terça-feira, 10 de julho de 2012

Estratégias eficientes e eficazes para a sala de aula


O professor precisa antes de mais nada conhecer seus alunos para poder planejar o que fazer durante o período escolar. Todas as estratégias propostas valem a pena ser experimentadas, mas só serão realmente eficazes se adequadas ao grupo que se destinam.
Segundo Sandra Rief  pedagoga com especialização em Educação Especial e recursos de aprendizagem, podemos intervir em vários aspectos:

1)    Na estrutura da aula:
  • Estabelecer uma rotina clara.
  • Definir claramente as regras e expectativas para o grupo.
  • Usar reforços visuais e auditivos para as regras e expectativas.
  • Estabelecer conseqüências razoáveis e realistas, que devem ser compreendidas por todos; aplica-las.
  • Implementar um sistema de controle do comportamento (verbal e escrito) que seja conhecido e compreendidos pelos alunos, pais, professores auxiliares e funcionários da escola.
  • Modelar o comportamento e habilidades sociais que se espera dos alunos.
  • Adotar uma atitude positiva, como elogios e pequenas recompensas para comportamentos adequados.
  • Elogiar determinadas atitudes; alunos com dificuldade de aprendizagem sempre tem sua atenção chamada para o que fazem de errado – especificar o que fazem certo.
  • Usar técnicas de prevenção através de cuidadoso planejamento.
  • Preparar-se e proporcionar uma boa estrutura para mudanças, atividades fora da rotina ou inesperadas.
  • Controlar pela proximidade (sentar perto do professor, professor ficar ao lado da carteira do aluno ).
  • Quando o aluno começar a ficar agitado, frustrado ou incomodativo, redirecionar para uma outra atividade ou situação (levar um recado para fora da sala, organizar os livros na prateleira,  apagar o quadro, etc ) com voz calma e firme.
  • Comunicar-se freqüentemente com os pais.
  • Ignorar transgressões leves que não forem intencionais.
  • Ensinar a turma a ignorar comportamentos inadequados menos sérios e a elogiar e reforçar comportamentos positivos.
2 ) No meio ambiente :
  • Colocar alunos com dificuldades de aprendizagem em lugar adequado
(contato direto com o olhar do professor, longe da janela ou da porta, longe de colegas antagonistas, no meio de colegas tranqüilos e que podem ajudar )
  • Trocar de lugar quando necessário.
  • Retirar dos alunos objetos que distraem (alguns alunos com problemas de aprendizagem precisam manusear alguma coisa para focalizar a atenção; combinar algo que passe o mais desapercebido possível ).
  • Usar musica para relaxar e para momentos de transição.
  • Arrumar a sala de modo a haver bom acesso e boa visibilidade para todos.
  • Circular pela sala freqüentemente; usar a proximidade física para controlar e avisar os alunos ( mão no ombro, contato do olhar, toque na careteira ).
    • Verificar as necessidades específicas dos alunos.
3 ) Na maneira de ensinar :
  • Ter outras opções de atividades para alunos que completam o trabalho mais cedo a fim de evitar problemas que surgem do tédio.
  • Cuidar para não passar um trabalho que o aluno não é capaz de fazer – o primeiro passo para a frustração.
  • Certificar-se que as atividades são estimuladoras e que os alunos compreendem a relevância da lição.
  • Utilizar técnicas eficientes de questionamento.
  • Providenciar oportunidades para movimentação dentro da sala de aula.
  • Providenciar intervalos entre as atividades.
4 ) Variáveis afetivas e individuais :

  • Oferecer apoio incentivo e ajuda pessoal para alunos que tem dificuldades de comportamento.
  • Providenciar assistência individual a alunos com dificuldades.
  • Reconhecer e avaliar os pensamentos e sentimentos dos alunos.
  • Tentar ser o mais compreensivo possível.
  • Conversar com o professor anterior e tentar saber o mais possível sobre o que funciona ou não com determinado aluno.
  • Combinar sinais discretos para chamar a atenção ou lembrar acordos.
  • Ao dar uma punição, faze-lo brevemente, sem sermão, de maneira calma, imediatamente ao comportamento inadequado.
  • Criticar o comportamento, não o aluno.
  • Dar um tempo para o aluno que está ficando agitado ou zangado se acalmar; não é o mesmo que mandar para longe do grupo como punição.
  • Discutir as situações difíceis individualmente, longe dos colegas, de maneira calma e com voz tranqüila
  • Usar o bom humor para difundir uma situação difícil e mostrar apoio ao aluno.
  • Evitar o sermão, o “pegar no pé”, a crítica e o sarcasmo.
  • Não considerar o comportamento inadequado do aluno uma ofensa pessoal.
5 ) Outras :
  • Reunir a turma para praticar estratégias de resolução de problemas.
  • Ensinar habilidades na resolução de conflitos.
  • Ensinar hábitos de cooperação.
  • Usar técnicas de relaxamento.
  • Ensinar técnicas de auto – monitoramento.
  • Usar a mediação cognitiva.
  • Usar o grupo de apoio da escola (orientadora, psicóloga,etc ).

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