Estratégias eficientes e eficazes para a sala de aula
O professor precisa antes de mais nada conhecer seus alunos para poder planejar o que fazer durante o período escolar. Todas as estratégias propostas valem a pena ser experimentadas, mas só serão realmente eficazes se adequadas ao grupo que se destinam.
Segundo Sandra Rief pedagoga com especialização em Educação Especial e recursos de aprendizagem, podemos intervir em vários aspectos:
1) Na estrutura da aula:
- Estabelecer uma rotina clara.
- Definir claramente as regras e expectativas para o grupo.
- Usar reforços visuais e auditivos para as regras e expectativas.
- Estabelecer conseqüências razoáveis e realistas, que devem ser compreendidas por todos; aplica-las.
- Implementar um sistema de controle do comportamento (verbal e escrito) que seja conhecido e compreendidos pelos alunos, pais, professores auxiliares e funcionários da escola.
- Modelar o comportamento e habilidades sociais que se espera dos alunos.
- Adotar uma atitude positiva, como elogios e pequenas recompensas para comportamentos adequados.
- Elogiar determinadas atitudes; alunos com dificuldade de aprendizagem sempre tem sua atenção chamada para o que fazem de errado – especificar o que fazem certo.
- Usar técnicas de prevenção através de cuidadoso planejamento.
- Preparar-se e proporcionar uma boa estrutura para mudanças, atividades fora da rotina ou inesperadas.
- Controlar pela proximidade (sentar perto do professor, professor ficar ao lado da carteira do aluno ).
- Quando o aluno começar a ficar agitado, frustrado ou incomodativo, redirecionar para uma outra atividade ou situação (levar um recado para fora da sala, organizar os livros na prateleira, apagar o quadro, etc ) com voz calma e firme.
- Comunicar-se freqüentemente com os pais.
- Ignorar transgressões leves que não forem intencionais.
- Ensinar a turma a ignorar comportamentos inadequados menos sérios e a elogiar e reforçar comportamentos positivos.
- Colocar alunos com dificuldades de aprendizagem em lugar adequado
- Trocar de lugar quando necessário.
- Retirar dos alunos objetos que distraem (alguns alunos com problemas de aprendizagem precisam manusear alguma coisa para focalizar a atenção; combinar algo que passe o mais desapercebido possível ).
- Usar musica para relaxar e para momentos de transição.
- Arrumar a sala de modo a haver bom acesso e boa visibilidade para todos.
- Circular pela sala freqüentemente; usar a proximidade física para
controlar e avisar os alunos ( mão no ombro, contato do olhar, toque na
careteira ).
- Verificar as necessidades específicas dos alunos.
- Ter outras opções de atividades para alunos que completam o trabalho mais cedo a fim de evitar problemas que surgem do tédio.
- Cuidar para não passar um trabalho que o aluno não é capaz de fazer – o primeiro passo para a frustração.
- Certificar-se que as atividades são estimuladoras e que os alunos compreendem a relevância da lição.
- Utilizar técnicas eficientes de questionamento.
- Providenciar oportunidades para movimentação dentro da sala de aula.
- Providenciar intervalos entre as atividades.
- Oferecer apoio incentivo e ajuda pessoal para alunos que tem dificuldades de comportamento.
- Providenciar assistência individual a alunos com dificuldades.
- Reconhecer e avaliar os pensamentos e sentimentos dos alunos.
- Tentar ser o mais compreensivo possível.
- Conversar com o professor anterior e tentar saber o mais possível sobre o que funciona ou não com determinado aluno.
- Combinar sinais discretos para chamar a atenção ou lembrar acordos.
- Ao dar uma punição, faze-lo brevemente, sem sermão, de maneira calma, imediatamente ao comportamento inadequado.
- Criticar o comportamento, não o aluno.
- Dar um tempo para o aluno que está ficando agitado ou zangado se acalmar; não é o mesmo que mandar para longe do grupo como punição.
- Discutir as situações difíceis individualmente, longe dos colegas, de maneira calma e com voz tranqüila
- Usar o bom humor para difundir uma situação difícil e mostrar apoio ao aluno.
- Evitar o sermão, o “pegar no pé”, a crítica e o sarcasmo.
- Não considerar o comportamento inadequado do aluno uma ofensa pessoal.
- Reunir a turma para praticar estratégias de resolução de problemas.
- Ensinar habilidades na resolução de conflitos.
- Ensinar hábitos de cooperação.
- Usar técnicas de relaxamento.
- Ensinar técnicas de auto – monitoramento.
- Usar a mediação cognitiva.
- Usar o grupo de apoio da escola (orientadora, psicóloga,etc ).
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