Eu acredito em você...
Frase
bonita escolhida como título, mas pouco usada por pais e professores,
sabem por quê? Já ouvi uma professora dizer assim: Se elogio muito a
criança perde o estímulo e não quer mais se esforçar e a aprendizagem
depende de esforço mental.
Sim,
concordo que a aprendizagem depende de esforço mental, mas não elogiar
ou até mesmo não dizer à criança que você confia e acredita nela é
judiação. Mais do que isto, na minha concepção isto é pura maldade, não
que a professora queira o mal para seu aluno, não é isto, mas, talvez,
nem ela mesma tenha consciência do que faz. Se nós adultos precisamos de
incentivo, de afeto, de carinho e de aceitação quando estamos vivendo
algo a ser superado, por que as crianças, que ainda estão em formação
integral e integrada, não vão precisar? É justamente o contrário, são
nestes momentos que elas precisam de apoio psicológico para poder
avançar no seu conhecimento de mundo.
As crianças precisam ser incentivadas a crescer cada dia mais, a aprender cada dia mais, porém, fica
aqui o alerta para quem está lendo este texto agora. Você também
precisa pensar em seu crescimento pessoal e profissional a cada dia. Ou
já se acomodou e acha que já sabe tudo e não precisa aprender mais nada,
porque não vale a pena? Pense sobre você, que é exemplo para as crianças.
Leo Buscaglia, autor do livro “Amor”, diz que em sua família seus pais, na hora do jantar, perguntavam a cada filho o que eles tinham aprendido de novo naquele dia. Isto
ficou tão marcante em sua mente que, mesmo depois de adulto, quando ele
não tinha consciência do que tinha aprendido naquele dia, ele buscava
no dicionário aprender o significado de uma palavra nova, vejam que
exemplo! Vida é movimento e não estagnação. Não
podemos esperar nada de ninguém, somos nós os responsáveis por nós
mesmos, e para quem tem filhos ou é professor somos responsáveis pela
formação das crianças. Elas
estão ávidas para aprender, pois suas cabeças não possuem preocupações
que nós adultos temos, como pagar contas, lavar roupa, limpar a casa,
fazer comida, etc. Incentive-os e elogie-os para que sempre tenham
vontade de aprender...
site: www,vandaminini.com.br
Atenção, memória e raciocínio infantil
Tanto
a atenção, quanto a memória e o raciocínio precisam ser desenvolvidos
na criança pequena. São os adultos que as ensinam a se manterem atentas.
Ainda quando bebês os pais e professores orientam a atenção delas por meio de palavras.
Na
primeira infância a atenção, a memória, a imaginação e o raciocínio são
involuntários. Vygostky é o autor pelo qual me guio para esta
explicação. Neste sentido a criança precisa de modelos e referências
para orientar seu comportamento que, posteriormente, numa idade mais
avançada, irá se internalizar, mas isto só acontecerá se for
proporcionado às crianças experiências e vivências educativas.
Portanto,
família e instituição de educação infantil são o alicerce das crianças
no sentido de proporcionar estímulos variados para que estas funções
cerebrais sejam desenvolvidas de maneira correta, para que, numa idade
mais avançada, elas possam exercer voluntariamente estes
comportamentos.
Quando
digo que família e escola têm que ser um complemento na educação das
crianças e, mais do que isto, precisam estar em sintonia para que seja
dado o mesmo tipo de educação para os pequenos, me refiro a relevância
que vocês possuem na formação e no desenvolvimento dos alunos e filhos.
Outro fator importantíssimo de alerta é o fato de que babás e
empregadas também precisam ser parceiras do mesmo tipo de educação para
as crianças. Fico imaginando a confusão que pode existir na cabeça de
uma criança sendo estimulada por diferentes pessoas e condutas. Ela não
saberá qual pessoa e o que seguir, por que não existirá um único modelo
e referência. Portanto, pais, fiquem atentos na contratação de
instituições de ensino e de babás e/ou empregadas para seus filhos se
quiserem realmente contribuir para a formação saudável deles.
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