domingo, 26 de agosto de 2012

Eu acredito em você... 

 

Frase bonita escolhida como título, mas pouco usada por pais e professores, sabem por quê? Já ouvi uma professora dizer assim: Se elogio muito a criança perde o estímulo e não quer mais se esforçar e a aprendizagem depende de esforço mental.
 Sim, concordo que a aprendizagem depende de esforço mental, mas não elogiar ou até mesmo não dizer à criança que você confia e acredita nela é judiação. Mais do que isto, na minha concepção isto é pura maldade, não que a professora queira o mal para seu aluno, não é isto, mas, talvez, nem ela mesma tenha consciência do que faz. Se nós adultos precisamos de incentivo, de afeto, de carinho e de aceitação quando estamos vivendo algo a ser superado, por que as crianças, que ainda estão em formação integral e integrada, não vão precisar? É justamente o contrário, são nestes momentos que elas precisam de apoio psicológico para poder avançar no seu conhecimento de mundo.
 As crianças precisam ser incentivadas a crescer cada dia mais, a aprender cada dia mais, porém,  fica aqui o alerta para quem está lendo este texto agora. Você também precisa pensar em seu crescimento pessoal e profissional a cada dia. Ou já se acomodou e acha que já sabe tudo e não precisa aprender mais nada, porque não vale a pena? Pense sobre você, que é  exemplo para as crianças.
Leo Buscaglia, autor do livro “Amor”,  diz que em sua família seus pais, na hora do jantar, perguntavam a cada filho o que eles tinham aprendido de novo naquele dia.  Isto ficou tão marcante em sua mente que, mesmo depois de adulto, quando ele não tinha consciência do que tinha aprendido naquele dia, ele buscava no dicionário aprender o significado de uma palavra nova, vejam que exemplo! Vida é movimento e não estagnação.  Não podemos esperar nada de ninguém, somos nós os responsáveis por nós mesmos, e para quem tem filhos ou é professor somos responsáveis pela formação das crianças.  Elas estão ávidas para aprender, pois suas cabeças não possuem preocupações que nós adultos temos, como pagar contas, lavar roupa, limpar a casa, fazer comida, etc. Incentive-os e elogie-os para que sempre tenham vontade de aprender...
site: www,vandaminini.com.br



Atenção, memória e raciocínio infantil

Tanto a atenção, quanto a memória e o raciocínio precisam ser desenvolvidos na criança pequena. São os adultos que as ensinam a se manterem atentas.  Ainda quando bebês os pais e professores orientam a atenção delas por meio de palavras.
Na primeira infância a atenção, a memória, a imaginação e o raciocínio são involuntários. Vygostky  é o autor pelo qual me guio para esta explicação.  Neste sentido a criança precisa de modelos e referências para orientar seu comportamento que, posteriormente, numa idade mais avançada, irá se internalizar, mas isto só acontecerá se for proporcionado às crianças experiências e vivências educativas.
Portanto, família e instituição de educação infantil são o alicerce das crianças no sentido de proporcionar estímulos variados para que estas funções cerebrais sejam desenvolvidas de maneira correta, para que, numa idade mais avançada,  elas possam exercer voluntariamente estes comportamentos.
Quando digo que família e escola têm que ser um complemento na educação das crianças e, mais do que isto, precisam estar em sintonia para que seja dado o mesmo tipo de educação para os pequenos, me refiro a relevância que vocês possuem na formação e no desenvolvimento dos alunos e filhos. Outro fator importantíssimo de alerta é o fato de que  babás e empregadas também precisam ser parceiras do mesmo tipo de educação para as crianças. Fico imaginando a confusão que pode existir na cabeça de uma criança sendo estimulada por diferentes pessoas e condutas.  Ela não saberá qual pessoa e o que seguir, por que não existirá um único modelo e referência. Portanto, pais, fiquem atentos na contratação de instituições de ensino e de babás e/ou empregadas para seus filhos  se quiserem realmente contribuir para a formação saudável deles.

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