproveitamos as falas e as releituras das imagens trazidas para montar um blocão de registro.
Os murais ou cartazes informativos chamam a atenção até dos pais ou responsáveis das crianças, que também param em frente para ler, observar e comentar sobre as informações contidas nos mesmos. E também poderão conferir a utilização da pesquisa feita por seus filhos.
Também aproveitamos para enfeitar a sala para ficarmos no clima do carnaval e montamos uma boneca com a silhueta de uma criança.
Agora que já conhecíamos algumas características de nossa cantora, podíamos aproveitar algumas delas para iniciamos os nossos conteúdos. O ornamento que mais chamou atenção dos nossos “Pequenos Notáveis” foi o fato de a cantora usar, em muitas de suas apresentações, as frutas na cabeça. Esse foi o gancho que precisávamos para iniciar o nosso projeto de Educação Alimentar, onde todas as terças e quintas-feiras lanchamos frutas.
Nem foi preciso solicitar diferentes frutas para os pais, pois normalmente nossos lanches já são bem variados, com isso só precisamos reunir as mesas e montar um lanche coletivo. Antes de provar cada uma delas, falamos sobre cores, tamanhos, cheiros, texturas, formatos.... Foi uma atividade que prendeu muito a atenção das crianças, e até aqueles que não gostavam da fruta que estava sendo apresentada acabou se rendendo e provando.
Fizemos um lanche Especial Carmen Miranda
O assunto Carmen Miranda estava tão presente na nossa rotina que a única coisa que faltava era conhecermos pessoalmente.
Mas isso não foi problema! Aproveitamos um boneco feito com técnica de colagem de jornal e montamos nossa própria Carmen Miranda. Com roupa de papel crepom, lenço na cabeça de TNT e brincos de retalhos de EVA, nossa boneca ficou completa com cordões e sapatos emprestados pela escola .
Não posso esquecer de contar um episódio.... antes de colocar os ornamentos na boneca, sentamos na rodinha para apresentar ao grupo cada um deles, e rapidamente apareceram candidatos a serem Carmen Miranda...
Cantar marchinhas de carnaval foi uma novidade para a turma, pois foi possível constatar que a maioria das crianças não conhecia as músicas apresentadas, mas todas aprenderam com facilidade. Foi preciso, portanto, realizar momentos divertidos com muita música e dança. A música mamãe eu quero foi a que chamou mais atenção da turma, pois eles se sentem grandes, afinal de contas com 3 anos não são mais bebês e não usam chupetas, e cantar a música tornou-se uma diversão!!!!!!!
Para acompanhar a música montamos um chocalho com embalagem de Danone e carimbos de dedinhos. Enchemos de pedrinhas de aquário para fazer o barulho.
Depois de pronto, montamos uma banda e saímos chacoalhando pela sala e cantando marchinhas de carnaval. É preciso promover momentos para escutar, dançar e brincar muito com músicas carnavalescas atuais e antigas. Estes momentos são importantes para a socialização do grupo.
Em nossas pesquisas, descobrimos que antigamente as pessoas usavam máscaras nos bailes de Carnaval como forma de passarem despercebidas. Confeccionamos máscaras de mãozinhas e enfeitamos com carimbo de dedo.
E já que estamos trabalhando as partes do corpo, deixamos nossa marquinha na PAREDE DA FAMA, assim como Carmen Miranda fez quando estava no auge do seu sucesso.
“Pequena Notável” era o apelido de Carmen porque nossa cantora era baixinha e mesmo assim conseguia aparecer no meio artístico. Mas os apelidos são coisas sérias e os amigos podem não gostar das brincadeiras. Trabalhamos os valores e questionamos sobre o assunto em um bate-papo na rodinha, que rendeu muito mais do que o esperado.
O maternal também chegou a conclusão que não são pequenos e que estão crescendo muito. Medimos um de cada vez e comparamos as alturas com a nossa girafa gigante que está colada na parede, depois prendemos os barbantes em uma folha de papel pardo e montamos um gráfico, trabalhamos a noção de grande e pequeno.
TEACCH - Parte 1 - Atividades para confeccionar
PROJETO
“APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS”
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Professora: Waldety Costa Tasso
Coordenação Pedagógica: Gilma dos Santos
Direção: Rosalinda Pelegrini de Oliveira Araujo
Escola Estadual Norberto Schwantes-Ano Letivo de 2011
Terra Nova do Norte – MT
JUSTIFICATIVA
A iniciativa da proposta deste projeto está embasada segundo a nota técnica SEESP/GAB/Nº 11/2010 do Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Especial e Esplanada dos
Ministérios, que se trata das Orientações para a institucionalização da
Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de
Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares.
A
educação inclusiva, fundamentada em princípios filosóficos, políticos e
legais dos direitos humanos, compreende a mudança de concepção
pedagógica, de formação docente e de gestão educacional para a
efetivação do direito de todos à educação, transformando as estruturas
educacionais que reforçam a oposição entre o ensino comum e especial e a
organização de espaços segregados para alunos público alvo da educação
especial.
Nesse
contexto, o desenvolvimento inclusivo das escolas assume a centralidade
das políticas públicas para assegurar as condições de acesso,
participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas regulares, em
igualdade de condições.
Na
perspectiva da educação inclusiva, a educação especial é definida como
uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e
modalidades, que disponibiliza recursos e serviços e realiza o
atendimento educacional especializado – AEE de forma complementar ou
suplementar à formação dos alunos público alvo da educação especial.
O
Decreto nº 6.571/2008 dispõe sobre o atendimento educacional
especializado, definido no §1º do art.1º, como o conjunto de atividades,
recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente
e prestados de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos
no ensino regular. No §2º do art.1º, determina que o AEE integra a
proposta pedagógica da escola, envolvendo a participação da família e a
articulação com as demais políticas públicas.
Dentre
as ações de apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação
previstas nesse Decreto, destaca-se, no art.3º, a implantação de salas
de recursos multifuncionais, definidas como “ambientes dotados de
equipamentos, mobiliários e materiais didáticos para a oferta do
atendimento educacional especializado”.
Para
a implementação do Decreto nº 6.571/2008, a Resolução CNE/CEB nº
4/2009, no art. 1º, estabelece que os sistemas de ensino devem
matricular os alunos, público alvo da educação especial nas classes
comuns do ensino regular e no atendimento educacional especializado,
ofertado em salas de recursos multifuncionais ou centros de atendimento
educacional especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos; e no
seu art.4º define o público alvo do AEE como:
I
– Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo
de natureza física, intelectual, mental ou sensorial; II – Alunos com
transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro
de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se
nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger,
síndrome de Ret, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e
transtornos invasivos sem outra especificação; III – Alunos com altas
habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e
grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
Para a
Escola Estadual Norberto Schwantes em Terra Nova do Norte-MT, Educar é
ir além do convencional, ter coragem de ousar. Mudar é compromisso de
cada um de nós, e mudar o que aí está posto necessita coragem para ousar
e é nesta visão que a escola se propõe ao atendimento do aluno:
a)
Atividades e recursos pedagógicos e de acessibilidade, prestados de
forma complementar à formação dos alunos público alvo da educação
especial, matriculados no ensino regular;
b)
Articulação e interface entre os professores das salas de recursos
multifuncionais e os demais professores das classes comuns de ensino
regular;
c)
Plano de AEE: identificação das habilidades e necessidades educacionais
específicas do aluno; planejamento das atividades a serem realizada
avaliação do desenvolvimento e acompanhamento dos alunos; oferta de
forma individual ou em pequenos grupos; periodicidade e carga horária; e
outras informações da organização do atendimento conforme as
necessidades de cada aluno;
d)
Existência de espaço físico adequado para a sala de recursos
multifuncionais; de mobiliários, equipamentos, materiais
didático-pedagógicos e outros recursos específicos para o AEE, atendendo
as condições de acessibilidade;
Os
projetos que serão desenvolvidos no decorrer do ano letivo, na Sala de
Recurso Multifuncional, visão atender o aluno de uma forma abrangente na
linguagem oral e escrita, coordenação motora, conhecimento corporal e
lateralidade, orientação espaço-temporal, habilidades psicomotoras (no
processo de alfabetização), conhecimento lógico-matemático, conhecimento
de mundo, percepção, expressão Musical e dramatização.
OBJETIVO GERAL
· Desenvolver
estímulos indispensáveis ao pleno desenvolvimento afetivo, cognitivo e
social da criança, criando para isto situações adequadas ao seu
desenvolvimento, socialização e diminuir os efeitos de problemas
decorrentes do meio e demais estímulos referentes à aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Identificar dificuldade que induzem o aluno a conceitos diferenciados dos almejados em relação a determinados conteúdos.
· Introduzir
o educando no mundo do pensamento mais ativo e organizado, através do
trabalho individualizado, o uso de material de manipulação, tecnologia e
a observação.
· Proporcionar estímulos que garanta a criança o desenvolvimento máximo de suas potencialidades.
METODOLOGIA
A
Sala de Recursos multifuncional tem a função de estimular a
aprendizagem, desenvolvendo atividades de linguagem oral, afetiva e
escrita, através do uso de material de manipulação, sempre que possível,
para facilitar a formação de conceitos abstratos, atividades lúdicas,
brinquedos cantados e outros, pois quanto mais a criança age, mais
desenvolve as estruturas que lhe permite significado ao seu
comportamento e as coisas.
Nas estratégias a serem trabalhadas prevê-se o trabalho com aula de campo, DVDs, programas de computador, pesquisas digitação,
jogos didáticos, carimbos, leituras diversas: individualizada,
silenciosa, de figuras, de imagens (vídeo, DVDs, TV), trabalho
envolvendo rótulos e outros recursos disponíveis nesta unidade escolar
A
metodologia será aplicada de acordo com a grade curricular do ensino
regular fazendo intervenções de acordo com a limitação de cada aluno.
Como estratégia principal será observado a potencialidade de cada aluno.
Usaremos os recursos didáticos e pedagógicos existentes na escola além
de visitas planejadas aos órgãos públicos, favorecendo ao aluno a
formação de conceitos resultando na aprendizagem.
O
atendimento do aluno acontecerá no contra turno de acordo com a
necessidade de cada um ou o mesmo será durante o período de aula, quando
o aluno apresentar dificuldade de estar na escola, devido à distância
do colégio e o uso do transporte escolar.
O Plano de AEE (EM CONSTRUÇÃO)
Objetivos Previstos: (EM CONSTRUÇÃO)
Superação das dificuldades motoras, de evolução conceitual, de atenção e de concentração.
Atividades do Plano (EM CONSTRUÇÃO)
Para o desenvolvimento da capacidade
grafomotora e da motricidade ampla: atividades de desenho, pintura e o
uso de diferentes instrumentos como suporte para sua expressão gráfica,
como, por exemplo, o computador; uso de massa de modelar; a construção
de maquetes; dentre outras atividades. Deslocamentos em ambientes
abertos através da expressão corporal com o uso de variados recursos,
tais como bolas, arcos, dentre outros.
Para desenvolvimento de conceitos,
desenhar, jogo simbólico, dramatização, pintura, música, jogo da
memória, associação de imagens e palavras, contato com variados gêneros
textuais. Todas as atividades devem ser contextualizadas e
significativas para a criança e devem ser realizadas em situações
lúdicas.
Atenção e concentração
Jogos educativos diversos.
Oralidade
Relatos
orais, registro oral de passeios, visitas, atividades de dramatização e
brincadeiras livres que permitam ao aluno exercitar sua capacidade
criativa e de expressão verbal. Interlocução entre a professora do AEE e
a da sala de aula do ensino comum Visa a conhecer os efeitos do plano
de EE no comportamento do aluno em sala de aula.
MATERIAIS DIDÁTICOS
- lupas;
- bolas diversas;
- 02 bolas de Pilates;
- bambolês,
- caixas de giz de cera;
- tesouras (grandes);
- cola tenaz;
- caixas de massa de modelar;
- ábacos;
- E.V.A de cores variadas (03 de cada cor);
-caixas de tinta guache,
- canetas marcar CD azul e preta)
- pincéis (espessuras variadas);
- rolo de papel bobina;
- resma de papel sulfite;
- cadernos pequenos (alunos do matutino e vespertino);
- papel crepom de cores variadas;
- papel camurça de cores variadas;
- papel para dobradura;
- papel cartão;
- caixas de palito de dente;
-maços de fósforo;
- pacotes de canudinhos;
- pacotes de bexiga (balão);
- tecido pintura;
- tecido (bordado p/ vagonite e ponto cruz);
- T.N.T (cores variadas);
- agulha de costura (de mão);
- agulhas de crochê;
- linhas de costura diversas;
- 10 m corda;
- 06 cones grandes
- 01 rolo de barbante;
- bastões de cola quente;
- 01 extensão;
- 01 T (para tomada);
- colchonetes;
- cabos de vassoura;
- pregos (pequenos e médio);
- feltro (diversas cores);
- Obs.: Os materiais de consumo serão utilizados bimestralmente.
RECURSOS DIDÁTICOS
-
fantoches, brinquedos de encaixes, dedoches, quadro valor lugar, álbum
seriado, livro de pano, livros paradidáticos e didáticos, dicionário de
libras, quebra-cabeça variados, - blocos de madeira, garrafas pet,
caixas de leite, material dourado, alfabeto móvel, jogos de memória
variados, revistas e jornais velhos, livros diversos, sucatas e outros,
tudo o que for necessário para enriquecer o trabalho dentro da proposta
curricular da escola, contemplando o cotidiano e as especificidades de
cada aluno.
RECURSOS TECNOLÓGICOS
Cada
vez mais a linguagem cultural inclui o uso de diversos recursos
tecnológicos para produzir processos comunicativos, utilizando-se
diferentes códigos de significação (novas maneiras de se expressar e se
relacionar). Inúmeros meios audiovisuais e multimídia disponibilizam
dados e informações, permitindo novas formas de comunicação, além dos
meios gráficos. As tecnologias da comunicação possibilitam novas formas
de ordenação da experiência humana, com grandes reflexos, principalmente
na cognição e na atuação humana sobre o meio e sobre si mesmo.
É
fundamental que a instituição escolar integre a cultura tecnológica
extracurricular ao seu cotidiano, proporcionando aos alunos o
desenvolvimento de habilidades para utilização dos novos instrumentos de
aprendizagem. A televisão é um meio de comunicação que oferece grande
variedade de informações utilizando basicamente imagens e sons, o que a
faz não depender necessariamente da cultura letrada, que não pode ser
desconsiderada pela instituição escolar. É um meio de transmissão de
programas, algumas vezes com finalidades educacionais, dirigidos a
professores e alunos.
Já
o computador é uma ferramenta que possibilita o estabelecimento de
novas relações para a construção do conhecimento e da comunicação. O
computador permite criar ambientes de aprendizagem que fazem surgir
novas formas de pensar e aprender e, principalmente, de se comunicar.
Para que os alunos não sejam receptores passivos é necessário
contextualizar essas programações, levando em consideração as
necessidades, interesses e condições de aprendizagem dos alunos.
- diversos tipos alternativos de comunicação;
- vídeos diversos;
- DVDs;
- aparelho de som;
- caixa de som;
- microfone;
- computador;
- impressora;
- softwares educativos;
- data show;
- máquina fotográfica digital
DURAÇÃO DO PROJETO
A
execução deste projeto se dará ao longo do ano letivo, com
possibilidade de se estender por mais tempo de acordo com as
necessidades do aluno, até que a aprendizagem atenda aos objetivos
propostos.
Computador e Educação? Uma ótima combinação
Como
diz o Professor José Armando Valente em seu texto: ...O computador é
apenas e tão somente um meio onde desenvolvemos inteligência,
flexibilidade, criatividade e inteligências mais críticas... Ainda: ...
Podemos concluir que com o uso do computador, mesmo as tarefas mais
simples, como desenhar na tela, escrever um texto, etc..., são
suficientemente ricas e complexas, permitindo o desenvolvimento de uma
série de habilidades que ajudam na solução de problemas, levando o aluno
a aprender através de seus erros...
Para
tal utilizareis programas que despertem o raciocínio lógico matemático,
produção de textos, artes entre outros recursos que as mídias nos
proporcionam.
REFERÊNCIAS
NOTA TÉCNICA – SEESP/GAB/Nº 11/2010 -
Orientações para a institucionalização da Oferta do Atendimento
Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais,
implantadas nas escolas regulares.
Disponível em: http://www.sistti.com.br/syene/m1_principal.htm Acesso 20/02/2011
Marcos Seesp-Mec Fasciculo II.qxd 10/11/2010 Disponível em: http://portal.mec.gov.br Acesso 20/02/2011
ALMEIDA,
Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível em:
http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso no dia 19 de fevereiro de
2006.
NUNES, Ana Raphaella Shemany. O lúdico na aquisição da segunda língua. Disponível em: http://www.linguaestrangeira.pro.br/artigos_papers/ludico_linguas.htm. Acesso no dia 16 de fevereiro de 2006.
VELASCO, Cacilda Gonçalves. Brincar: o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint Editora, 1996
NUNES, Ana Raphaella Shemany. O lúdico na aquisição da segunda língua. Disponível em: http://www.linguaestrangeira.pro.br/artigos_papers/ludico_linguas.htm. Acesso no dia 16 de fevereiro de 2006.
VELASCO, Cacilda Gonçalves. Brincar: o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint Editora, 1996
VEIGA, Marise Schmidt. Computador e Educacão? Uma ótima combinação. Petrópolis, 2001. Pedagogia em Foco. Disponível em: . Acesso em 20/02/2011
Ao usar estes textos, respeitar as referências bibliográficas e citar este blog.
ANEXO I – Fichas de encaminhamento
ANEXO I I - Relação dos alunos e suas...
ANEXO
III - Projetos a serem trabalhados em 2011. ( Projeto Interação, neste
projeto acontece a interação entre todos alunos da sala e oportunamente a
participação dos pais; Projeto Artesanato, Projeto Bandinha)...
http://projetosemsala.blogspot.com.br/2011/03/projetos_06.html
Plano de Aula para Educação Infantil - Artes
Linguagem Teatral na Pré-Escola
1ª Aula
Objetivo
|
- Desenvolver a palavreado não oral.
- Designar e descobrir um repertório de sinais com finalidade comunicativa.
- Desenvolver a consciência do uso do ambiente cênico.
- Instituir relações com os colegas de cena explorando o próprio corpo e interatuando com o do outro.
|
Conteúdo
|
- Linguagem corpórea.
- Linguagem teatral - cenário, personagem e atuação teatral.
|
Atividade
|
Para
que crianças com deficiência visual possam compartilhar desta
sequência, o primeiro passo é demarcar o ambiente que será usado como
anfiteatro com uma corda para que a ela saiba por onde pode agir.
Lembre-se de adicionar uma norma principal: sempre recomendar a
exposição da cena oralmente e a "leitura" do que assistiram - que pode
ser feita pelas crianças e auxiliam o deficiente visual na apreensão
da atividade grupal. O mesmo vale para a análise de obras, figuras e
outras figuras. Além de solicitar às crianças que usem sinais, estimule
ainda o uso da sonoplastia. Peça para que imitem os ruídos conhecidos
como o ladrido de um cão ou a fala de um colega. Se as crianças
necessitarem assinalar partes do corpo, aproxime-as do aluno cego para
que ele igualmente possa tocá-las. Vale, ainda, neste episódio,
trocar parte dos objetos imaginários que não possam ser mencionados
pelo som, por objetos concretos – como bater uma bola no chão, por
modelo. Considere se a criança com deficiência conseguiu compreender a
interpretação dos colegas ao longo da círculo de conversa. Na opção
da peça que será exibida às crianças, valorize as conversas e sons. O
ideal é que o aluno cego possa assistir, ao vivo, à interpretação.
Avigore as aprendizagens do aluno cego no recepção educativa especial,
no contraturno.
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Material
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Um ambiente espaçoso.
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Desenvolvimento da Atividade
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1ª etapa
Reparta
a sala em grupos e peça que cada um invente uma cena de quatro
minutos utilizando somente a linguagem corpórea para comunicar onde
estão, quem são e o que estão fazendo. Eles precisam esquematizar o
tamanho do espaço, os objetos imaginários a ser empregados, o que
farão com eles e como será o intercâmbio entre os participantes. Faça
interrogações que levem todos a refletir em sinais que tenham um
finalidade comunicativa clara. Enquanto um grupo age, os demais
analisam.
2ª etapa
Repare
como são notificados, em cena, o aonde, o quem e o quê. Os
integrantes do grupo estão vigilantes aos objetos imaginários dos
colegas? Utilizam-nos? Se o praticam, acatam as características
definidas pelo companheiro? Adicione novos dados. Exemplo: discorra no
ouvido de um dos participantes que um objeto trocou de peso ou que o
espaço modificou ("faltou luz", "ficou gelado"). Veja como lidam com a
notícia. Permaneça vigilante às partes do corpo mais utilizadas pelas
crianças e desafie-as a seguir a cena sem mexer as mãos, por exemplo.
Em seguida a exposição de cada grupo, faça um círculo de conversa
para que a plateia e quem encenou troquem percepções. Marque suas
considerações.
3ª etapa
Após
as crianças entenderam o onde, o quem e o quê, leve-as para assistir a
uma peça e, caso não seja possível, veja uma apresentação em DVD. Em
seguida, indague se elas conseguem identificar os três dados. Nessa
hora, sistematize o informação e fale que o onde pode ser chamado de
cenário, deste modo como o quem é o personagem e o que é a atuação
dramática que se desenvolve.
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Avaliação
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Todos
precisam ser avaliados como partícipes e como plateia - se a
capacidade de comunicação não oral foi aumentada, como reagiram às
circunstâncias e aos desafios sugeridos e se integraram ao próprio
repertório ainda o que foi desenvolvido pelos colegas. Para reforçar
algum ponto especial, confronte as anotações que você fez e a fala das
crianças nos círculos de conversa e sugira um novo jogo com
adequações exclusivas para o aspecto que não foi satisfatório.
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2ª Aula
Brinquedos que voam na Pré-escola
Objetivo
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- Formar suposições sobre os acontecimentos da natureza.
- Descobrir problemas de ordem física com brinquedos voadores.
- Construir pensamentos para analisar o planeta científico.
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Conteúdo
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Jogos e Brincadeiras
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Atividade
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Deve-se
analisar, por modelo, que todas as turmas são heterogêneas. Com isso
em reflexão, uma boa ação é realizar um mapeamento das práticas das
crianças, averiguando como elas interatuam com o espaço externo no
dia-a-dia. Em seguida, pode-se fazer um exercício de reflexão,
estabelecendo antecipações sobre como as crianças se incluiriam com as
propostas que se almeja inserir. Em seguida, ao aferir como elas se
comportam de fato, o professor combina suas previsões ao fato.
Conservar um registro de como cada uma trabalha com o espaço exterior e
com os companheiros é o passagem para refletir nos passos que se
segue. Tudo sem perder de vista algo fundamental: é imprescindível
adicionar as atividades exteriores como parte do hábito da classe.
Afinal de contas, é só por meio da relação ativa que cada criança se
familiariza com as inovações e faz descobertas por conta própria. Para
abonar que todos desenvolvam, o ideal é criar um ambiente exterior
desafiador, com vários espaços e díspares estímulos ao desenvolvimento
sensóriomotor.
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Material
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Cata-ventos
de tamanhos diversos, papel cartão, de seda, vegetal, sulfite e
cartolina. Folhas de jornal cortadas em quadrados, com 32 centímetros
de lado e em fitas finas. Giz, palitos de dente, pedaços de linha com
30 e de 70 centímetros de comprimento e rolo de linha própria para
pipas.
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Desenvolvimento da Atividade
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1ª etapa
Deixe
os cata-ventos à disposição das crianças e leve-as para o playground.
Instigue a observação do agitação deles. Por que o cata-vento gira?
Por que às vezes ele círcula veloz? De onde deriva a força que faz com
que ele se movimente? Como é possível fazê-lo girar mais acelerado?
2ª etapa
Convide
a sala a construir aviões de papel e compartilhar de uma jogo.
Apresente papel cartão, vegetal, sulfite e de seda e cartolina,
cortados em diversos tamanhos, e ajude-os a fazer as pregas, etapa a
etapa. É interessante levá-los a refletir sobre a variedade de papéis.
Quais julgam ser mais apropriados? Por quê?
3ª etapa
De
volta ao parque, as crianças vão concorrer em pares: uma joga o avião
e o companheiro marca com um giz o alvo onde ele caiu. Em seguida que
todos tiverem arremessado, o grupo deve analisar os resultados e
retomar as ideias a respeito do tipo de papel mais apropriado para
fazer os aviões. Indague ao mesmo tempo se os grandes voaram para bem
mais longe que os pequenos. Por fim, as crianças precisam montar mais
aviões, dessa vez do tamanho e com o papel que avaliem mais
pertinentes, e brincar com eles.
4ª etapa
As
crianças vão montar capuchetas, uma variação simples da pipa (ou
papagaio, como se fala em determinadas regiões). Espalhe o jornal e
esclareça que a primeira etapa é dobrá-lo ao meio, formando um
triângulo. Em seguida, é preciso abrir a folha, deixando a sinal em
posição vertical, e girar para trás a ponta de cima. Com um palito,
ajude-os a fazer um buraco em cada uma das outras pontas. A seguir,
distribua as linhas de 30 centímetros para que ela seja atravessada
pelos furos das pontas da direita e da esquerda, e prenda. Para fazer a
rabiola, enlace as tirinhas de jornal em uma linha de 70 centímetros
lado a lado e prenda-as na ponta de baixo. Por fim, enlace a linha do
carretel no meio do fio preso às laterais.
5ª etapa
Ao
ar livre, instrua a classe a empinar as capuchetas. É importante que
nessa ocasião o grupo perceba que o vento tem uma direção e que é de
acordo com ela que a capucheta voa.
6ª etapa
Indague
as crianças se venta todo dia e se a capucheta voaria sem ele. E se
ela fosse feita com um papel mais pesado que o jornal? Por que ela voa
ao ser puxada durante a competição? A classe necessita fazer
associações a respeito do que o ar em agitação provoca.
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Avaliação
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Considere
se as crianças, durante todo o procedimento, passaram a reconhecer o
ímpeto do vento no circulação dos elementos com que brincaram e se
entenderam a influência do material empregado na composição deles.
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3ª Aula
Vamos cirandar na Pré-escola
Objetivo
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- Criação de movimentos.
- Reconhecer a cultura de outros povoados.
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Conteúdo
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- Movimento.
- Conhecimentos culturais.
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Atividade
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Para
que alunos com deficiência nos membros inferiores possam compartilhar
desta atividade, guie as crianças para que atentem a outros aspectos
da ciranda, como as vestes, a música e a cultura pernambucana. Desta
maneira, todos os alunos, em especial os cadeirantes, vão conseguir
localizar diversos sentidos importantes para o trabalho.
Durante
a círculo, o aluno com deficiência pode auxiliar na marcação de
cadência ou dar um sinal ajustado com a turma para assinalar a
modificações de marcha. Se a coreografia comportar, ele pode
permanecer no meio da círculo, segurando um bandeira ou outro artefato
importante para a ciranda, ao mesmo período em que é conduzido por
outro aluno.
É
importante que o cadeirante movimente-se, saia do lugar ou dê uma
volta em torno da círculo, por exemplo. Isso faz com que adote um
papel importante na atividade. Caso ele não possa bailar, convide-o
para que agrupe alguns elementos novos, que não estão no vídeo a
respeito da ciranda pernambucana. Guarde um espaço na usualidade para
que ele apresente sua investigação aos colegas. Outra escolha é fazer
do cadeirante o fotógrafo das cirandas, sob a sua direção. Deste modo,
ele abandona o papel da criança que de contínuo necessita de auxílio,
para tomar um cargo importante, de quem tem algo a apresentar à
turma.
Na
organização do cartaz sobre a ciranda, instigue o aluno com
deficiência para que ele seja o responsável pela coordenação das
conhecimentos descobertos pelas crianças. Embora que ele não seja apto
de registrar, ajude-o. Não se esqueça de ler, ao término, tudo o que
foi registrado. A demarcação dos desenhos e cartazes necessita ser
acessível ao aluno. Assegure-se, ao mesmo tempo, de que o ambiente para a
efetivação das rodas seja protegido e com rampas. Faça adequações no
ambiente para promover a mobilidade, caso seja necessário.
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Material
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Cartolina, giz de cera, máquina fotográfica;
Vídeo Cirandas de Pernambuco por Clara Nunes: http://www.youtube.com/watch?v=DZmwyuJZSdg
Vídeo cantiga de Roda com o Grupo Ciranda de Cantigas: http://www.youtube.com/watch?v=iaY9Nn9xGdw&feature=related
Vídeo Terezinha de Jesus http://www.youtube.com/watch?v=porOx00eXLg&NR=1
Vídeo As Pererecas Sapecas: http://www.youtube.com/watch?v=WWnBnQuRezg&NR=1&feature=fvwp
Vídeo O Sapo não Lava o Pé: http://www.youtube.com/watch?v=RQcc0ZWIMbE&feature=related
Vídeo A Baratinha: http://www.youtube.com/watch?v=l7VsurR48Ew&feature=related
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Desenvolvimento da Atividade
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1ª etapa
Exponha
às crianças as fotos e os vídeos de uma ciranda pernambucana e
indague se elas conhecem a dança, as músicas e os movimentos. Monte um
cartaz para registrar os comentários, dividindo-o em "O que já
conhemos" e "O que não conhecemos sobre a ciranda pernambucana".
2ª etapa
Convide as crianças para assistirem e depois dançare em roda a música As Pererecas Sapecas, que esta no vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=WWnBnQuRezg&NR=1&feature=fvwp
3ª etapa
Leia os textos sobre cirandas de Pernambuco e remate o cartaz com novas conhecimentos.
4ª etapa
Sugira
bailarem mais uma ciranda pernambucana. Lembre que vai fotografar
para em seguida montarem juntos um painel de figuras sobre cirandas.
5ª etapa
Após assistir o Vídeo Cirandas de Pernambuco por Clara Nunes: http://www.youtube.com/watch?v=DZmwyuJZSdg
, apresente giz de cera para que todos desenhem uma ciranda. Deposite
as produções junto ao cartaz. Exponha as fotos ao grupo e juntos
escolham as que retratam a ciranda pernambucana. Inventem as legendas
para as representações.
6ª etapa
Leia
para as crianças o livro sobre os ciganos. Se possível, convide um
conhecedor em dança cigana para ensiná-la a eles. Fotografe a
experiência. Peça que ilustrem essa roda também.
7ª etapa
Após todos apreciarem os desenhos, exponha-os e crie com as legendas para as novas fotos.
8ª etapa
Dialogue sobre as diferenças entre a roda pernambucana e a cigana.
9ª etapa
Assista o Vídeo A Baratinha: http://www.youtube.com/watch?v=l7VsurR48Ew&feature=related
Discuta o que foi estudado e os passos que podem ser nomeados para cirandas.
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Avaliação
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Avalie se as crianças criam movimentos nas rodas e se apreendem que podem ocupar o ambiente de várias jeitos.
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4ª Aula
Atividades com Giz na Pré-escola
Objetivo
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- Promover períodos de vivência lúdica e socialização.
- Favorecer o exercício de normas.
- Trabalhar o movimento e a expressão corpórea.
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Conteúdo
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Linguagem corporal
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Atividade
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Organizando a pré-escola
-
O chão não deve ser escorregadiço, e o ideal é que exista rampas com
pouca inclinação para subir e declinar engatinhando ou escadas de
poucos degraus.
- Distribua colchonetes se alguma atividade envolver risco de queda.
- Ponha aparelhamentos que produzam apoio às crianças. |
Material
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Giz (ou carvão) e pedrinhas.
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Desenvolvimento da Atividade
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Regulamento do caracol
As
casas podem ser um pouco menores e numeradas e só vale saltar num pé
só. Cada criança lança uma pedrinha no 1 e inicia a saltar de casa em
casa a partir do número 2. No céu, ela tranqüiliza e faz o caminho de
volta, coletando a pedra e prosseguindo os pulos até findar. Já fora
do caracol, ela lança a pedrinha no 2, no 3 e assim por diante. Quem
pisar nos limites, saltar fora, arremessar a pedra na casa errada ou
se esquecer de pegá-la perderá a vez.
Regulamento da toca do coelho
Tem
um roda a menos do que o número de crianças. Elas tiram na sorte quem
será a raposa, ou seja, o pegador. O remanescente da classe, após
cantar "coelho sai da toca, um, dois, três!", trocam de casa enquanto a
raposa arrisca fisgar um coelho. Quem for apanhado se torna o novo
pegador.
Regulamento do labirinto
As
crianças tiram na sorte quem será o pegador, que principia o jogo no
meio da roda. Os demais participantes elegem disposições em outros
espaços do circuito. Só é aceitado caminhar e correr sobre as linhas.
Ao localizar um amigo, é preciso dar o contorno e optar por outro
caminho. Quem for apanhado igualmente passa a acompanhar os amigos.
Vence o derradeiro a ser apanhado. Se a grupo for grande, reparta a
classe em grupos para evitar congestionamentos.
Regulamento do circuito
Além
de ganhar círculos e elipses de diversos tamanhos, o circuito pode
conter dados variados, compreendidos pelo professor e igualmente pelas
crianças. Alguns modelos: colchonetes para reviravoltas, cordas que
vão de uma base a outro para que elas atravessem por baixo, túneis e
rolos como barreiras para pulos. No começo da brincadeira, indique
como cruzar as barreiras. Em um segundo período, deixe espaços em
branco para que as crianças inventem movimentos ou bifurque a passagem
para que elas elejam entre um e outro desafio. Mais tarde, igualmente
é possível repartir a classe em grupos para que construam caminhos
sozinhos.
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Avaliação
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De
ajuste com a faixa etária das crianças, analise se elas fazem os
movimentos demandados com mais propriedade, compreendem novas
demonstrações corpóreas em seu repertório, empregam as chances de
socialização para avançar em questões como cooperação e competição,
conseguem acompanhar regulamentos cada vez mais organizados e
constroem jogos.
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5ª Aula
Diversidade no cotidiano da Pré-escola
Objetivo
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- Trabalhar a tema da diversidade diariamente em sala de aula.
• Construir identificações raciais e de gênero positivas.
• Estimular o respeito às diferenças.
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Conteúdo
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Natureza e sociedade
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Atividade
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Plano
de Aula institucional para trabalhar o tema da diversidade
diariamente em sala de aula, como construir identidades raciais e de
gêneros positivas e como estimular o respeito às diferenças.
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Material
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Livros, CDs, DVDs, brinquedos e instrumentos musicais.
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Desenvolvimento da Atividade
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1ª passo
No
período da aquisição de materiais didáticos para a classe, escolha
componentes levando em conta se eles promovem a eqüidade entre negros e
brancos, homens e mulheres, pessoas com deficiência e grupos de
diferentes culturas.
2ª passo
Para
que a atitude em casa auxilie a ação na escola, envolva os pais no
trabalho. Prepare uma reunião com eles para esclarecer a importância
de abordar a diversidade no cotidiano. Instigue que cada um faça uma
análise crítica de sua própria conduta, refletindo sobre como isso
influencia as crianças.
3ª passo
Na
convivência com as crianças, ao observar mostras de preconceito,
interfira divulgando a importância do respeito às diferenças e da
autoaceitação. Uma boa tática é apoiar-se nos modelos apresentados
pelo material escolhido.
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Avaliação
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No
diário de classe, nomeie um lugar para o registro da conduta em
relação aos temas de raça, gênero e deficiência. Avalie ao mesmo tempo
a produção da classe (desenhos, cartazes etc.) para identificar os
que necessitam de ajuda para aceitar sua identidade e a dos
companheiros.
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EDUCAÇÃO ESPECIAL: Plano de Aula Artes - ENSINO FUNDAMENTAL
1ª Aula
A biruta voadora no Ensino Fundamental
Objetivo
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- Melhorar recorte e colagem.
- Promover o estudo e a percepção de cores e formas geométricas.
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Conteúdo
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Arte em diferentes épocas e lugares.
Cores, formas geométricas, processos de recorte e colagem.
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Atividade
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Material
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Arame flexível, papel crepom, papel espelho, tesoura, cola, varas de bambu de 30 cm (uma por criança).
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Desenvolvimento da Atividade
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1ª etapa Analise
o que as crianças já reconhecem sobre o tema mostrando representações
de pipas japonesas. Como construir esses objetos? Distribua pedaços
de papel espelho ou colorset para que as crianças retalhem esboços
geométricas.
2ª etapa Entregue a cada criança uma folha de crepom, que precisa ser aberta no chão e fechada com cola, pela extensão.
Desenhos: Rubens Paiva
3ª etapa Peça
que a classe cole as figuras decorativas no tubo. Em seguida,
oriente-a a fazer tiras de crepom, que necessitam ser coladas a uma
das pontas.
4ª etapa
Molde uma argola de arame de 15 centímetros de diâmetro para cada
aluno. Nelas vão ser atados quatro pedaços de barbante, de 20
centímetros cada um, em seguida presos em um nó.
5ª etapa Auxilie a pôr o anel na ponta do cano, dobrando o papel e passando cola. Prenda a vareta na ponta que liga os fios.
Artigo final
Biruta voadora.
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Avaliação
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Incentive os alunos a analisar os exemplos de desenhos dos colegas. Discuta as centrais dificuldades.
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2ª Aula
Auto-Retrato no Ensino Fundamental
Objetivo
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- Olhar trabalhos de artistas que são identificadores em auto-retrato.
- Fazer auto-retrato com representação e pintura.
- Atribuir símbolos à própria representação.
- Identificar sinais particulares na estilo de ilustrar e pintar.
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Conteúdo
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- Gêneros.
- Auto-retrato.
- Julgamento de obra de arte.
- Representação e pintura.
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Atividade
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Mostra
de arte aberta ao público. Monte uma mostra dos trabalhos e convide
pais, professores e colegas das outras classes. Mostre todas as
atividades desenvolvidas para que os visitadores apreciem a caminho
dos alunos de Arte.
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Material
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Livros
com representações de auto-retratos e desenhos de imagens em
transparência, retroprojetor, lápis de cor, folhas de papel sulfite,
papel craft ou cartolina branca, caneta hidrocor, giz de cera,
espelhos portáteis, pincéis, tinta guache (nas cores primárias,
preta e branca), recipientes para água e combinação de tintas, fotos
dos alunos (antigas e recentes) e painéis para pintura ou papelão,
organizado com mistura de guache e cola brancos.
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Desenvolvimento da Atividade
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1ª FASE
Na
primeira aula, apresente o plano do projeto, os materiais e o fruto
aguardado. Indague o que o grupo já fez em Arte e os pintores
conhecidos. Exponha representações de retratos e auto-retratos de
artistas de diversos ocasiões (como Frida Kahlo, Tarsila do Amaral,
Vincent Van Gogh [1853-1890] e Rembrandt van Rijn [1606-1669]).
Prepare assuntos que estimulem a procura por similaridades e
diferenças no jeito de pintar e a descoberta de expressões escolhidas
de cada um. Ao mesmo período em que dirige a análise, ofereça
conhecimentos sobre o artista. Nas exposições que se segue, escolha um
pintor que tenha produzido diversos auto-retratos, levando em conta a
história e as veemência do grupo. Ofereça pelo menos cinco
representações que distingam seu jeito ou as etapas pelas quais
atravessou. Dialogue com a turma sobre subsídios formais, como cor,
concordância, contraste, tipo de pincelada e o significação das
representações. Em novo período de diagnóstico,
exponha o trabalho de outro pintor para conferir e evidenciar os sinais particulares. Alterne circunstâncias de análise e produção para que os alunos entrem em contato com o mesmo conteúdo conhecendo diversos pontos de vista. Espalhe folhas de papel sulfite branco e lápis de cor e peça que recriem, de memória, uma das figuras divulgadas. Analise o que mais chamou a atenção durante a observação e indague o motivo da opção. Preste vigilância: crianças de 4º e 5º anos comumente utilizam mais informações simbólicas do que as de 2º e 3º, que, por sua vez, se atêm mais em cores e formatos. Se alguma representação for somente um risco, dialogue com o aluno sobre o conceito que ele deseja comunicar, estimulando-o a lembrar detalhes que enviem à mensagem, e ajude-o a incluí-los na obra.
2ª FASE
Agora
é hora de procurar a observação do corpo. Guie a turma a contornar a
mão no papel, a desenhar símbolos dentro do linha e a pintá-los. Ao
mesmo período, apronte um retroprojetor com a luz virada para a
parede. Em pares, a classe precisa fazer perfis em uma folha de papel
craft presa à parede. Em seguida, encaixe as obras no chão para que
sejam criados, com giz de cera, dados que distingam cada um deles. Na
aula subseqüente, espalhe os espelhos para a obervação do face. A
garotada precisará agora fazer um auto-retrato com lápis de cor, em
folha sulfite. Para o encontro conseqüente, peça que as crianças
tenham três fotografias de habitação: uma de quando eram criancinha,
outra, um pouco mais velhas, e uma recente. Para formar uma série,
elas precisam se representar como se idealizam no futuro. Deste modo,
se compreenderão como pessoas em constante modificação. Quem não tiver
fotografias pode se desenhar em três etapas da vida. Oriente-as a
refletir no que gostariam de ser quando crescidos e a criar um fundo
com diversas panoramas ou espaços.
3ª FASE
Designe
três aulas para a representação do auto-retrato em tela com tinta
guache. Exponha outra vez auto-retratos de artistas para que sejam
analisadas cores, pinceladas e a relação figura/ fundo. Separe a
classe em grupos de quatro e espalhe recipientes com
tintas das tonalidades primárias e pincéis de vários tamanhos. Recomende que todos façam combinações e divulguem novos matizes e cores. Entremeie continuamente as circunstâncias de produção com as de análise dos trabalhos. Isso vai permitir que a classe desvende o que mais pode fazer e que minúcia, pinceladas e cores é possível criar e experimentar. Na derradeira aula, promova um extenso debate sobre os auto-retratos e as sinais que apareceram na própria pintura e na dos companheiros. No derradeiro encontro, guie a criançada a preparar uma mostra. |
Avaliação
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Institua
pautas de observação, assinale o que é importante cada série estudar e
como os estudantes se despontam, se expõem o uso de símbolos e usam
novas cores, se colocam mais minúcia e expressões faciais ou se de
cada produção, constitua períodos grupais de análise. Nos
auto-retratos, indague que modificações identificam nas criações e que
sinais contemplam na tela dos companheiros.
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3ª Aula – 4ª Aula – 5ª Aula e 6ª Aula
Coloração e Demonstração na 4ª série
Objetivo
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- Experimentar as probabilidades significativas da cor;
- Explicar e agregar as cores às reações fisionômicas dos indivíduos, tanto no mundo artístico quanto no dia-a-dia;
- Analisar as definições das cores no dia-a-dia.
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Conteúdo
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Representação - Pintura - Colagem - Modelagem
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Atividade
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A
cor ao mesmo tempo é importante para que possamos propagar nossas
opiniões e anseios para outros indivíduos, usando linguagens
artísticas (pintura, desenho, figura, teatro). É um componente que tem
sentidos diversos para díspares culturas e sua análise permite
reconhecer mais sobre suas possibilidades. Vamos nessa atividade
descobrir esses pontos contemplando algumas obras do pintor espanhol
Pablo Picasso. Em seguida, os estudantes ilustrarão e pintarão
expressões de acordo com a cor que acreditam representar melhor essas
demonstrações. Esse material, feito em cartões, será usado em jogos de
memória e de adivinhação.
Discussão
a respeito de cores e das representações de obras de Picasso: sala em
'u' ou em roda. Execução dos cartões: alunos em pares.
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Material
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- Cartolina cortada em formato de cartões tamanho 10x15 cm;
- Lápis grafite;
- Tinta guache;
- Pinceis;
- Figuras de pinturas de Picasso, especialmente da etapa rosa e azul.
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Desenvolvimento da Atividade
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Na
primeira aula, faça uma discussão com seus estudantes sobre a
apresentação e a importância da cor em nossa existência. Lembre-os de
que as matizes estão presentes nas vestes, nas frutas, nas habitações,
nos artefatos, na publicidade, na T. V.. Exponha modelos com desenhos
de revistas, jornais, pinturas, rótulos.
Em
seguida, esclareça aos estudantes que além da cor estar presente em
nossa existência no dia-a-dia, ela é ao mesmo tempo um importante
componente de expressão em desenhos, pinturas, fotos e filmes. Nesse
ponto, você já pode começar a fazer com os estudantes faça associações
entre as cores e os emoções. Indague a eles que cor cada um crê que
representa a lembrança, o ternura, a amargura ou a alegria. Se a
escola contar com videocassete, escolha algumas representações
infantis para mostrar como a cor igualmente é utilizada nesse caso
para expressar emoções e situações. Outra alternativa é solicitar aos
estudantes que recortem de revista em quadrinhos figuras que
apresentem suas expressões avigoradas pelas cores.
Os
estudantes igualmente podem ser convidados a fazer diversas
expressões faciais para que os companheiros idealizem a cor de cada
uma das expressões criadas.
Na
segunda aula, ofereça aos estudantes algumas figuras de pinturas da
etapa azul e da fase rosa do artista espanhol Pablo Picasso. Resgate a
importância da cor nestes períodos de seu trajetória em que ele
pintou emoções de angústia e paixão.
Relacione
os fatos da existência do pintor e do argumento histórico com as
cores selecionadas por ele para as representações de cada etapa.
Ressalte aos estudantes que, em suas existências, eles podem optar
outras cores para a reprodução desses e de outros períodos e
sentimentos.
Avalie com seus estudantes os quadros: A tragédia (fase azul) e Família do acrobata (fase rosa). São dois modelos de emprego das citadas cores para a expressão de sentimentos que Picasso vivia nas períodos em que os pintou.
Como
atividade derradeira, recomende aos estudantes que façam uma pintura
para expressar um emoção utilizando a cor para representá-lo. Diga aos
estudantes, que a finalidade é experimentar uma relação parecida com a
que o artista formou com estas pinturas, ressaltando que cada um pode
pôr sua relação com as cores.
Fazer leitura e debater as ilustrações do Texto Complementar, texto este que se encontra em anexo.
Na
terceira aula, faça com os estudantes uma classificação de emoções e
sensações - alegria, amor, lembrança, afeto, angústia, ira,
ferocidade, dor, temor, frio, canseira. Desafie-os a relacionar as
emoções e percepções com cores.
Sugira
que os estudantes pintem o colega com duas expressões diversas, por
modelo, sorrindo e espantado. Reforce a conceito que as representações
sejam semelhantes nos dois cartões, transformando somente a cor da
pele e a linhas de expressão, pois eles comporão um jogo da memória ou
cara-a-cara.
O
importante é descobrir a expressividade e o potencialidade gráfica da
criança. Cada estudante precisará pintar duas representações do
colega.
Na quarta e derradeira aula, os estudantes precisarão utilizar os cartões aprontados anteriormente para jogar.
A seguir jogos que serão trabalhados na quarta aula:
Jogo da Memória
Os estudantes deixam todas as cartas viradas para baixo e tentam fazer os semelhantes.
Cara a Cara
Um
estudante nomeia um dos cartões e não mostra para o resto da classe.
Os outros estudantes organizam questões sobre as características de
cada demonstração ("A boca está rindo?", "Os olhos estão com
lágrimas?") para desvendar que emoções ou cor estão representados no
cartão selecionado. Este jogo de adivinha é uma forma divertida e
descontraída de se trabalhar os conceitos e percepções.
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Avaliação
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É
importante recomendar que, ao estabelecer associações para as cores, o
estudante estará fazendo uso de valores particulares, que muitas
vezes é apontado pela sua cultura, deste modo, não há certo ou errado
nas atribuições, no entanto, o mais conveniente desta circunstância é
confrontar os diversos pontos de vista.
Averigúe
se o estudante resgata as opiniões difundidas nas discussões e na
execução das pinturas nos cartões no desenrolar dos jogos.
Confira se o estudante forma relação entre a cor, a emoção e a expressividade por meio do desenho no cartão. |
Sites Consultados:
HISTÓRIO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL - 1
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
SOUZA, Vera Lúcia Pereira de[1]
A
história da atenção à pessoa com deficiência tem se diferenciado pela
segregação, seguida pela conseqüente e gradativa exclusão, sob díspares
contextos, dependendo do período histórico focalizado.
No
transcorrer da História da Humanidade foram se diversificando a visão e
a concepção que as diferentes sociedades tinham acerca da pessoa com
deficiência.
A
forma de discorrer e por conseqüência a forma de atuar com relação à
pessoa com deficiência enquanto fato e à pessoa com necessidades
educacionais especiais enquanto ser, modificaram-se no transcorrer do
tempo e das condições sócio-históricas.
Na
antiguidade, que é a etapa do extermínio, na Roma e Grécia Antiga, não
existem dados objetivos sobre a relação entre a sociedade e a pessoa com
deficiência. A pessoa diferente, com restrições funcionais e
necessidades individualizadas, era praticamente exterminada por meio do
abandono, o que não importava um problema de caráter ético ou moral.
(CARVALHO e TURECK, 2006).
Na
idade média, etapa da filantropia, com aparecimento do cristianismo e
conseqüente constituição e fortalecimento da Igreja Católica passar a
existir um novo segmento: o clero. (CARVALHO, ROCHA e SILVA, 2006).
As
pessoas doentes, defeituosas e/ou mentalmente comprometidas, de acordo
com os conceitos cristãos, não podiam mais ser exterminadas, já que
igualmente eram criaturas de Deus. A política vigorante era a de
benefícios. Da mesma forma que na antiguidade, alguns permaneciam a ser
usados como fonte de entretenimento, como bobos da corte, como material
de exposição, e assim por diante. (CARVALHO, ROCHA e SILVA, 2006).
A
educação, nesse período, tinha duas vertentes de objetivos: um de
caráter religioso visava formar subsídios para o clero. Outra,
caracterizada por objetivos característicos caracterizados, dependendo
do local e dos valores assumidos pela sociedade, variando de formação
para a guerra, até a formação para as artes.
De
criaturas obtiveram à condição de Filhos de Deus. Pessoas adoentadas,
defeituosas e/ou mentalmente comprometidas (possivelmente pessoas
deficientes físicas, sensoriais e mentais), em função da ascensão dos
conceitos cristãos, não mais podiam ser exterminadas, já que igualmente
eram pessoas de Deus. (CARVALHO, ROCHA e SILVA, 2006).
Deste
modo, eram visivelmente desconhecidas à própria sorte, dependendo, para
sua sobrevivência, da boa vontade e beneficência humana, na melhor
condição eram acolhidos em igrejas, conventos, asilos. (CARVALHO, ROCHA e
SILVA, 2006)
Na
idade moderna, ocorreram várias mudanças, tanto em termos das
composições sociais, políticas e econômicas da sociedade, como nas
compreensões filosóficas assumidas na leitura e análise sobre o fato.
No
que se refere à deficiência, deu inicio ao surgimento de novos
conceitos, concernentes à sua natureza orgânica, produto de origens
naturais. Deste modo concebido, passou igualmente a serem abordados por
meio da alquimia, da magia e da astrologia, procedimentos da então
iniciante medicina, metodologia importante do século XVI. O século XVII
foi palco de novos progressos na ciência produzida na área da medicina, o
que fortaleceu a tese da organicidade, e ampliou a concepção da
deficiência como procedimento natural.
No
século XVII, etapa cientifica, denominada tese da organicidade, sendo
as ações de tratamento das pessoas com deficiência e tese do
desenvolvimento, sendo as ações para as pessoas com deficiência,
paradigma da institucionalização.
Na
idade contemporânea, com enfoque nos séculos XVIII e XIX, noção de
norma e normalidade, tendo como principio norteador, pessoa limitada,
mas com potencialidade, capaz, beneficiando um espaço de convivência
menos restrito. Começa-se a compreender as probabilidades de
aprendizagem da pessoa com deficiência. Desenvolvem-se alternativas para
os alunos que, em função de suas necessidades educativas não conseguem
se desenvolver no sistema comum de educação. (CARVALHO, ROCHA e SILVA,
2006)
Nos
anos 60 a 80, etapa da integração, marco referencial da consolidação
dos movimentos sociais, tendo como princípios normatizadores a
individualização, a normalização e a integração da pessoa com
deficiência.
No
final dos anos 70 e anos 80, consolidação do paradigma da integração.
Parecer de um novo modelo de convívio social. Trabalha-se o aluno com
deficiência fora do contexto social, depois de preparado, procura-se
integrá-lo na sociedade. Logo a sociedade não se transforma.
Nos
anos 90, etapa da inclusão, revolução de valores e costumes, respeito a
heterogeneidade humana, modificações na estrutura da sociedade e da
educação escolar. Escola inclusiva considera a necessidade de todos os
alunos, estruturando-se em função destas necessidades. A composição
educativa existente deve ser competente para atender a todos, nos seus
díspares níveis de ensino. Escola e educação procuram ajuda para
trabalhar a diferença, sem tirá-la da convivência social. No século XXI,
inclusão, políticas e intervenções cruciais e afirmativas no
procedimento de desenvolvimento do sujeito, e reajuste da realidade
social. A proposta especifica da inclusão, especialmente em esfera
escolar, é a de ultrapassar as circunstâncias de exclusão, reconhecendo
os direitos da heterogeneidade e estimulando a participação social pela
na sociedade. (IACONO e SILVA, 2006)
O
paradigma da institucionalização foi primeiro a caracterizar a relação
da sociedade com a parcela da população formada pelas pessoas com
deficiência. Conventos e asilos, acompanhado pelos hospitais
psiquiátricos, constituíram-se em lugares de confinamento, em vez de
lugares para terapêutica das pessoas com deficiência. Na realidade, tais
instituições eram, e muitas vezes ainda o são, pouco mais do que
prisões. (CARVALHO, ROCHA e SILVA, 2006).
Diferenciou-se,
desde o principio, pela remoção das pessoas com deficiência de suas
comunidades de origem e pela manutenção delas em instituições
residenciais segregadas, freqüentemente estabelecidas em localidades
longínquos de suas famílias.
Em se tratando do termo deficiência, Silva e Silva (2006) citam que:
A
concepção da deficiência está relacionada ao caráter biológico do
defeito e, portanto, corresponde à deficiência em si mesma (p. ex., a
cegueira, a surdez, a deficiência motora). Também é denominada em alguns
textos como defeito primário ou deficiência primária. (p. 138)
Apenas
no século XX, por volta de 1960, é que o paradigma da
institucionalização começou a ser criticamente analisado. (CARVALHO,
ROCHA e SILVA, 2006)
Por
outro lado, há que se recomendar que a década de 60 marcou-se, intensa e
fortemente, por um procedimento geral de reflexão e de critica sobre os
direitos humanos e, mais designadamente, a respeito dos direitos das
minorias, principalmente quanto à reformulação de conceitos e a procura
de novas pratica no trato de deficiência.
A
década de 60 do século XX tornou-se, de tal modo, marcante pela relação
da sociedade com a pessoa com necessidades educativas especiais,
incluindo às com deficiência. Dois novos conceitos passaram a circular
no debate social: normalização e desinstitucionalização. (CARVALHO,
ROCHA e SILVA, 2006)
Ao
se separar do paradigma da institucionalização e abraçar as idéias de
normalização, criou-se o conceito de integração, que se fazia referência
a à necessidade de transformar a pessoa com necessidades educativas
especiais, de forma que esta pudesse vir a se assemelhar, o mais
aceitável, aos demais cidadãos, para então poder ser inserida,
integrada, a convivência em sociedade. Deste modo, integrar expressava
encontrar no sujeito o alvo da alteração. A comunidade tinha que se
reorganizar para proporcionar às pessoas com necessidades educacionais
especiais, os serviços e os recursos de que precisassem para viabilizar
as alterações que as tornassem o mais natural possível. Este exemplo de
atenção à pessoa com deficiência distinguiu pela oferta de serviços, na
maioria das vezes organizada em três etapas: a avaliação, a intervenção e
o encaminhamento ou reencaminhamento a comunidade.
A
manifestação educacional desse paradigma concretizou-se, desde o
principio, nas escolas, nas entidades assistenciais e nos centros de
reabilitação.
Se
por uma direção o paradigma da institucionalização se conservou sem
debate por diversos séculos. O paradigma de serviços, no entanto,
começado por volta da década de 60, imediatamente começou a enfrentar
criticas, a idéia da normalização começou a perder eficácia. Expandiu-se
a discussão sobre o fato de a pessoa com necessidades educacionais
especiais ser um cidadão como qualquer outro, possuidor dos mesmos
direitos de determinação e de uso dos ensejos disponíveis na sociedade,
independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento
que apresentem. (CARVALHO, ROCHA e SILVA, 2006)
O
paradigma de suporte foi baseado na idéia de que compete à sociedade se
reorganizar de forma a garantir o ingresso de todos os cidadãos (até
mesmo os que apresentam uma deficiência) a tudo o que a constitui e
caracteriza independentemente das particularidades pessoais.
De
maneira geral, admiti-se que pessoas com deficiência precisam sim, de
serviços de avaliação e de habilitação proporcionados no contexto de
suas comunidades. Porém, ao mesmo tempo, que estas não são as únicas
providencia necessário, caso a sociedade anseie manter com essa parcela
de seus constituintes uma relação de consideração, de honestidade e de
justiça.
Os
suportes podem ser de diversos tipos (social, econômico, físico,
instrumental) e apresentam como papel favorecer a construção de um
processo que se passou a designar inclusão social.
Segundo Silva e Silva (2006):
Também
é de fundamental importância ter clareza de que para concretizar o
processo de inclusão no ensino regular, promover o desenvolvimento
educacional e, conseqüentemente a maior participação social da pessoa
com deficiência, é imprescindível investir em pesquisa, em recursos
materiais e em tecnologias, bem como na formação continuada de
professores para, enfim, propiciar as melhores condições possíveis no
atendimento aos alunos com deficiência. (p. 142-143)
A
inclusão social não é uma metodologia que abrange exclusivamente um
lado, mas sim um procedimento bidirecional, que abrange atuações junto à
pessoa com necessidades educacionais especiais e ações junto à
sociedade. O conceito da inclusão prevê interferências determinantes e
afirmativas, tanto no procedimento de desenvolvimento do sujeito, quanto
no processo de reajuste do fato social.
Carvalho e Tureck (2006) citam que:
É
extremamente relevante, ao refletir-se quanto à possibilidade de
inclusão das pessoas com deficiência na sociedade de forma geral,
compreender que sua inclusão é irrestrita, uma vez que todos estes, de
uma forma ou de outra, subsistem nesta sociedade e sua condição de
inclusão plena no mercado produtivo não é potencializada por não
interessarem enquanto mão-de-obra para extração da mais valia. Apesar de
alguns casos, em áreas especificas da produção industrial, essas
pessoas serem muito bem aproveitados, como por exemplo, a área da
deficiência auditiva, havendo uma verticalização do aproveitamento
destes em atribuições que necessitam da utilização das mãos, como nas
linhas de produção dos frigoríficos, obviamente com demérito para as
demais áreas de deficiências (visual, física e mental). Este fenômeno
não existe face à bondade de empresários, assim como a exclusão de
maneira geral não ocorre por posturas diabólicas, e sim, pela busca da
maior extração de mais valia, isenta de qualquer emoção. (p. 83).
Em
todos os momentos da história da humanidade, o procedimento educacional
esteve conexo à necessidade social, instrumentalizado pela norma
econômica. Nas sociedades primitivas, a regra econômica estava
fundamentada na agricultura, do mesmo modo como na Roma Arcaica a
necessidade econômica estava pautada ao desenvolvimento agrícola. Nesses
princípios, a identidade do sujeito passava pelo conceito de que ele
necessitaria ser preparado para ser um combatente. Neles, a instituição
responsável pelo procedimento de instrução era a família e o papel
valorizado pela sociedade e pela civilização era o papel social do
combatente. Dessa forma, a preparação dos meninos para batalha passava
pelo emprego dos jogos que simulavam as ocorrências vividas na
realidade.
Na
Idade Média, os filhos passaram a sair de suas habitações para serem
ensinados nas casas de diferentes famílias. Naquele período,
acreditava-se que a afeição poderia intervir de caráter negativo no
procedimento educativo e o ensino passou a ser feito à distância para
que o aspecto emocional não afetasse o preparo dos combatentes. Os
jovens estudavam, assim tanto a cumprirem tarefas caseiras quanto sobre
as próprias relações de produção da sociedade. A religião, na figura da
Igreja, era a instituição que controlava as regras sociais, determinava
as normas da ética e da instrução. (CARVALHO e TURECK, 2006).
Na
Idade Moderna, com o advento da Revolução Industrial, houve um
procedimento de abertura do procedimento artesanal com o advento das
maquinas. Sucedeu um colapso social e a conseqüente ida de várias
famílias para as ruas. Instituíram as workhouses (casa de trabalho) para
coletar esses indivíduos e constituir elementos uteis ao Estado. A
necessidade pedagógica era a de homens que trabalhassem sem refletir. A
procura pela ética do individuo foi substituída pelo ideal da
disciplina. Era preciso dominar o caráter dos sujeitos, por meio da
educação do seu corpo, com o intento de abastecer ao sistema econômico
sujeitos disciplinados e, conseqüentemente, produtivos. Da mesma forma,
as crianças eram ambicionadas como mão-de-obra barata e precisavam ser
disciplinadas para que agüentassem longas horas de trabalho. O
instrumento conveniente que estava à disposição dessa regra era a
escola, que adotou esse papel social de disciplina. Passou-se, deste
modo de um sistema social de auto-instrução por meio da família para a
escolarização, com a autoridade do Estado. (CARVALHO e TURECK, 2006)
Assim, Carvalho e Orso (2006) argumentam que:
Ao
longo da existência humana, os homens, através das constantes lutas
para produzir os meios de vida, vêm vivenciando diferentes formas de
organização social. A forma de propriedade dos meios de produção e a
relação de trabalho existente, caracterizam os períodos históricos. Com o
estabelecimento das sociedades classistas, a história da humanidade
passou a ser determinada a partir do desenvolvimento das contradições
entre as antagônicas classes, presentes em cada modo de produção. (p
157).
Na
realidade educativa brasileira, ainda permanecem inúmeros obstáculos
com respeito ao acolhimento da diversidade. Do ponto de vista teórico e
de experimentos de praticas pedagógicas, como em outros países, a
aceitação desse fato social ao mesmo tempo é problemática.
Resta
ainda uma ultima consideração. A escassa produção cientifica na área
dos movimentos sociais das pessoas com deficiência, bem como a
dificuldade de acesso ao material produzido, sobretudo às fontes
primárias, principalmente no período entre o final de década de 1970 e
meados de 1980 – fase do alvorecer do movimento no Brasil – que requer
um estudo de maior fôlego e abrangência, com maior profundidade e rigor
metodológico. As lutas sociais de maior ou menor abrangência, as
polemicas que envolveram o movimento, as disputas de concepções ou mesmo
políticas, as razoes que levaram ao fim da Coalizão e mais tantos
outros elementos e fatos daquele período histórico precisam ser
recuperados e trazidos à luz, de preferência pelos próprios sujeitos que
fizeram parte e ajudaram a escrever, ou melhor, a fazer, na realidade
objetiva, com as condições materiais concretas, um marco importante na
vida de uma parcela significativa das pessoas com deficiência no Brasil.
( ROSA e BORBA, p. 213).
REFERÊNCIAS
CARVALHO,
Alfredo Roberto de: ORSO, Paulino José. As pessoas com deficiência e a
lógica da organização do trabalho na sociedade capitalista. In: Programa
Institucional de ações relativas às pessoas com necessidades especiais -
PEE (org). A pessoa com deficiência na sociedade contemporânea: problematizando o debate. Cascavel: EDUNIOESTE, 2006. p. 155 – 179.
CARVALHO,
Alfredo Roberto de: ROCHA, Jomar Vieira da: SILVA, Vera Lúcia Ruiz
Rodrigues da. Pessoa com deficiência na história: modelos de tratamento e
compreensão. In: Programa Institucional de ações relativas às pessoas
com necessidades especiais - PEE (org). Pessoa com deficiência: aspectos teóricos e práticos. Cascavel: EDUNIOESTE, 2006. p. 15 – 56.
CARVALHO,
José Roberto: TURECK, Lucia Terezinha Zanato. Algumas reflexões sobre a
inclusão escolar de alunos com deficiência. In: Programa Institucional
de ações relativas às pessoas com necessidades especiais - PEE (org). A pessoa com deficiência na sociedade contemporânea: problematizando o debate. Cascavel: EDUNIOESTE, 2006. p. 63 – 89.
IACONO,
Jane Peruzo: SILVA, Luzia Alves da. Reflexões sobre a política de
formação de professores para a educação inclusiva. In: Programa
Institucional de ações relativas às pessoas com necessidades especiais -
PEE (org). A pessoa com deficiência na sociedade contemporânea: problematizando o debate. Cascavel: EDUNIOESTE, 2006. p. 91 – 116.
ROSA,
Enio Rodrigues da: BORBA, Vandiana. Apontamento sobre o movimento
social das pessoas com deficiência no Brasil. In: Programa Institucional
de ações relativas às pessoas com necessidades especiais - PEE (org). A pessoa com deficiência na sociedade contemporânea: problematizando o debate. Cascavel: EDUNIOESTE, 2006. p. 181 – 213.
SILVA,
Dorisvaldo Rodrigues: SILVA, Vera Lucia Ruiz Rodrigues da. O uso da
informática como um instrumento de apoio no processo educacional de
pessoas com deficiência visual e deficiência física/motora. In: Programa
Institucional de ações relativas às pessoas com necessidades especiais -
PEE (org). A pessoa com deficiência na sociedade contemporânea: problematizando o debate. Cascavel: EDUNIOESTE, 2006. p. 117 – 153.
[1] Professora PDE/2009 – Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola com o Título: Educação Profissional para Alunos com Deficiência Intelectual Significativa
http://deficinciaintelectual.blogspot.com.br/2010/11/historio-da-educacao-especial-1.html
PROJETOS
Orientação sexual (projeto
institucional)
Objetivos
- Envolver professores e pais no trabalho de orientação sexual dos estudantes.
- Desenvolver nos alunos o respeito pelo corpo (o próprio e o do outro).
- Refletir sobre diferenças de gênero e relacionamentos.
- Dar informações sobre gravidez, métodos anticoncepcionais e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
- Conscientizar sobre a importância de uma vida sexual responsável.
- Envolver professores e pais no trabalho de orientação sexual dos estudantes.
- Desenvolver nos alunos o respeito pelo corpo (o próprio e o do outro).
- Refletir sobre diferenças de gênero e relacionamentos.
- Dar informações sobre gravidez, métodos anticoncepcionais e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
- Conscientizar sobre a importância de uma vida sexual responsável.
Conteúdos
- Corpo humano
- Diferença de gêneros
- Sexualidade
- Gravidez
Desenvolvimento
1ª etapa
Preparação da escola e da comunidade:
Capacitação da equipe
Professores e funcionários devem estar preparados para lidar com as manifestações da sexualidade de crianças e jovens. Um curso de capacitação sobre os principais temas (como falar e agir com crianças e adolescentes; prazer e limites; gravidez e aborto; DSTs etc.) é o mais indicado. Além disso, os formadores podem ajudar a identificar os conteúdos das diversas disciplinas que contribuem para um trabalho sistemático sobre o tema.
Envolvimento dos pais
Faça uma reunião com as famílias para apresentar o programa. Aproveite para falar brevemente sobre as principais manifestações da sexualidade na infância e na adolescência.
Formação permanente
Organize um grupo de professores para estudar temas ligados à sexualidade e discutir as experiências em sala de aula.
2ª etapa
O trabalho em sala de aula exige atenção do professor às atitudes e à curiosidade das crianças, pois são elas que vão dar origem aos debates e às atividades propostos a seguir.
Diferenças de gênero
Baixar a calça e levantar a saia são sinais de curiosidade. O livro Ceci Tem Pipi?, de Heloisa Jahn e Thierry Lenain, explora as diferenças físicas e comportamentais entre meninos e meninas. Pergunte quem tem pipi. E quem não tem? Tem o quê? Diga que a vagina é o “pipi” das meninas. Estimule o debate sobre o que é ser menino e menina, levantando questões como: uma garota pode subir em árvores? Escreva as respostas no quadro e converse com a turma.
O corpo e o prazer
É normal que os pequenos toquem os genitais para ter prazer e conhecer o próprio corpo. Proponha a descoberta de outras formas de satisfação na escola, como brincar na areia e na terra ou com água. Deixe-os explorar esses elementos no parque e incentive-os a falar sobre o que sentiram e sobre as partes do corpo que dão prazer, inclusive o pênis e a vagina. Diga que é normal tocá-los, mas que essas são partes íntimas e, portanto, não devem ser manipuladas em locais públicos. Finalize lembrando-as das outras maneiras de ter prazer na escola.
Relação sexual
Caso uma criança tenha visto uma cena de sexo na TV, certamente comentará com os colegas. O livro A Mamãe Botou um Ovo, de Babette Cole, relaciona sexo, concepção e nascimento. Todos sabem como nasceram? Levante as dúvidas e comente que sexo é coisa de adultos. Mostre bonecos que tenham pênis e vagina e deixe a garotada explorar as diferenças.
Gravidez
Se alguma professora ou alguém próxima à garotada estiver grávida, certamente a turma ficará curiosa. Fale sobre o desenvolvimento do bebê, desde a concepção até o nascimento (cartazes ajudam muito). Uma música boa para tocar é De Umbigo a Umbiguinho, de Toquinho. Explique o processo físico de evolução, ouça as perguntas e responda-as de forma simples e direta.
- Corpo humano
- Diferença de gêneros
- Sexualidade
- Gravidez
Desenvolvimento
1ª etapa
Preparação da escola e da comunidade:
Capacitação da equipe
Professores e funcionários devem estar preparados para lidar com as manifestações da sexualidade de crianças e jovens. Um curso de capacitação sobre os principais temas (como falar e agir com crianças e adolescentes; prazer e limites; gravidez e aborto; DSTs etc.) é o mais indicado. Além disso, os formadores podem ajudar a identificar os conteúdos das diversas disciplinas que contribuem para um trabalho sistemático sobre o tema.
Envolvimento dos pais
Faça uma reunião com as famílias para apresentar o programa. Aproveite para falar brevemente sobre as principais manifestações da sexualidade na infância e na adolescência.
Formação permanente
Organize um grupo de professores para estudar temas ligados à sexualidade e discutir as experiências em sala de aula.
2ª etapa
O trabalho em sala de aula exige atenção do professor às atitudes e à curiosidade das crianças, pois são elas que vão dar origem aos debates e às atividades propostos a seguir.
Diferenças de gênero
Baixar a calça e levantar a saia são sinais de curiosidade. O livro Ceci Tem Pipi?, de Heloisa Jahn e Thierry Lenain, explora as diferenças físicas e comportamentais entre meninos e meninas. Pergunte quem tem pipi. E quem não tem? Tem o quê? Diga que a vagina é o “pipi” das meninas. Estimule o debate sobre o que é ser menino e menina, levantando questões como: uma garota pode subir em árvores? Escreva as respostas no quadro e converse com a turma.
O corpo e o prazer
É normal que os pequenos toquem os genitais para ter prazer e conhecer o próprio corpo. Proponha a descoberta de outras formas de satisfação na escola, como brincar na areia e na terra ou com água. Deixe-os explorar esses elementos no parque e incentive-os a falar sobre o que sentiram e sobre as partes do corpo que dão prazer, inclusive o pênis e a vagina. Diga que é normal tocá-los, mas que essas são partes íntimas e, portanto, não devem ser manipuladas em locais públicos. Finalize lembrando-as das outras maneiras de ter prazer na escola.
Relação sexual
Caso uma criança tenha visto uma cena de sexo na TV, certamente comentará com os colegas. O livro A Mamãe Botou um Ovo, de Babette Cole, relaciona sexo, concepção e nascimento. Todos sabem como nasceram? Levante as dúvidas e comente que sexo é coisa de adultos. Mostre bonecos que tenham pênis e vagina e deixe a garotada explorar as diferenças.
Gravidez
Se alguma professora ou alguém próxima à garotada estiver grávida, certamente a turma ficará curiosa. Fale sobre o desenvolvimento do bebê, desde a concepção até o nascimento (cartazes ajudam muito). Uma música boa para tocar é De Umbigo a Umbiguinho, de Toquinho. Explique o processo físico de evolução, ouça as perguntas e responda-as de forma simples e direta.
Consultores:
Maria Helena Vilela
Diretora do Instituto Kaplan
Diretora do Instituto Kaplan
Antonio Carlos Egypto
Fundador do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS)
Fundador do Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS)
Rotina do 1º ano
- Esclarecer dúvidas e proporcionar vivências do próximo ano de escolaridade já na série anterior.- Possibilitar a integração entre as crianças de pré-escola com as do 1º ano e seus futuros professores.
- Apresentar os espaços e as propostas do novo segmento.
Tempo estimado
Variável (depende do número de encontros definido pelo professor).
Desenvolvimento
- 1ª etapa
Antes de iniciar as atividades, pergunte às crianças da pré-escola: quais são as principais dúvidas que vocês têm sobre o 1º ano? Registre as perguntas, resuma o que vai mudar no ano seguinte e explique que elas vão participar de diversas atividades para entender na prática essa passagem.
- 2ª etapa
Marque uma conversa preliminar com os professores e os alunos do 1º ano e conduza o bate-papo com base nas dúvidas. No caso de escolas que têm apenas a Educação Infantil, vale realizar uma entrevista por e-mail com alunos de Ensino Fundamental de escolas próximas para servir como roteiro da visita.
- 3ª etapa
Para favorecer a integração entre as turmas, combine com a professora da série seguinte a organização de uma atividade de entrosamento com as crianças da Educação Infantil. Pode ser um jogo de regras simples para ser realizado em duplas mistas (uma do pré com outra do 1º ano).
- 4ª etapa
Programe um passeio monitorado pelos alunos maiores para que os pequenos conheçam o novo espaço e os materiais utilizados no ano seguinte. Nesse dia, um lanche de integração entre os grupos pode ser realizado no espaço da cantina ou no refeitório.
- 5ª etapa
Sempre que possível, convém antecipar mudanças de hábitos. Se na pré-escola é necessário esperar o professor reunir todos antes de ir para a classe e a partir do 1º ano os alunos já seguem sozinhos, você também pode incentivá-los a fazer isso a partir do segundo semestre do ano anterior.
Avaliação
Proponha a elaboração de um diário com fotos dos momentos da visita, possibilitando que cada criança sugira registros sobre as novas experiências, contando o que aprendeu e o que espera do próximo ano. Esse diário poderá ser retomado logo no ano seguinte, com a intervenção da nova professora. Além disso, com o apoio de anotações, identifique os pequenos que estão mais preocupados e ansiosos. Tranqüilize-os com conversas individuais ou com a família.
Experimentação de brincadeiras com corda
Objetivo- Experimentar diferentes brincadeiras com corda.
Material necessário
Cordas de tamanhos variados.
Flexibilização
No caso de crianças com algum tipo de deficiência física, pode-se pensar em formas alternativas de participação. Sugira que passem por baixo da corda no momento certo, enquanto está no alto e antes que volte a bater no chão. Esta é uma importante oportunidade de convocar as outras crianças a auxiliá-las, sendo elas cadeirantes ou não. Outra sugestão, caso não seja mesmo possível participar ativamente, é fazer com que a escolha e a récita da parlenda fiquem por conta dos pequenos com deficiência física. É importante lembrar que nem sempre será possível fazer um ajuste que permita o acesso de todos a estas atividades. Mais que isso, é preciso que a reflexão e o compromisso por parte das crianças com a inclusão de todos os seus colegas façam parte da rotina das turmas. Muitas vezes, são as próprias crianças (os que apresentam limitações e os outros) que nos oferecem as melhores ideias. Tente consultá-los, sempre.
Desenvolvimento
Proponha que a turma vivencie várias maneiras de pular corda: uma criança por vez, em dupla e em trios. Também é possível brincar diversificando as regras, como pular ao ritmo de uma parlenda ou pular tocando a mão no chão. Converse com o grupo sobre outras brincadeiras que podem ser realizadas com o objeto: chicote queimado (uma criança gira a corda rente ao chão e as demais pulam), aumenta-aumenta (duas seguram as pontas da corda e vão levantando gradativamente para que as outras saltem) e cabo de guerra.
Avaliação
Observe se a turma aprimora e diversifica o brincar com autonomia a partir de então. Observe se a adaptação das regras se dá em função das dificuldades que surgem ou porque o grupo não compreendeu a brincadeira nova. Nesse caso, converse com as crianças novamente.
Consultoria: Maria da Guia Vieira Batista
Coordenadora pedagógica da AME Creche Casa do Aprender.
Flexibilização: Maria da Paz Castro (Gunga)
Orientadora de Práticas Inclusivas da Escola da Vila, em São Paulo
Acervo itinerante de
brinquedos
Objetivos
- Integrar turmas de diferentes faixas etárias com brincadeiras simbólicas.
- Desenvolver competências relacionadas ao brincar.
Conteúdo
- Utilização do acervo de brinquedos.
Anos
Pré-escola.
Tempo estimado
Duas ou três vezes por semana, o ano todo.
Material necessário
Caixas de papelão, baús, caixas plásticas, peças de vestuário (como luvas, gravatas e roupas), bonecas de várias etnias, carrinhos de vários tamanhos, utensílios de cozinha, itens de escritório, hospital e cabeleireiros, blocos de construção, maletas e frasqueiras. Outras indicações em www.ne.org.br: digite na busca "acervo de brinquedos".
Flexibilização
Mesmo que a criança ainda não seja alfabetizada, identificar as caixas em braile é um passo importante para que ela tome contato com o sistema de escrita. Outra sugestão é encapar as caixas de brinquedos com tecidos de texturas bem diferentes. Ao organizar o acervo, acompanhe a criança para que ela saiba onde estão guardados os brinquedos e as fantasias. Esta é uma atividade que deve ser feita periodicamente, cada vez que o acervo for reorganizado. A criança sempre deve saber quando as caixas forem mudadas de lugar. Uma boa atividade é fazer com que as crianças cegas ensinem as demais a localizar os brinquedos do acervo através das sensações, sem o uso da visão. Improvise vendas com pedaços de tecido. Isso vai fazer com que todos se integrem, desde cedo.
Desenvolvimento
1ª etapa
Convide seus colegas para preparar um acervo itinerante de brinquedos. O objetivo é que ele seja aproveitado por diferentes turmas e em locais variados. Organizem os materiais em caixas e identifiquem o conteúdo. Se forem de papelão, encapem-nas com tecidos coloridos. Planejem o local em que o acervo ficará, lembrando que as crianças precisam ter fácil acesso às caixas. Cuide para que os materiais de cabeleireiro e as fantasias, por exemplo, fiquem próximos de um espelho para facilitar seu uso. Uma planilha deve acompanhar esses brinquedos e ser preenchida por todos os educadores. Nela devem constar questões como dias, horários de utilização e observações sobre a manutenção dos itens para garantir a segurança da turma em relação a determinados objetos desgastados e quebrados.
2ª etapa
Apresente às crianças o que há disponível e como o material deve ser conservado e guardado depois do uso. Combine que é importante elas avisarem se algo quebrar para que seja consertado ou substituído. É importante mudar os materiais periodicamente para que os pequenos encontrem novos desafios. Tenha em mente que não basta deixá-los brincar, mas estar junto para fazer intervenções: se você percebe que a atividade poderia estar mais rica se tivesse algum novo material, entregue-o aos pequenos. Para observar todos e suas atividades, organize com outros professores como será a divisão de tarefas de forma que haja supervisão.
3ª etapa
Reúna turmas de diferentes idades para brincar com o acervo, levando em conta o tempo, o espaço e a variedade das atividades. Em dias quentes, por exemplo, ofereça a oportunidade de as crianças utilizarem a torneira para misturar água e areia e fazer comidinhas, por exemplo. Atente para apenas fazer sugestões e não engessar as brincadeiras. Preocupe-se também com a integração entre os pequenos. Os maiores podem ajudar os menores a vestir fantasias, pensar em diferentes maneiras de brincar com os bonecos, formar um time de futebol etc.
Avaliação
Observe as crianças e faça registros individuais sobre elas durante as brincadeiras. Veja como reagem às suas intervenções, de que maneira se apropriaram dos materiais, como obedecem aos combinados e de que forma interagem com turmas de diferentes idades. Planeje como poderá enriquecer a atividade, seja oferecendo novos materiais, seja ensinando brincadeiras diferentes.
- Integrar turmas de diferentes faixas etárias com brincadeiras simbólicas.
- Desenvolver competências relacionadas ao brincar.
Conteúdo
- Utilização do acervo de brinquedos.
Anos
Pré-escola.
Tempo estimado
Duas ou três vezes por semana, o ano todo.
Material necessário
Caixas de papelão, baús, caixas plásticas, peças de vestuário (como luvas, gravatas e roupas), bonecas de várias etnias, carrinhos de vários tamanhos, utensílios de cozinha, itens de escritório, hospital e cabeleireiros, blocos de construção, maletas e frasqueiras. Outras indicações em www.ne.org.br: digite na busca "acervo de brinquedos".
Flexibilização
Mesmo que a criança ainda não seja alfabetizada, identificar as caixas em braile é um passo importante para que ela tome contato com o sistema de escrita. Outra sugestão é encapar as caixas de brinquedos com tecidos de texturas bem diferentes. Ao organizar o acervo, acompanhe a criança para que ela saiba onde estão guardados os brinquedos e as fantasias. Esta é uma atividade que deve ser feita periodicamente, cada vez que o acervo for reorganizado. A criança sempre deve saber quando as caixas forem mudadas de lugar. Uma boa atividade é fazer com que as crianças cegas ensinem as demais a localizar os brinquedos do acervo através das sensações, sem o uso da visão. Improvise vendas com pedaços de tecido. Isso vai fazer com que todos se integrem, desde cedo.
Desenvolvimento
1ª etapa
Convide seus colegas para preparar um acervo itinerante de brinquedos. O objetivo é que ele seja aproveitado por diferentes turmas e em locais variados. Organizem os materiais em caixas e identifiquem o conteúdo. Se forem de papelão, encapem-nas com tecidos coloridos. Planejem o local em que o acervo ficará, lembrando que as crianças precisam ter fácil acesso às caixas. Cuide para que os materiais de cabeleireiro e as fantasias, por exemplo, fiquem próximos de um espelho para facilitar seu uso. Uma planilha deve acompanhar esses brinquedos e ser preenchida por todos os educadores. Nela devem constar questões como dias, horários de utilização e observações sobre a manutenção dos itens para garantir a segurança da turma em relação a determinados objetos desgastados e quebrados.
2ª etapa
Apresente às crianças o que há disponível e como o material deve ser conservado e guardado depois do uso. Combine que é importante elas avisarem se algo quebrar para que seja consertado ou substituído. É importante mudar os materiais periodicamente para que os pequenos encontrem novos desafios. Tenha em mente que não basta deixá-los brincar, mas estar junto para fazer intervenções: se você percebe que a atividade poderia estar mais rica se tivesse algum novo material, entregue-o aos pequenos. Para observar todos e suas atividades, organize com outros professores como será a divisão de tarefas de forma que haja supervisão.
3ª etapa
Reúna turmas de diferentes idades para brincar com o acervo, levando em conta o tempo, o espaço e a variedade das atividades. Em dias quentes, por exemplo, ofereça a oportunidade de as crianças utilizarem a torneira para misturar água e areia e fazer comidinhas, por exemplo. Atente para apenas fazer sugestões e não engessar as brincadeiras. Preocupe-se também com a integração entre os pequenos. Os maiores podem ajudar os menores a vestir fantasias, pensar em diferentes maneiras de brincar com os bonecos, formar um time de futebol etc.
Avaliação
Observe as crianças e faça registros individuais sobre elas durante as brincadeiras. Veja como reagem às suas intervenções, de que maneira se apropriaram dos materiais, como obedecem aos combinados e de que forma interagem com turmas de diferentes idades. Planeje como poderá enriquecer a atividade, seja oferecendo novos materiais, seja ensinando brincadeiras diferentes.
Consultoria:
Circe Guarnieri
Professora-assistente de direção da EMEB Mariana Benvinda da Costa, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Professora-assistente de direção da EMEB Mariana Benvinda da Costa, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Atividades com giz Linguagem corporal
Objetivos
- Promover momentos de vivência lúdica e socialização.
- Favorecer o aprendizado de regras.
- Trabalhar o movimento e a expressão corporal.
Conteúdo
Movimento.
Anos
Com as devidas adaptações, estas atividades podem ser feitas com turmas de creche ou de pré-escola.
Tempo estimado
O ano todo, uma vez por semana.
Material necessário
Giz (ou carvão) e pedrinhas.
- Promover momentos de vivência lúdica e socialização.
- Favorecer o aprendizado de regras.
- Trabalhar o movimento e a expressão corporal.
Conteúdo
Movimento.
Anos
Com as devidas adaptações, estas atividades podem ser feitas com turmas de creche ou de pré-escola.
Tempo estimado
O ano todo, uma vez por semana.
Material necessário
Giz (ou carvão) e pedrinhas.
Desenvolvimento
Regras do caracol
Para a creche Uma por vez, as crianças saltam, de casa em casa, em direção ao centro do caracol, que é o céu. Chegando lá, descansam e voltam à primeira casa. Elas podem pular com os dois pés e, para isso, as casas são um pouco maiores do que as usadas com as turmas do pré. Não vale pisar nas linhas ou fora.
Para a pré-escola As casas podem ser um pouco menores e numeradas e só vale pular num pé só. Cada criança lança uma pedrinha no 1 e começa a pular de casa em casa a partir do número 2. No céu, ela descansa e faz o percurso de volta, recolhendo a pedra e continuando os pulos até terminar. Já fora do caracol, ela lança a pedrinha no 2, no 3 e assim por diante. Quem pisar nas linhas, saltar fora, jogar a pedra na casa errada ou se esquecer de pegá-la perderá a vez.
Regras da toca do coelho
Para a creche O número de círculos é igual ao de crianças. Cada uma se posiciona dentro de uma toca. Juntas, todas cantam o versinho "coelho sai da toca, um, dois, três!". No fim da frase, todos saem de seu círculo e procuram um novo o mais rápido que conseguirem. Nessa faixa etária, a simples troca de toca já é um desafio.
Para a pré-escola Há um círculo a menos do que o número de crianças. Elas tiram na sorte quem será a raposa, ou seja, o pegador. O restante da turma, depois de cantar "coelho sai da toca, um, dois, três!", trocam de casa enquanto a raposa tenta capturar um coelho. Quem for pego se torna o novo pegador.
Regras do labirinto
Para a creche Uma possibilidade é estabelecer um ponto no desenho, bem distante da criança, e pedir para que ela chegue até lá. O desafio é seguir apenas pelas linhas riscadas no chão.
Para a pré-escola As crianças tiram na sorte quem será o pegador, que começa o jogo no centro do círculo. Os demais participantes escolhem posições em outros lugares do circuito. Só é permitido andar e correr sobre as linhas. Ao encontrar um amigo, é preciso dar a volta e escolher outro caminho. Quem for capturado também passa a seguir os amigos. Vence o último a ser pego. Se a classe for grande, divida a turma em blocos para evitar congestionamentos.
Regras do circuito
Para a creche As crianças percorrem trilhas riscadas no chão pisando em linhas retas e curvas. A graça é variar os modos de completar os circuitos: caminhando depressa, pulando com os dois pés, andando de lado ou com as mãos dadas com um amigo.
Para a pré-escola Além de ganhar círculos e elipses de diferentes tamanhos, o circuito pode conter elementos variados, incluídos pelo professor e também pelos pequenos. Alguns exemplos: colchonetes para cambalhotas, cordas que vão de um apoio a outro para que elas passem por baixo, túneis e rolos como obstáculos para saltos. No início da brincadeira, mostre como atravessar os obstáculos. Em um segundo momento, deixe trechos em branco para que as crianças inventem movimentos ou bifurque o caminho para que elas escolham entre um e outro desafio. Mais tarde, também é possível dividir a turma em grupos para que construam percursos sozinhos.
Avaliação
De acordo com a faixa etária das crianças, observe se elas praticam os movimentos exigidos com mais qualidade, incluem novas expressões corporais em seu repertório, aproveitam as oportunidades de socialização para avançar em questões como colaboração e competição, conseguem seguir regras cada vez mais elaboradas e constroem jogos.
Regras do caracol
Para a creche Uma por vez, as crianças saltam, de casa em casa, em direção ao centro do caracol, que é o céu. Chegando lá, descansam e voltam à primeira casa. Elas podem pular com os dois pés e, para isso, as casas são um pouco maiores do que as usadas com as turmas do pré. Não vale pisar nas linhas ou fora.
Para a pré-escola As casas podem ser um pouco menores e numeradas e só vale pular num pé só. Cada criança lança uma pedrinha no 1 e começa a pular de casa em casa a partir do número 2. No céu, ela descansa e faz o percurso de volta, recolhendo a pedra e continuando os pulos até terminar. Já fora do caracol, ela lança a pedrinha no 2, no 3 e assim por diante. Quem pisar nas linhas, saltar fora, jogar a pedra na casa errada ou se esquecer de pegá-la perderá a vez.
Regras da toca do coelho
Para a creche O número de círculos é igual ao de crianças. Cada uma se posiciona dentro de uma toca. Juntas, todas cantam o versinho "coelho sai da toca, um, dois, três!". No fim da frase, todos saem de seu círculo e procuram um novo o mais rápido que conseguirem. Nessa faixa etária, a simples troca de toca já é um desafio.
Para a pré-escola Há um círculo a menos do que o número de crianças. Elas tiram na sorte quem será a raposa, ou seja, o pegador. O restante da turma, depois de cantar "coelho sai da toca, um, dois, três!", trocam de casa enquanto a raposa tenta capturar um coelho. Quem for pego se torna o novo pegador.
Regras do labirinto
Para a creche Uma possibilidade é estabelecer um ponto no desenho, bem distante da criança, e pedir para que ela chegue até lá. O desafio é seguir apenas pelas linhas riscadas no chão.
Para a pré-escola As crianças tiram na sorte quem será o pegador, que começa o jogo no centro do círculo. Os demais participantes escolhem posições em outros lugares do circuito. Só é permitido andar e correr sobre as linhas. Ao encontrar um amigo, é preciso dar a volta e escolher outro caminho. Quem for capturado também passa a seguir os amigos. Vence o último a ser pego. Se a classe for grande, divida a turma em blocos para evitar congestionamentos.
Regras do circuito
Para a creche As crianças percorrem trilhas riscadas no chão pisando em linhas retas e curvas. A graça é variar os modos de completar os circuitos: caminhando depressa, pulando com os dois pés, andando de lado ou com as mãos dadas com um amigo.
Para a pré-escola Além de ganhar círculos e elipses de diferentes tamanhos, o circuito pode conter elementos variados, incluídos pelo professor e também pelos pequenos. Alguns exemplos: colchonetes para cambalhotas, cordas que vão de um apoio a outro para que elas passem por baixo, túneis e rolos como obstáculos para saltos. No início da brincadeira, mostre como atravessar os obstáculos. Em um segundo momento, deixe trechos em branco para que as crianças inventem movimentos ou bifurque o caminho para que elas escolham entre um e outro desafio. Mais tarde, também é possível dividir a turma em grupos para que construam percursos sozinhos.
Avaliação
De acordo com a faixa etária das crianças, observe se elas praticam os movimentos exigidos com mais qualidade, incluem novas expressões corporais em seu repertório, aproveitam as oportunidades de socialização para avançar em questões como colaboração e competição, conseguem seguir regras cada vez mais elaboradas e constroem jogos.
Elementos da dança
Objetivos
Conhecer, experimentar e explorar elementos da dança.
Ampliar o repertório de movimento.
Ampliar possibilidades de interação com os outros e com o mundo.
Conteúdos
Elementos da linguagem da dança: articulações, níveis (alto, médio e baixo) e tensões espaciais (espaços vazios entre partes do corpo e objetos) e forma (composição do corpo ao dançar).
Tempo estimado
Dois meses.
Material necessário
Piso de linóleo, CDs de música e aparelho de som, filmadora ou máquina fotográfica, bonecos dobráveis e DVDs de dança contemporânea.
Desenvolvimento
1ª ETAPA
Organize uma área livre para dançar. Descalços e concentrados, todos devem caminhar em várias direções, ao som de uma música e mexendo o corpo de muitas maneiras. É essencial olhar nos olhos do colega enquanto andam. Quando a música cessa, as crianças também param como uma estátua, escolhendo um nível no espaço: baixo (no chão), médio (agachados) ou alto (de pé).
2ª ETAPA
Leve para a sala bonecos dobráveis e peça que todos explorem e brinquem com as formas. Depois, sugira que caminhem mexendo cabeça, membros e tronco. Forme duplas para que um pesquise o corpo do outro. Que partes se articulam? Cada um escolhe uma posição e monta uma escultura com o corpo do amigo. Peça que imaginem um fio condutor, como o de marionetes. Um dos membros da dupla puxa o fio, focando uma articulação, e o outro dança com ela. Depois se invertem os papéis. Abra para comentários perguntando se o amigo entendeu os comandos.
3ª ETAPA
Leve a turma a observar áreas vazadas (embaixo da mesa e bambolês, por exemplo) e a criá-las no próprio corpo (pode ser fazendo um vão entre as pernas). Peça que os pequenos perfurem espaços (passem por eles) e os preencham com o corpo ou partes dele. Forme grupos para que construam esculturas, escolhendo perfurar ou preencher o espaço. Um grupo constrói a obra e outro observa e nomeia. Depois, trocam-se os papéis.
4ª ETAPA
Leve vídeos de dança contemporânea (como os do Grupo Corpo) para a apreciação da sala. Questione: o que mais chamou a atenção? Quais elementos da dança foram identificados? Que formas se criaram com os corpos?
Avaliação
Fotografe ou filme as crianças dançando e mostre a elas, pedindo que comentem a experiência. Observe se o repertório de movimento está sendo ampliado e se elas estão explorando os elementos específicos da dança.
Conhecer, experimentar e explorar elementos da dança.
Ampliar o repertório de movimento.
Ampliar possibilidades de interação com os outros e com o mundo.
Conteúdos
Elementos da linguagem da dança: articulações, níveis (alto, médio e baixo) e tensões espaciais (espaços vazios entre partes do corpo e objetos) e forma (composição do corpo ao dançar).
Tempo estimado
Dois meses.
Material necessário
Piso de linóleo, CDs de música e aparelho de som, filmadora ou máquina fotográfica, bonecos dobráveis e DVDs de dança contemporânea.
Desenvolvimento
1ª ETAPA
Organize uma área livre para dançar. Descalços e concentrados, todos devem caminhar em várias direções, ao som de uma música e mexendo o corpo de muitas maneiras. É essencial olhar nos olhos do colega enquanto andam. Quando a música cessa, as crianças também param como uma estátua, escolhendo um nível no espaço: baixo (no chão), médio (agachados) ou alto (de pé).
2ª ETAPA
Leve para a sala bonecos dobráveis e peça que todos explorem e brinquem com as formas. Depois, sugira que caminhem mexendo cabeça, membros e tronco. Forme duplas para que um pesquise o corpo do outro. Que partes se articulam? Cada um escolhe uma posição e monta uma escultura com o corpo do amigo. Peça que imaginem um fio condutor, como o de marionetes. Um dos membros da dupla puxa o fio, focando uma articulação, e o outro dança com ela. Depois se invertem os papéis. Abra para comentários perguntando se o amigo entendeu os comandos.
3ª ETAPA
Leve a turma a observar áreas vazadas (embaixo da mesa e bambolês, por exemplo) e a criá-las no próprio corpo (pode ser fazendo um vão entre as pernas). Peça que os pequenos perfurem espaços (passem por eles) e os preencham com o corpo ou partes dele. Forme grupos para que construam esculturas, escolhendo perfurar ou preencher o espaço. Um grupo constrói a obra e outro observa e nomeia. Depois, trocam-se os papéis.
4ª ETAPA
Leve vídeos de dança contemporânea (como os do Grupo Corpo) para a apreciação da sala. Questione: o que mais chamou a atenção? Quais elementos da dança foram identificados? Que formas se criaram com os corpos?
Avaliação
Fotografe ou filme as crianças dançando e mostre a elas, pedindo que comentem a experiência. Observe se o repertório de movimento está sendo ampliado e se elas estão explorando os elementos específicos da dança.
Linguagem teatral na
pré-escola
Objetivos
- Desenvolver a linguagem não verbal.
- Criar e explorar um repertório de gestos com intenção comunicativa.
- Ampliar a consciência da utilização do espaço cênico.
- Estabelecer relações com os colegas de cena explorando o próprio corpo e interagindo com o do outro.
Conteúdos
- Linguagem corporal.
- Linguagem teatral - cenário, personagem e ação dramática.
Ano
Pré-escola.
Tempo estimado
Quatro aulas.
Material necessário
Um espaço amplo.
Flexibilização
Para que crianças com deficiência visual possam participar desta sequência, o primeiro passo é delimitar o espaço que será utilizado como palco com uma corda para que a ela saiba por onde pode atuar. Lembre-se de acrescentar uma regra básica: sempre propor a descrição da cena oralmente e a "leitura" do que assistiram - que pode ser feita pelas crianças e auxiliam o deficiente visual na compreensão da atividade coletiva. O mesmo vale para a apreciação de obras, figuras e outras imagens. Além de pedir às crianças que utilizem gestos, estimule também o uso da sonoplastia. Peça para que imitem os sons conhecidos como o latido de um cachorro ou a fala de um colega. Se as crianças precisarem apontar partes do corpo, aproxime-as do aluno cego para que ele também possa tocá-las. Vale, também, neste caso, substituir parte dos objetos imaginários que não possam ser aludidos pelo som, por objetos reais - como bater uma bola no chão, por exemplo. Avalie se a criança com deficiência conseguiu compreender a encenação dos colegas ao longo da roda de conversa. Na escolha da peça que será exibida às crianças, valorize os diálogos e sons. O ideal é que o aluno cego possa assistir, ao vivo, à encenação. Reforce as aprendizagens do aluno cego no atendimento educacional especial, no contraturno.
Desenvolvimento
1ª etapa
Divida a classe em grupos e peça que cada um faça uma cena de quatro minutos usando apenas a linguagem corporal para comunicar onde estão, quem são e o que estão fazendo. Eles devem planejar o tamanho do lugar, os objetos imaginários a ser usados, o que farão com eles e como será a interação entre os participantes. Faça perguntas que levem todos a pensar em gestos que tenham um propósito comunicativo claro. Enquanto um grupo atua, os demais observam.
2ª etapa
Repare como são comunicados, em cena, o onde, o quem e o quê. Os integrantes do grupo estão atentos aos objetos imaginários dos colegas? Usam-nos? Se o fazem, respeitam as características definidas pelo parceiro? Inclua novos elementos. Exemplo: fale no ouvido de um dos participantes que um objeto mudou de peso ou que o ambiente mudou ("faltou luz", "ficou frio"). Veja como lidam com a novidade. Fique atento às partes do corpo mais usadas pelos pequenos e desafie-os a seguir a cena sem mover as mãos, por exemplo. Após a apresentação de cada grupo, faça uma roda de conversa para que a plateia e quem encenou troquem percepções. Anote suas considerações.
3ª etapa
Depois que as crianças entenderam o onde, o quem e o quê, leve-as para assistir a uma peça e, caso não seja possível, veja uma apresentação em DVD. Depois, pergunte se elas conseguem identificar os três elementos. Nessa hora, sistematize o conhecimento e diga que o onde pode ser chamado de cenário, assim como o quem é o personagem e o que é a ação dramática que se desenvolve.
Avaliação
Todos devem ser avaliados como participantes e como plateia - se a capacidade de comunicação não verbal foi ampliada, como reagiram às situações e aos desafios propostos e se integraram ao próprio repertório também o que foi desenvolvido pelos colegas. Para reforçar algum ponto específico, confira as anotações que você fez e a fala das crianças nas rodas de conversa e proponha um novo jogo com adaptações específicas para o aspecto que foi insatisfatório.
- Desenvolver a linguagem não verbal.
- Criar e explorar um repertório de gestos com intenção comunicativa.
- Ampliar a consciência da utilização do espaço cênico.
- Estabelecer relações com os colegas de cena explorando o próprio corpo e interagindo com o do outro.
Conteúdos
- Linguagem corporal.
- Linguagem teatral - cenário, personagem e ação dramática.
Ano
Pré-escola.
Tempo estimado
Quatro aulas.
Material necessário
Um espaço amplo.
Flexibilização
Para que crianças com deficiência visual possam participar desta sequência, o primeiro passo é delimitar o espaço que será utilizado como palco com uma corda para que a ela saiba por onde pode atuar. Lembre-se de acrescentar uma regra básica: sempre propor a descrição da cena oralmente e a "leitura" do que assistiram - que pode ser feita pelas crianças e auxiliam o deficiente visual na compreensão da atividade coletiva. O mesmo vale para a apreciação de obras, figuras e outras imagens. Além de pedir às crianças que utilizem gestos, estimule também o uso da sonoplastia. Peça para que imitem os sons conhecidos como o latido de um cachorro ou a fala de um colega. Se as crianças precisarem apontar partes do corpo, aproxime-as do aluno cego para que ele também possa tocá-las. Vale, também, neste caso, substituir parte dos objetos imaginários que não possam ser aludidos pelo som, por objetos reais - como bater uma bola no chão, por exemplo. Avalie se a criança com deficiência conseguiu compreender a encenação dos colegas ao longo da roda de conversa. Na escolha da peça que será exibida às crianças, valorize os diálogos e sons. O ideal é que o aluno cego possa assistir, ao vivo, à encenação. Reforce as aprendizagens do aluno cego no atendimento educacional especial, no contraturno.
Desenvolvimento
1ª etapa
Divida a classe em grupos e peça que cada um faça uma cena de quatro minutos usando apenas a linguagem corporal para comunicar onde estão, quem são e o que estão fazendo. Eles devem planejar o tamanho do lugar, os objetos imaginários a ser usados, o que farão com eles e como será a interação entre os participantes. Faça perguntas que levem todos a pensar em gestos que tenham um propósito comunicativo claro. Enquanto um grupo atua, os demais observam.
2ª etapa
Repare como são comunicados, em cena, o onde, o quem e o quê. Os integrantes do grupo estão atentos aos objetos imaginários dos colegas? Usam-nos? Se o fazem, respeitam as características definidas pelo parceiro? Inclua novos elementos. Exemplo: fale no ouvido de um dos participantes que um objeto mudou de peso ou que o ambiente mudou ("faltou luz", "ficou frio"). Veja como lidam com a novidade. Fique atento às partes do corpo mais usadas pelos pequenos e desafie-os a seguir a cena sem mover as mãos, por exemplo. Após a apresentação de cada grupo, faça uma roda de conversa para que a plateia e quem encenou troquem percepções. Anote suas considerações.
3ª etapa
Depois que as crianças entenderam o onde, o quem e o quê, leve-as para assistir a uma peça e, caso não seja possível, veja uma apresentação em DVD. Depois, pergunte se elas conseguem identificar os três elementos. Nessa hora, sistematize o conhecimento e diga que o onde pode ser chamado de cenário, assim como o quem é o personagem e o que é a ação dramática que se desenvolve.
Avaliação
Todos devem ser avaliados como participantes e como plateia - se a capacidade de comunicação não verbal foi ampliada, como reagiram às situações e aos desafios propostos e se integraram ao próprio repertório também o que foi desenvolvido pelos colegas. Para reforçar algum ponto específico, confira as anotações que você fez e a fala das crianças nas rodas de conversa e proponha um novo jogo com adaptações específicas para o aspecto que foi insatisfatório.
Consultoria:
Ingrid Dormien
Professora da Universidade de São Paulo (USP) e Coordenadora de Projetos da Escola de Educadores.
Professora da Universidade de São Paulo (USP) e Coordenadora de Projetos da Escola de Educadores.
Produção de formas com a
técnica do empapelamento
Objetivos
- Construir um objeto tridimensional.
- Descobrir possibilidades na escultura.
- Produzir formas utilizando o empapelamento.
Conteúdos
- Escultura
- Empapelamento
Ano
Pré-escola.
Tempo estimado
Quatro a cinco aulas de 50 minutos.
Materiais necessários
Sucatas de papel ou plástico variadas; jornal em tiras pequenas, cola branca, água, bacias médias, fita crepe, cola quente (opcional para uso exclusivo do professor), tinta guache, pincéis variados.
Materiais opcionais: retalhos de papéis, tecidos e canetas coloridas.
- Construir um objeto tridimensional.
- Descobrir possibilidades na escultura.
- Produzir formas utilizando o empapelamento.
Conteúdos
- Escultura
- Empapelamento
Ano
Pré-escola.
Tempo estimado
Quatro a cinco aulas de 50 minutos.
Materiais necessários
Sucatas de papel ou plástico variadas; jornal em tiras pequenas, cola branca, água, bacias médias, fita crepe, cola quente (opcional para uso exclusivo do professor), tinta guache, pincéis variados.
Materiais opcionais: retalhos de papéis, tecidos e canetas coloridas.
Flexibilização
Para crianças com deficiência física (nos membros superiores)
O trabalho em duplas ajuda muito a criança com deficiência física nos membros superiores, mas fique atento para que o colega não faça os desenhos por ela. Disponha materiais de desenho em lugares acessíveis para a criança. Os papéis em pranchetas, para dar firmeza, e os lápis envoltos em espuma, para que a criança consiga segurá-los. Durante a montagem do projeto, estimule a criança a ajudar no empapelamento, mesmo que ela não consiga executar algumas ações de coordenação mais fina, como manipular a cola quente. Nesta etapa, você deve ajudar as crianças para evitar acidentes. Se necessário amplie o tamanho do objeto construído (para facilitar a manipulação) e o tempo de realização da atividade.
Desenvolvimento
Conte ao grupo qual será a proposta das próximas aulas. Apresente os materiais que serão utilizados inicialmente: sucatas variadas e fita crepe. Separe os alunos em duplas, para que trabalhem juntos planejando e executando todas as etapas da construção. A cada finalização de uma etapa realize uma nova roda de procedimento, apresentando a próxima etapa.
1ª etapa
Entregue papel e lápis para que os alunos, em duplas de trabalho, façam o planejamento em desenho do que irão construir. Quando todos terminarem, abra uma grande roda com os desenhos no centro para que cada dupla possa contar aos colegas seu projeto.
2ª etapa
Ofereça as diferentes sucatas em uma bancada e chame a atenção dos alunos para as características das sucatas, de forma que cada dupla perceba a relação entre o projeto e os objetos que pode escolher para concretizar a ideia. Solicite que os alunos, com o projeto em mãos, separem o que irão utilizar para a construção. Cada dupla pode ter um rolo de fita crepe e o professor pode montar um lugar "seguro" com a pistola de cola quente caso alguém necessite de um auxílio mais pontual.
3ª etapa
Coloque as produções da atividade anterior nas mesas da oficina ou sala de aula. Prepare tiras de jornal e uma bacia média contendo cola branca misturada com água em iguais proporções Em roda, apresente o procedimento de empapelar - mergulhar uma tira de jornal na mistura de cola com água e aplicar cuidadosamente sobre o objeto de sucata. Chame a atenção dos alunos para a aplicação do jornal molhado: a tira deve aderir à forma construída. Quando terminarem de empapelar os trabalhos, coloque -os sobre um plástico estendido no chão para que sequem até a próxima aula.
4ª etapa
Ofereça tinta guache para que os alunos pintem os trabalhos realizados. Essa etapa pode ser dividida em dus aulas, em cada uma os alunos podem pintar uma face do trabalho.
5ª etapa (opcional)
Ofereça retalhos de papéis, tecidos e canetas coloridas para que os alunos realizem detalhes e grafismos sobre a pintura.
Finalização
Monte uma exposição com os trabalhos prontos. Ao lado dos trabalhos você pode expôr os projetos em desenho e as fotos de todo o processo realizado pelos alunos.
Avaliação
Acompanhe as duplas ao londo de todo o processo: o trabalho e a organização de cada dupla. Na etapa de colagem das sucatas, reforce a importância delas ficarem firmes. Observe como estão empapelando a construção, de forma a não "ocultar" a forma inicial. Faça uma apreciação com os alunos dos resultados obtidos, chame a atenção do grupo para as formas dos trabalhos, os temas escolhidos pelas duplas e o acabamento final, identificando as diferentes escolhas.
Para crianças com deficiência física (nos membros superiores)
O trabalho em duplas ajuda muito a criança com deficiência física nos membros superiores, mas fique atento para que o colega não faça os desenhos por ela. Disponha materiais de desenho em lugares acessíveis para a criança. Os papéis em pranchetas, para dar firmeza, e os lápis envoltos em espuma, para que a criança consiga segurá-los. Durante a montagem do projeto, estimule a criança a ajudar no empapelamento, mesmo que ela não consiga executar algumas ações de coordenação mais fina, como manipular a cola quente. Nesta etapa, você deve ajudar as crianças para evitar acidentes. Se necessário amplie o tamanho do objeto construído (para facilitar a manipulação) e o tempo de realização da atividade.
Desenvolvimento
Conte ao grupo qual será a proposta das próximas aulas. Apresente os materiais que serão utilizados inicialmente: sucatas variadas e fita crepe. Separe os alunos em duplas, para que trabalhem juntos planejando e executando todas as etapas da construção. A cada finalização de uma etapa realize uma nova roda de procedimento, apresentando a próxima etapa.
1ª etapa
Entregue papel e lápis para que os alunos, em duplas de trabalho, façam o planejamento em desenho do que irão construir. Quando todos terminarem, abra uma grande roda com os desenhos no centro para que cada dupla possa contar aos colegas seu projeto.
2ª etapa
Ofereça as diferentes sucatas em uma bancada e chame a atenção dos alunos para as características das sucatas, de forma que cada dupla perceba a relação entre o projeto e os objetos que pode escolher para concretizar a ideia. Solicite que os alunos, com o projeto em mãos, separem o que irão utilizar para a construção. Cada dupla pode ter um rolo de fita crepe e o professor pode montar um lugar "seguro" com a pistola de cola quente caso alguém necessite de um auxílio mais pontual.
3ª etapa
Coloque as produções da atividade anterior nas mesas da oficina ou sala de aula. Prepare tiras de jornal e uma bacia média contendo cola branca misturada com água em iguais proporções Em roda, apresente o procedimento de empapelar - mergulhar uma tira de jornal na mistura de cola com água e aplicar cuidadosamente sobre o objeto de sucata. Chame a atenção dos alunos para a aplicação do jornal molhado: a tira deve aderir à forma construída. Quando terminarem de empapelar os trabalhos, coloque -os sobre um plástico estendido no chão para que sequem até a próxima aula.
4ª etapa
Ofereça tinta guache para que os alunos pintem os trabalhos realizados. Essa etapa pode ser dividida em dus aulas, em cada uma os alunos podem pintar uma face do trabalho.
5ª etapa (opcional)
Ofereça retalhos de papéis, tecidos e canetas coloridas para que os alunos realizem detalhes e grafismos sobre a pintura.
Finalização
Monte uma exposição com os trabalhos prontos. Ao lado dos trabalhos você pode expôr os projetos em desenho e as fotos de todo o processo realizado pelos alunos.
Avaliação
Acompanhe as duplas ao londo de todo o processo: o trabalho e a organização de cada dupla. Na etapa de colagem das sucatas, reforce a importância delas ficarem firmes. Observe como estão empapelando a construção, de forma a não "ocultar" a forma inicial. Faça uma apreciação com os alunos dos resultados obtidos, chame a atenção do grupo para as formas dos trabalhos, os temas escolhidos pelas duplas e o acabamento final, identificando as diferentes escolhas.
Consultoria
Karen Greif Amar
Professora da Escola da Vila, em São Paulo, SP.
Professora da Escola da Vila, em São Paulo, SP.
Criação com desafio
Objetivos
- Desenhar de acordo com diferentes estímulos sensoriais.
- Descobrir possibilidades gráficas.
- Trocar repertório gráfico com os colegas.
- Produzir interferências criativas.
Conteúdos
- Desenho.
- Texturas.
- Grafismos.
Ano
Pré-escola.
Tempo estimado
Quatro a cinco aulas de 50 minutos.
Materiais necessários
Vários sacos opacos com objetos de texturas diferentes (pedras, tecidos, lixas, botões, grãos, folhas etc.); papel sulfite recortado em tamanhos pequenos; cartolina branca cortada em pedaços maiores que os de papel sulfite; pedaços de tecido, lixas, papelão ondulado, papel de seda ou outro material para suporte; molho de chaves; sino de mesa; casca de coco; sachês de chá de diferentes aromas e canetas hidrográficas pretas.
Desenvolvimento
Apresente toda a seqüência para que a garotada conheça o percurso e o destino das produções.
• Atividade 1
Coloque os sacos plásticos com as diferentes texturas sobre uma mesa e peça para que as crianças coloquem a mão dentro e percebam a superfície deles. Depois de cada toque, elas devem desenhar em um pedaço pequeno de sulfite de acordo com a sensação que tiveram. Elas só poderão ver o que tem dentro depois.
• Atividade 2
Ofereça suportes de diferentes cores, tamanhos e texturas. Solicite que todos fechem os olhos e produza estímulos sonoros e olfativos: chacoalhe chaves, toque um sino de mesa, bata na casca do coco e balance os sachês de chá próximo às crianças. A cada ação, peça que abram os olhos e façam um desenho, todos no mesmo suporte.
• Atividade 3
Coloque as produções das atividades anteriores em dois sacos. Cada criança retira um pedaço de papel de dentro deles, escolhe um pedaço de cartolina para colá-lo e desenha com caneta hidrográfica preta com base nele. Esse papel já com a intervenção será o suporte de uma obra maior. Algumas crianças podem realizar um único trabalho enquanto outras, vários. O tempo de envolvimento de cada uma também é traço da marca pessoal. Por isso, as atividades precisam ser flexíveis para atender essas diferenças.
Avaliação
Observe as diferenças de resultados após os estímulos táteis, sonoros e olfativos e identifique a troca de repertório entre o grupo. Faça uma apreciação coletiva do que foi criado nas diferentes situações, identificando o uso de grafismos e texturas. Verifique as transformações nos desenhos realizados em várias situações e, quando julgar necessário, faça intervenções individuais.
- Desenhar de acordo com diferentes estímulos sensoriais.
- Descobrir possibilidades gráficas.
- Trocar repertório gráfico com os colegas.
- Produzir interferências criativas.
Conteúdos
- Desenho.
- Texturas.
- Grafismos.
Ano
Pré-escola.
Tempo estimado
Quatro a cinco aulas de 50 minutos.
Materiais necessários
Vários sacos opacos com objetos de texturas diferentes (pedras, tecidos, lixas, botões, grãos, folhas etc.); papel sulfite recortado em tamanhos pequenos; cartolina branca cortada em pedaços maiores que os de papel sulfite; pedaços de tecido, lixas, papelão ondulado, papel de seda ou outro material para suporte; molho de chaves; sino de mesa; casca de coco; sachês de chá de diferentes aromas e canetas hidrográficas pretas.
Desenvolvimento
Apresente toda a seqüência para que a garotada conheça o percurso e o destino das produções.
• Atividade 1
Coloque os sacos plásticos com as diferentes texturas sobre uma mesa e peça para que as crianças coloquem a mão dentro e percebam a superfície deles. Depois de cada toque, elas devem desenhar em um pedaço pequeno de sulfite de acordo com a sensação que tiveram. Elas só poderão ver o que tem dentro depois.
• Atividade 2
Ofereça suportes de diferentes cores, tamanhos e texturas. Solicite que todos fechem os olhos e produza estímulos sonoros e olfativos: chacoalhe chaves, toque um sino de mesa, bata na casca do coco e balance os sachês de chá próximo às crianças. A cada ação, peça que abram os olhos e façam um desenho, todos no mesmo suporte.
• Atividade 3
Coloque as produções das atividades anteriores em dois sacos. Cada criança retira um pedaço de papel de dentro deles, escolhe um pedaço de cartolina para colá-lo e desenha com caneta hidrográfica preta com base nele. Esse papel já com a intervenção será o suporte de uma obra maior. Algumas crianças podem realizar um único trabalho enquanto outras, vários. O tempo de envolvimento de cada uma também é traço da marca pessoal. Por isso, as atividades precisam ser flexíveis para atender essas diferenças.
Avaliação
Observe as diferenças de resultados após os estímulos táteis, sonoros e olfativos e identifique a troca de repertório entre o grupo. Faça uma apreciação coletiva do que foi criado nas diferentes situações, identificando o uso de grafismos e texturas. Verifique as transformações nos desenhos realizados em várias situações e, quando julgar necessário, faça intervenções individuais.
Roda de conversa
Deficiência
física
Flexibilizações: Espaço - Tempo
Objetivos
- Participar de situações de comunicação oral utilizando o vocabulário pertinente.
- Expor suas ideias com gradativa clareza e autonomia.
- Ouvir as ideias dos outros.
- Ampliar o vocabulário.
Conteúdo
Comunicação oral.
Tempo estimado
Dois meses.
Material necessário
Livros, revistas, imagens e outros materiais necessários ao desenvolvimento dos temas.
Desenvolvimento
1ª etapa
Organize a turma em roda de forma que todos possam se ver e ver você. Ponha uma música ou proponha uma brincadeira que leve à organização em círculo. Avise que todo dia haverá uma roda de conversa e que nela todos vão aprender várias coisas. Antes de iniciar o bate-papo, prepare os assuntos a propor: uma pergunta instigante, uma história conhecida, um problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande opiniões etc. Dê preferência a temas familiares ou assuntos que estejam sendo trabalhados. A necessidade de mediar as situações de conversa diminui à medida que as crianças desenvolvem autonomia. Cuide de quem tem mais dificuldade de se fazer compreender. Traduza para ele o que entendeu que ele disse e peça que confirme a "tradução" feita por você para que o grupo compreenda o que de fato ele quis comunicar. Fique atento ainda aos que falam menos e aos que falam bastante, procurando garantir a oportunidade a todos em diferentes momentos. Ressalte o vocabulário usado e invista na ampliação dele. Lembre-se das situações sociais nas quais usamos a comunicação oral. Dessa forma você evita rodas sem sentido para o grupo.
Flexibilizações: Espaço - Tempo
Objetivos
- Participar de situações de comunicação oral utilizando o vocabulário pertinente.
- Expor suas ideias com gradativa clareza e autonomia.
- Ouvir as ideias dos outros.
- Ampliar o vocabulário.
Conteúdo
Comunicação oral.
Tempo estimado
Dois meses.
Material necessário
Livros, revistas, imagens e outros materiais necessários ao desenvolvimento dos temas.
Desenvolvimento
1ª etapa
Organize a turma em roda de forma que todos possam se ver e ver você. Ponha uma música ou proponha uma brincadeira que leve à organização em círculo. Avise que todo dia haverá uma roda de conversa e que nela todos vão aprender várias coisas. Antes de iniciar o bate-papo, prepare os assuntos a propor: uma pergunta instigante, uma história conhecida, um problema que leve à criação de hipóteses, um assunto que demande opiniões etc. Dê preferência a temas familiares ou assuntos que estejam sendo trabalhados. A necessidade de mediar as situações de conversa diminui à medida que as crianças desenvolvem autonomia. Cuide de quem tem mais dificuldade de se fazer compreender. Traduza para ele o que entendeu que ele disse e peça que confirme a "tradução" feita por você para que o grupo compreenda o que de fato ele quis comunicar. Fique atento ainda aos que falam menos e aos que falam bastante, procurando garantir a oportunidade a todos em diferentes momentos. Ressalte o vocabulário usado e invista na ampliação dele. Lembre-se das situações sociais nas quais usamos a comunicação oral. Dessa forma você evita rodas sem sentido para o grupo.
Flexibilização
de espaço
Organize a roda num local próximo da parede para que quem tem deficiência possa ficar apoiado e participar com as demais. Outra opção é, em alguns dias, organizar a roda em cadeiras. Isso faz com que a condição do cadeirante seja relevada e traz benefícios para todos com a diversidade.
Organize a roda num local próximo da parede para que quem tem deficiência possa ficar apoiado e participar com as demais. Outra opção é, em alguns dias, organizar a roda em cadeiras. Isso faz com que a condição do cadeirante seja relevada e traz benefícios para todos com a diversidade.
Flexibilização
de tempo
Se a criança for retraída e tiver mais dificuldade de se comunicar, convide-a a se colocar mais e dê um tempo maior para que se acostume com a situação.
Se a criança for retraída e tiver mais dificuldade de se comunicar, convide-a a se colocar mais e dê um tempo maior para que se acostume com a situação.
2ª etapa
Formule algumas perguntas sobre aspectos relevantes que precisam ser considerados na hora da conversa: por que é importante fazer silêncio quando alguém fala? O que ocorre se isso não é observado? Precisamos cuidar do tom de voz? E se falamos muito baixinho? O que fazemos quando o amigo falou uma coisa que não entendemos?
3ª etapa
Leve para a roda materiais que favoreçam a conversa e a troca de opiniões, como reproduções de obras de arte, fotos ou outro material em quantidade suficiente para cada trio. Diga, então, que irão conversar em grupinhos para depois participarem da roda. Mostre as reproduções de obras de arte e proponha que falem sobre se gostam ou não, como acham que ela se chama, como o artista a produziu e outras ideias que podem surgir. Depois, é hora de mostrar a imagem aos demais e contar sobre a conversa que tiveram previamente. Passe pelos trios, observando e participando das conversas de forma que se instigue a comunicação entre os pequenos. Depois volte à roda com todos e faça a socialização.
Formule algumas perguntas sobre aspectos relevantes que precisam ser considerados na hora da conversa: por que é importante fazer silêncio quando alguém fala? O que ocorre se isso não é observado? Precisamos cuidar do tom de voz? E se falamos muito baixinho? O que fazemos quando o amigo falou uma coisa que não entendemos?
3ª etapa
Leve para a roda materiais que favoreçam a conversa e a troca de opiniões, como reproduções de obras de arte, fotos ou outro material em quantidade suficiente para cada trio. Diga, então, que irão conversar em grupinhos para depois participarem da roda. Mostre as reproduções de obras de arte e proponha que falem sobre se gostam ou não, como acham que ela se chama, como o artista a produziu e outras ideias que podem surgir. Depois, é hora de mostrar a imagem aos demais e contar sobre a conversa que tiveram previamente. Passe pelos trios, observando e participando das conversas de forma que se instigue a comunicação entre os pequenos. Depois volte à roda com todos e faça a socialização.
Flexibilização
de espaço
Organize a sala de modo que o cadeirante possa se locomover com facilidade ou, se for o caso, organize a dupla ou o trio de que fará parte no próprio local onde ele se senta.
Organize a sala de modo que o cadeirante possa se locomover com facilidade ou, se for o caso, organize a dupla ou o trio de que fará parte no próprio local onde ele se senta.
4ª etapa
Em uma situação de pesquisa com funcionários da escola, por exemplo, divida as crianças de acordo com o que querem descobrir sobre determinado assunto. Ajude-os a transformar curiosidades em perguntas. Avise que terão de aprender a perguntar e sistematize com elas palavras que comumente usamos para elaborar uma pergunta: quem, como, quando, onde etc. Depois, todos socializam o que descobriram numa roda.
Em uma situação de pesquisa com funcionários da escola, por exemplo, divida as crianças de acordo com o que querem descobrir sobre determinado assunto. Ajude-os a transformar curiosidades em perguntas. Avise que terão de aprender a perguntar e sistematize com elas palavras que comumente usamos para elaborar uma pergunta: quem, como, quando, onde etc. Depois, todos socializam o que descobriram numa roda.
Flexibilização
de espaço
Certifique-se de que o caminho a ser percorrido pelo cadeirante até o local de trabalho do entrevistado seja seguro e com rampas.
Certifique-se de que o caminho a ser percorrido pelo cadeirante até o local de trabalho do entrevistado seja seguro e com rampas.
Avaliação
Fique atento às conversas das crianças nos diferentes momentos, enquanto brincam, tomam lanche etc. Observe os saberes que adquiriram relacionados a um fazer (falar, ouvir, esperar a vez, perguntar etc.) e se lançam mão da conversa para resolver conflitos para, assim, planejar as próximas rodas.
Fique atento às conversas das crianças nos diferentes momentos, enquanto brincam, tomam lanche etc. Observe os saberes que adquiriram relacionados a um fazer (falar, ouvir, esperar a vez, perguntar etc.) e se lançam mão da conversa para resolver conflitos para, assim, planejar as próximas rodas.
Consultoria
Karina Rizek
Coordenadora de Projetos da Escola de Educadores, em São Paulo, SP, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10
Coordenadora de Projetos da Escola de Educadores, em São Paulo, SP, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10
Andreza Roseane da Silva Gomes
Professora do Centro Educacional Sesc Ananindeua, em Ananindeua, PA.
Professora do Centro Educacional Sesc Ananindeua, em Ananindeua, PA.
Placas do cotidiano
Objetivos
- Conhecer a função da sinalização no dia a dia.
- Levantar hipóteses, confrontar ideias e buscar informações para interpretar símbolos.
Tempo estimado
Três meses.
Material necessário
Material para registro (lápis, canetinha, giz de cera, tesoura e cola), manuais de trânsito etc.
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a atividade perguntando às crianças sobre as placas e os sinais encontrados em diversos locais. De quais elas se lembram? Onde viram? O que querem dizer? Faça um passeio com elas pela escola com a proposta de observar as sinalizações, pensando sobre o que acham que cada uma quer dizer. Peça que escolham uma para registrar, reproduzindo o desenho e indicando o significado.
2ª etapa
Planeje com a turma um passeio pelo bairro para observar a sinalização. Durante a caminhada, questione os pequenos sobre o significado dos símbolos que encontram. Lembre-se de reservar momentos de paradas para que eles possam fazer registros. Ao voltar para a escola, sugira que os complementem com a ajuda das informações dos colegas e pendure as produções no mural da sala.
3ª etapa
Proponha uma exposição das placas no mural e incentive a organização delas de acordo com o formato e a cor. Explique que essas variáveis são um indicativo da função. Leve material sobre o assunto, com imagens da sinalização com significados e categorização das funções - manuais de trânsito e o site trazem bons exemplos.
4ª etapa
Lance a ideia de a turma criar placas que julguem importantes e necessárias para o bairro e para a escola. Comece levantando regras sugeridas pelas crianças e faça uma distinção entre as ideias divertidas e as de fato funcionais. Sugira que produzam sinalizações para a escola, traçando junto com elas um plano com etapas para a confecção dos sinais. Nesse processo, leve o grupo a conversar com funcionários e outras turmas da escola para colher sugestões de sinalizações úteis ao convívio. Use cartazes para elaborar as placas.
Produto final
Placas de sinalização.
Avaliação
Avalie se as crianças passaram a conhecer um número maior de placas, se sabem seu significado e se evoluíram na compreensão de como elas são feitas, que elementos utilizam e para que servem.
- Conhecer a função da sinalização no dia a dia.
- Levantar hipóteses, confrontar ideias e buscar informações para interpretar símbolos.
Tempo estimado
Três meses.
Material necessário
Material para registro (lápis, canetinha, giz de cera, tesoura e cola), manuais de trânsito etc.
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie a atividade perguntando às crianças sobre as placas e os sinais encontrados em diversos locais. De quais elas se lembram? Onde viram? O que querem dizer? Faça um passeio com elas pela escola com a proposta de observar as sinalizações, pensando sobre o que acham que cada uma quer dizer. Peça que escolham uma para registrar, reproduzindo o desenho e indicando o significado.
2ª etapa
Planeje com a turma um passeio pelo bairro para observar a sinalização. Durante a caminhada, questione os pequenos sobre o significado dos símbolos que encontram. Lembre-se de reservar momentos de paradas para que eles possam fazer registros. Ao voltar para a escola, sugira que os complementem com a ajuda das informações dos colegas e pendure as produções no mural da sala.
3ª etapa
Proponha uma exposição das placas no mural e incentive a organização delas de acordo com o formato e a cor. Explique que essas variáveis são um indicativo da função. Leve material sobre o assunto, com imagens da sinalização com significados e categorização das funções - manuais de trânsito e o site trazem bons exemplos.
4ª etapa
Lance a ideia de a turma criar placas que julguem importantes e necessárias para o bairro e para a escola. Comece levantando regras sugeridas pelas crianças e faça uma distinção entre as ideias divertidas e as de fato funcionais. Sugira que produzam sinalizações para a escola, traçando junto com elas um plano com etapas para a confecção dos sinais. Nesse processo, leve o grupo a conversar com funcionários e outras turmas da escola para colher sugestões de sinalizações úteis ao convívio. Use cartazes para elaborar as placas.
Produto final
Placas de sinalização.
Avaliação
Avalie se as crianças passaram a conhecer um número maior de placas, se sabem seu significado e se evoluíram na compreensão de como elas são feitas, que elementos utilizam e para que servem.
Consultoria:
Karina Rizek
Coordenadora de Projetos da Escola de Educadores e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
Coordenadora de Projetos da Escola de Educadores e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
> Educação Infantil
> Pré-escola - 4 e 5 anos
> Linguagem oral, leitura e escrita
Um bate-papo sem fim
- Compartilhar experiências.
- Desenvolver a habilidade de falar, perguntar, responder, expor idéias, dúvidas, descobertas e inquietações.
- ATENÇÃO: Esta atividade pode ser adaptada para pré-escola.
Conteúdo
Oralidade.
Tempo estimado
Diariamente. A duração varia de acordo com a idade e a experiência do grupo com a atividade.
Organização da sala
Em roda.
Desenvolvimento
- Tenha sempre um livro em mãos ou uma brincadeira planejada para servirem de temas, caso os assuntos não surjam espontaneamente.
- Deixe claro que todos farão um trabalho coletivo e informe os comportamentos esperados.
- Seja qual for o assunto, coloque-se como um interlocutor interessado.
- Permaneça atento às colocações e atribua sentidos e significados a elas.
- Apóie a fala dos menores com questões e intervenções organizadoras do discurso, ajudando no resgate de memória, nas descrições e nos relatos.
- Não tente determinar a ordem em que cada um vai falar. Todos devem ter liberdade para participar em diversos momentos, desde que não sobreponham a fala à do outro.
- As perguntas não devem ser respondidas em coro, pois nesse caso a autonomia e a habilidade de interagir são prejudicadas. Planeje as questões para evitar essa situação.
- Jamais antecipe as respostas para não perder a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do pensamento infantil.
Avaliação
A comunicação se dá de muitas formas ¿ gestos, ações, movimentos, sons e palavras. Muitas vezes, uma única palavra sintetiza um fato ou pensamento. Observe o percurso e as necessidades específicas de cada um e planeje novas atividades e boas intervenções. Estimule a participação dos mais tímidos valorizando os saberes e habilidades deles.
Maria Virgínia Gastaldi
Editora de Educação Infantil da Editora Moderna, em São Paulo.
Daniela Panutti
Orientadora pedagógica do Colégio Vera Cruz, em São Paulo.
Fonte nova escola
Introdução
Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.
Objetivos
- Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos
Conteúdos
Expressividade / Dança
Ano
2 a 6 anos
Tempo estimado
20 a 30 minutos
Material necessário
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som
Espaço
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.
Desenvolvimento da atividade
As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!
1 Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
- O meio da roda é uma piscina!
- O meio da roda é uma grande gelatina!
- O meio da roda é um tapete de grama!
2 Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense).
Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...
Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.
Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...
Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...
Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...
Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...
3 Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela).
4 Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
- com a cabeça
- com a barriga
- com o braço
- com o cotovelo
- com os pés
- com as costas
- com o bumbum
- com as palmas das mãos etc.
5 Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).
Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais.
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.
Avaliação
O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.
Introdução
Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.
Objetivos
- Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos
Conteúdos
Expressividade / Dança
Ano
2 a 6 anos
Tempo estimado
20 a 30 minutos
Material necessário
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som
Espaço
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.
Desenvolvimento da atividade
As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!
1 Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
- O meio da roda é uma piscina!
- O meio da roda é uma grande gelatina!
- O meio da roda é um tapete de grama!
2 Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense).
Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...
Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.
Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...
Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...
Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...
Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...
3 Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela).
4 Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
- com a cabeça
- com a barriga
- com o braço
- com o cotovelo
- com os pés
- com as costas
- com o bumbum
- com as palmas das mãos etc.
5 Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).
Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais.
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.
Avaliação
O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.
PROJETO É DANÇANDO QUE A GENTE APRENDE
Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.
Objetivos
- Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos
Conteúdos
Expressividade / Dança
Ano
2 a 6 anos
Tempo estimado
20 a 30 minutos
Material necessário
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som
Espaço
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.
Desenvolvimento da atividade
As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!
1 Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
- O meio da roda é uma piscina!
- O meio da roda é uma grande gelatina!
- O meio da roda é um tapete de grama!
2 Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense).
Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...
Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.
Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...
Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...
Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...
Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...
3 Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela).
4 Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
- com a cabeça
- com a barriga
- com o braço
- com o cotovelo
- com os pés
- com as costas
- com o bumbum
- com as palmas das mãos etc.
5 Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).
Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais.
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.
Avaliação
O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.
PROJETO É DANÇANDO QUE A GENTE APRENDE
Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.
Objetivos
- Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos
Conteúdos
Expressividade / Dança
Ano
2 a 6 anos
Tempo estimado
20 a 30 minutos
Material necessário
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som
Espaço
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.
Desenvolvimento da atividade
As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!
1 Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou (Palavra Cantada, CD Cantigas de Roda). Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
- O meio da roda é uma piscina!
- O meio da roda é uma grande gelatina!
- O meio da roda é um tapete de grama!
2 Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense).
Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...
Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.
Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...
Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...
Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...
Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...
3 Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela).
4 Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
- com a cabeça
- com a barriga
- com o braço
- com o cotovelo
- com os pés
- com as costas
- com o bumbum
- com as palmas das mãos etc.
5 Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).
Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais.
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.
Avaliação
O recém-publicado documento Orientações Curriculares Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo observa que a avaliação que mais deve interessar o professor não é aquela que compara diferentes crianças, mas a que compara uma criança com ela mesma, dentro de certo período de tempo. Assim, o professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.
Amei o seu blog.Sou professora do 2º ano e moro em São José dos Campos. Parabéns!!!
ResponderExcluiroBG MINHA FLOR, VOLTE SEMPRE E VAMOS TROCAR MIUDOS
ExcluirXERO
Eduardo Aluno de Lic. História da Unopar
ResponderExcluirParabens pela competência.
adorei esse projeto, quero fazer algo parecido no colegio imirim sp, parabéns pelo conteudo postado nesse blog
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