ATIVIDADES SOBRE A CONSCIÊNCIA NEGRA
SUGESTÕES
RODA
DE CONVERSA
CoMo eu me vejo, COMO O
OUTRO ME VE
VENDA NOS OLHOS para
que os alunos possam perceber outro com
o toque pelas suas características físicas, cabelo, tamanho, etc
Depois coloca-los em
roda para conversação e opiniões
trabalho com o corpo,
é preciso dar destaque para as diferenças físicas entre as pessoas e para as
razões da cor da pele, textura do cabelo, do formato do nariz e da boca. Todos
nós temos muitas curiosidades a esse respeito e, na maioria das vezes, as
explicações que nos oferecem são insatisfatórias.
Informações sobre a
melanina (pigmento que dá coloração à pele) podem ser trabalhadas de forma
lúdica, comparando-a a outras formas de pigmentação presentes na natureza, como
cor de folhas, flores e frutos, cor dos animais, além da cor de rios e mares,
do arco-íris.
Jornal apresentar na
roda de conversa
- Estimular o respeito
à diversidade
- Formar cidadãos
preocupados com a coletividade.
Por qual motivo algumas
pessoas são brancas e as outras negras? Todas são merecedoras de respeito? Tais
perguntas devem, sempre, ser respondidas de forma satisfatória
20 de novembro –
Dia Nacional da Consciência Negra
A partir da Lei n° 10.639/2003, o Dia Nacional da Consciência Negra é
incorporado no calendário escolar como dia a ser lembrado, comemorado e
trabalhado em todas as instituições de Educação Básica.
Em 20 de novembro de 1695, foi morto Zumbi, grande liderança negra do Quilombo
dos Palmares. Essa data é ressignificada pelos movimentos negros brasileiros.
De acordo com Oliveira Silveira, para o Grupo Palmares de Porto Alegre, no Rio
Grande do Sul, essa data surge como contestação à comemoração do dia 13 de
maio:
A homenagem a Palmares ocorreu no dia 20 de novembro de 1971, um sábado, à
noite, no Clube Náutico Marcílio Dias, sociedade negra [...] os participantes
do grupo se espalharam no círculo e contaram a história de Palmares e seus
quilombos com base nos estudos feitos defendendo a opção pelo 20 de novembro,
mais significativo e afirmativo na confrontação com o 13 de maio(2003, p. 2).
A data toma o cenário nacional principalmente a partir de 1978, quando surge o
Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial, com ramificações em
diversos estados do País (CARDOSO, 2001). O surgimento do Movimento Negro
Unificado ocorreu em julho de 1978, com um grande protesto contra as
discriminações sofridas por quatro atletas negros do time de voleibol do Clube
Regatas Tietê, proibidos de entrar no clube, e o assassinato do operário negro
Robson Silveira da Luz, torturado até a morte por policiais de Guaianazes/SP.
Para celebrar a qualquer época do ano a consciência negra,
poderão ser organizadas mostras de trabalhos com a temática, apresentações
musicais com utilização de instrumentos confeccionados pelas próprias crianças,
concurso de bonecas negras (MATOS, 2003), leitura de pequenas histórias,
declamação de poesia, entre outras atividades. Importante destacar as
manifestações culturais locais e regionais, tais como congada, congo, jongo,
maracatu, samba de roda, tambor-de-crioula, entre outras tantas. É importante
rememorar o porquê da data e seu significado para a população brasileira em
geral e para a população negra em especial.
Criar histórias com
as crianças e refazer poesias, como a de Vinicius de Moraes, substituindo
escuridão por outros adjetivos.
Pintar varias AS
Borboletas de vinicious de morais
- cnfeccionar varias
tamanhos e pedir p as crianças pintarem e conversarem sobre a nõ coerência das
cores, do preto
Músicas
São diversas as canções populares trabalhadas na Educação Infantil. Muitas
delas tradicionais e com fortes representações negativas e/ou violentas,
reforçadoras da dominação, que depreciam a imagem do negro e de outros. São
exemplos disso, Os Escravos de Jó, Boi
da Cara Preta e outras com versos depreciativos para com a pessoa negra. O
cantor e compositor Rubinho do Vale (MG) fez uma releitura dessas cantigas e as
apresenta numa perspectiva positiva. A professora e escritora Inaldete Pinheiro
(PE) também produz livros que fazem recontos de algumas histórias populares
preconceituosas. Uma delas refere-se ao Boi da Cara Preta, na qual é possível
fazer substituições cantando a música utilizando outras cores para o boi, como
verde, vermelho, amarelão. A criatividade pode ser explorada ao máximo, buscando
substituições que façam sentido cultural para as crianças, cantando essas
canções utilizando-se de outras expressões não preconceituosas.
No final de aula, você pode desenhar um Brasil em cartolina e pedir que os alunos recortem e colem rostos dos mais variados tipos, a diversidade!
Com carinho da Tia Val
AS BORBOLETAS
BRANCAS,
AZUIS, AMARELAS E PRETAS
BRINCAM NA LUZ AS BELAS BORBOLETAS
BORBOLETAS BRANCAS SÃO ALEGRES E FRANCAS
BORBOLETAS AZUIS GOSTAM DE MUITA LUZ
AS AMARELINHAS SÃO TÃO BONITINHAS
E AS PRETAS ENTÃO, OH QUE ESCURIDÃO!
VINICIUS DE MORAES
Menina Bonita do Laço de Fita
Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e
bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com
laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da
áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre
tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto
na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou
bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume,
ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda
fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem
conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto
e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada,
quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e
disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia
estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais,
os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que
procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite,
que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando
desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco,
branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém
que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...
[de Ana Maria Machado
A partir da Lei n° 10.639/2003, o Dia Nacional da Consciência Negra é incorporado no calendário escolar como dia a ser lembrado, comemorado e trabalhado em todas as instituições de Educação Básica.
Em 20 de novembro de 1695, foi morto Zumbi, grande liderança negra do Quilombo dos Palmares. Essa data é ressignificada pelos movimentos negros brasileiros. De acordo com Oliveira Silveira, para o Grupo Palmares de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, essa data surge como contestação à comemoração do dia 13 de maio:
A homenagem a Palmares ocorreu no dia 20 de novembro de 1971, um sábado, à noite, no Clube Náutico Marcílio Dias, sociedade negra [...] os participantes do grupo se espalharam no círculo e contaram a história de Palmares e seus quilombos com base nos estudos feitos defendendo a opção pelo 20 de novembro, mais significativo e afirmativo na confrontação com o 13 de maio(2003, p. 2).
A data toma o cenário nacional principalmente a partir de 1978, quando surge o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial, com ramificações em diversos estados do País (CARDOSO, 2001). O surgimento do Movimento Negro Unificado ocorreu em julho de 1978, com um grande protesto contra as discriminações sofridas por quatro atletas negros do time de voleibol do Clube Regatas Tietê, proibidos de entrar no clube, e o assassinato do operário negro Robson Silveira da Luz, torturado até a morte por policiais de Guaianazes/SP.
São diversas as canções populares trabalhadas na Educação Infantil. Muitas delas tradicionais e com fortes representações negativas e/ou violentas, reforçadoras da dominação, que depreciam a imagem do negro e de outros. São exemplos disso, Os Escravos de Jó, Boi da Cara Preta e outras com versos depreciativos para com a pessoa negra. O cantor e compositor Rubinho do Vale (MG) fez uma releitura dessas cantigas e as apresenta numa perspectiva positiva. A professora e escritora Inaldete Pinheiro (PE) também produz livros que fazem recontos de algumas histórias populares preconceituosas. Uma delas refere-se ao Boi da Cara Preta, na qual é possível fazer substituições cantando a música utilizando outras cores para o boi, como verde, vermelho, amarelão. A criatividade pode ser explorada ao máximo, buscando substituições que façam sentido cultural para as crianças, cantando essas canções utilizando-se de outras expressões não preconceituosas.
AS BORBOLETAS
BRANCAS,
AZUIS, AMARELAS E PRETAS
BRINCAM NA LUZ AS BELAS BORBOLETAS
BORBOLETAS BRANCAS SÃO ALEGRES E FRANCAS
BORBOLETAS AZUIS GOSTAM DE MUITA LUZ
AS AMARELINHAS SÃO TÃO BONITINHAS
E AS PRETAS ENTÃO, OH QUE ESCURIDÃO!
VINICIUS DE MORAES
BRINCAM NA LUZ AS BELAS BORBOLETAS
BORBOLETAS BRANCAS SÃO ALEGRES E FRANCAS
BORBOLETAS AZUIS GOSTAM DE MUITA LUZ
AS AMARELINHAS SÃO TÃO BONITINHAS
E AS PRETAS ENTÃO, OH QUE ESCURIDÃO!
VINICIUS DE MORAES
Menina Bonita do Laço de Fita
Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...
[de Ana Maria Machado
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...
[de Ana Maria Machado
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